UNDB

EXCETO O CURSO DE DIREITO

Telefone: (98) 1009-7070

Emprego formal encolhe no Brasil pelo terceiro ano seguido

O mercado de trabalho brasileiro encolheu pelo terceiro ano seguido, com o fechamento de 20.832 postos de trabalho com certeira assinada ao longo de 2017. Desde de 2015, quando as demissões passaram a superar as contratações, a economia brasileira perdeu 2,87 milhões de empregos formais. Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira 26 pelo Ministério do Trabalho.

O saldo negativo do ano passado é a diferença entre as contratações o número de contratações, 14.635.899, e as demissões, 14.656.731. Mesmo assim, o resultado do ano passado foi o melhor em três anos, desde 2014, quando o saldo entre postos de trabalho abertos e fechados foi positivo em 420,69 mil.

Com o corte de vagas em 2017, o Brasil fechou o ano com um estoque de 38,29 milhões de empregos formais existentes. Esse é o estoque mais baixo desde o final de 2011, quando 38,25 milhões de pessoas ocupavam empregos com carteira assinada no país. Ao final de 2016, o Brasil tinha 38,32 milhões de pessoas trabalhando com carteira assinada.

Para o Ministério do Trabalho, no entanto o resultado de 2017 significa estabilidade do emprego no país. “É um resultado que veio dentro das expectativas. Todas as estimativas de mercado apontavam para algo próximo da estabilidade no emprego”, avaliou o coordenador-geral de Estatística do ministério, Mário Magalhães.

Apenas no mês de dezembro houve o fechamento de 328.539 vagas, resultado de 910.586 admissões e 1.239.125 desligamentos.

Fonte: www.vermelho.org.br

Não existem coincidências; quando é feito de caso pensado

O circo político-midiático no Brasil está despido de pudores. Os descaramentos nas ações estão cada vez mais evidentes. Não existe mais a necessidade de “abafar o caso”, termo popularmente utilizado, quando querem manter ocultas algumas atitudes. O país vive um momento podre e crítico dentro das suas esferas institucionais. O Brasil está à mercê dos desmandos produzidos por aqueles que perderam o medo de tornar público os seus atos mais insanos.

Por uma desgraçada “coincidência” milimetricamente produzida, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ontem, 24, dia em que Lula foi condenado em um processo sem provas, que o Supremo Tribunal Federal (STF) arquive o inquérito aberto na Corte para investigar o senador José Serra (PSDB-SP) pelo suposto crime eleitoral de caixa 2.

Na manifestação, a procuradora entendeu que o caso prescreveu, e o Senador não pode ser mais punido.

A investigação teve início em 2017, durante a gestão do procurador Rodrigo Janot, a partir de um dos depoimentos de delação premiada do empresário Joesley Batista, do grupo J&F. Ele afirmou ter “acertado pessoalmente com Serra “uma contribuição de R$ 20 milhões para a campanha presidencial de 2010, dos quais R$ 13 milhões foram repassados como doação oficial e cerca de R$ 7 milhões, via caixa 2, por meio de notas fiscais fraudulentas.

Na manifestação, a procuradora destacou que Serra tem mais de 70 anos e, neste caso, a legislação penal prevê que o tempo de prescrição cai pela metade. Dessa forma, a pretensão punitiva prescreveu em 2016. “Ou seja, desde o requerimento de abertura de inquérito, o fato estava prescrito. Por evidente, não há como prosseguir com a investigação. Ante o exposto, manifesto-me pelo arquivamento do presente inquérito.”

A decisão sobre o arquivamento será tomada pela ministra Rosa Weber, relatora do inquérito no Supremo. Em agosto do ano passado, após a abertura do inquérito, por meio de sua assessoria, Serra afirmou que não houve irregularidades financeiras em sua campanha.

O “circo de horrores” continuará, e serão grandes as chances de acolhimento ao pedido da PGR. As engrenagens do Golpe continuam em curso. A máquina não parou e nem vai parar.

“É necessário que a classe trabalhadora venha a unificar a luta pela retomada da soberania nacional. O povo é soberano e precisa ser respeitado. Não iremos aceitar esses desmandos. Iremos lutar para garantir todos os direitos que foram roubados por esse governo golpista que não nos representa”, afirmou Raimundo Pereira, presidente do Sindsep/MA.