CUT/MA realiza panfletagem em feiras de São Luís no Dia do Trabalhador e da Trabalhadora

A CUT/MA realizará no 1º de Maio, Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, em São Luís, uma grande panfletagem nas feiras do João Paulo e Liberdade, lugares que possuem um grande fluxo de pessoas.

A ideia é provocar a discussão sobre a real situação dos trabalhadores(as) provocada pela política desenvolvida pelo Governo Federal, que vem trazendo sérios danos para a economia, inclusive, com o aumento expressivo da inflação e diminuição do poder de compra dos brasileiros.

A celebração do Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora, volta às ruas de todo o país em 2022, após dois anos de eventos online em virtude do isolamento social para conter o avanço da pandemia da covid-19, com o tema “Emprego, Direitos, Democracia e Vida”. A celebração do 1º de Maio está sendo organizada pela CUT, Força Sindical, CTB, UGT, NCST, Intersindical – Central da Classe Trabalhadora, e Pública.

Com informações repassadas pela CUT/MA e CUT Nacional.

 

Sindsep/MA participa de atividades em Brasília

O Sindsep/MA através do diretor da Secretaria de Assuntos Jurídicos e Institucionais, José Figueiredo, que também é membro da Secretaria de Finanças da Condsef, está em Brasília para compor uma agenda com várias atividades em prol dos servidores públicos federais, que vem reunindo trabalhadores de todas as partes do Brasil.

Ontem e hoje, 27, houveram manifestações em frente ao prédio do Ministério da Economia.

No dia de ontem, 26, os servidores tiveram uma pauta com o deputado federal Mauro Nazif, autor da PEC 101/19, que tem como finalidade a concessão de Plano de Saúde para os servidores da ex-Sucam contaminados por manuseio de inseticidas como Dicloro-Difenil-Tricloroetano (DDT) no exercício de suas atividades profissionais.

Na oportunidade o Deputado falou sobre a necessidade do fortalecimento dos sindicatos e da Condsef como entidades representativas dos trabalhadores.

Segundo ele, é através da luta e engajamento dessas entidades que as pautas dos trabalhadores conseguem protagonismo. Ainda segundo suas palavras, os sindicatos e a Condsef estão tendo papéis importantes na discussão e futura aprovação da PEC 101/19.

Servidores preparam Jornada de Lutas

Até a próxima sexta-feira, 29, a Condsef/Fenadsef estará realizando atividades em todo o Brasil para ratificar a Jornada de Lutas, reforçando assim, mobilizações em torno da luta por uma reposição salarial emergencial para servidores públicos federais.

A participação de todos é fundamental para cobrar do governo a abertura de um canal efetivo de negociações com representantes da categoria. Na quinta, 28, uma caravana com servidores de outros estados chegará a Brasília para reforçar as atividades da Jornada de Lutas.

Frente a idas e vindas e diferentes declarações, o fato é que o governo não apresenta nada de concreto para o funcionalismo. Avanços nesse cenário só serão possíveis se a categoria ampliar seu processo de mobilização.

As entidades representativas dos servidores públicos entendem que só não terá reposição salarial se Bolsonaro não quiser. Na Lei Orçamentária, foram destinados R$ 37,6 bilhões para emendas parlamentares, dos quais R$ 16,5 bilhões são do “orçamento secreto”, além de R$ 2 trilhões para pagar os juros da dívida pública.

Não é mais possível suportar a falta de diálogo, conviver com o aumento da inflação, a falta de investimentos no setor público, o congelamento e o arrocho salarial imposto por esse governo. Em ano eleitoral não podemos nos deixar levar por mentiras e muito menos por promessas, ao invés daquilo que nos é de direito. Seguiremos firmes e em luta até sermos atendidos.

Com movimentos de mobilização e greves já em curso, o governo vem usando a mídia como intermediária no diálogo com o funcionalismo, já que insiste em não negociar com a categoria. O Fonasefe protocolou mais um pedido de audiência junto ao Ministério da Economia, na próxima quinta, 28. É visível que a maioria segue insatisfeita com a última proposta ventilada de 5% linear.

A maioria dos servidores federais está com salários congelados há mais de cinco anos e acumulam perdas salariais superiores a 40%. Só no ano passado a inflação superou os dois dígitos e nos três primeiros meses desse ano bateu novos recordes. Em março a alta dos preços foi a maior para o mês desde o início do Plano Real.

Com informações repassadas pela Condsef.