Proposta de ACT apresentado pela empresa frustra trabalhadores

Após meses de negociação e espera os empregados da EBSERH receberam com frustração a proposta que a empresa apresentou para as cláusulas econômicas do ACT 2018/2019. Além de apresentar na proposta o percentual de apenas 60%do INPC – o que não repõe sequer as perdas inflacionárias no período – ainda tiveram a ousadia de condicionar a proposta à retirada do processo do ACT 2017/2018 que ainda aguarda decisão no Tribunal superior do trabalho(TST) em troca de pagamento de 100% do INPC para o período, sendo que seria retroativo apenas aos dois primeiros meses desse ano.

Essa é uma situação difícil para os trabalhadores que vivem a incerteza de não poder planejar seu orçamento familiar em função de terem seus salários defasados, e pior ainda por estarem sem perspectivas de terem essa situação resolvida a curto prazo por exclusiva má vontade do governo.

A reunião aconteceu na sede da EBESERH e contou com a representação dos trabalhadores; Valter Cezar Dias Figueiredo, Edilson Muniz, Jussara Grifo, José Alves de Souza Filho (CONDSEF /FENADSEF); André Caetano e Dejanos Melo de Oliveira (FNE), além de representantes eleitos pelos empregados na BASE nos diversos hospitais universitários do país juntamente com os representantes da Empresa; Mara Annumciato (Coordenadora de Desenvolvimento de Pessoas), Roseane do Nascimento Lima Santos (Chefe do SERET) e Eliene Bonfim Iglesias (Assistente Administrativo – SERET).

Os sindicatos agora irão convocar assembleias por local de trabalho para discutir e deliberar sobre o conteúdo das propostas até o dia 25 para definir posição em plenária nacional dia 26 de maio.

A Condsef/Fenadsef orienta que a discussão nas bases reafirme posição dos empregados de que os ACT´s devem ser negociados sem a vinculação que a empresa está impondo. Um indicativo de paralisação para o dia 5 de junho também será debatido nas assembleias. Os empregados também não devem abrir mão da proposta de dissídio que aguarda julgamento no TST.

Essa proposta da empresa é frustrante e desrespeitosa  para os empregados e certamente não será aprovado pela Base nas assembleias por local de trabalho” disse Valter Cezar Figueiredo, diretor da Condsef /Fenadsef e diretor de Comunicação do Sindsep/MA.