O Sindsep/MA repudia veementemente todo e qualquer ato de violência social, principalmente no que tange a covarde agressão racial, que tanto empobrece a população brasileira.
Na última semana de outubro, a atleta maranhense de handebol, Gilvana Mendes Nogueira, 20, foi verbalmente agredida quando participava da Liga Nacional de Handebol do Brasil, em Blumenau.
Em pleno século XXI, com toda a tecnologia da informação disponível, às portas de comemorarmos 130 anos da abolição da escravatura, com todas as particularidades de um mundo, que se diz moderno, não é admissível, que comportamentos tão abomináveis façam parte do nosso cotidiano.
O Brasil não pode permitir que atos bárbaros possam parecer “normais”. Não existe mais espaço para a barbárie, muito embora, uma parte da sociedade brasileira tenha assumido o seu lado fascista.
Essa onda violenta que se avizinha no país, é em muito, corroborada pela situação política, que levou à presidência da República um candidato que representa a extrema direita. Uma pessoa, que em seus discursos, não tem vergonha de esconder o seu fascismo.
Não iremos, enquanto entidade que luta por uma sociedade mais justa, aceitar que atos como esse, possam permear o nosso cotidiano.
Lutamos por um país mais justo, e por isso mesmo, entendemos que o esporte tem papel fundamental neste processo, por isso, mantemos parceria com a escola Barbosa de Godóis, onde a atleta deu os seus primeiros passos no esporte e para a vida.
O Sindsep/MA está solidário à Gilvana Mendes Nogueira, na certeza que a Justiça será feita, e o culpado, possa responder pelos seus atos discriminatórios.