O Sindsep/MA através dos diretores Valter Cezar Dias Figueiredo (Secretaria de Comunicação) e Manoel Célio Monteiro Filho (Secretaria de Administração, Patrimônio e Finanças) esteve participando ontem, 08, da reunião do Conselho de Deliberativo de Entidades (CDE) da Condsef/Fenadsef, que teve como pauta os seguintes pontos: Reforma da Previdência, privatização, extinção de órgãos públicos e criação de agências de caráter privado, demissão de servidores, fim da estabilidade, redução de ministérios.
Se o cenário para o serviço público e para o servidor já está difícil no governo ilegítimo de Michel Temer, tende a piorar com o presidente eleito, Jair Bolsonaro, que toma posse em janeiro próximo. Bolsonaro já declarou inúmeras vezes que vai implantar uma reforma administrativa, com corte gastos, privatizações e até demissões. Já deu sinais também que irá extinguir os ministérios da Cultura e do Trabalho, além de ter anunciado a fusão das pastas da Agricultura com Meio Ambiente. Quanto à reforma da Previdência, a equipe do novo presidente quer aprovar ainda este ano, antes mesmo de assumir o comando do país.
Durante a atividade foi feita uma análise de conjuntura política e a repercussão desse quadro para o serviço público e para o funcionalismo.
Na sequência, os sindicalistas foi discutir e aprovado um calendário de atividades que vai pautar a luta da categoria nos próximos meses. Uma das propostas que deve ser discutida é a realização de uma força tarefa no Congresso Nacional para angariar apoio parlamentar, no sentido de barrar os projetos que prejudicam os servidores e o serviço público.
No Diário desta segunda-feira, 12, será apresentado o calendário de atividades proposto pela Condsef/Fenadsef.
É importante frisar, que desmonte do Estado, inclusive, foi tema de reportagem publicada esta semana pelo Blog do Servidor, do jornal Correio Braziliense. Segundo a reportagem, hoje existem 633.902 mil servidores ativos, dos quais 107 mil estão sob o regime de abono de permanência e outros 201 mil estão prestes a se aposentar.
O texto mostra ainda que esse contingente terá uma redução de 50% nos próximos três anos. A estimativa é de que, até 2021, existam apenas 324,540 servidores federais, caso os postos de trabalho não sejam substituídos via concurso público.
Com informações da Condsef