Novamente os trabalhadores foram às ruas demonstrar toda a sua insatisfação com relação à Reforma da Previdência, contra o combate às privatizações e ao retrocesso do governo Bolsonaro.
A Praça Deodoro, palco de tantos momentos históricos, abrigou mais uma mobilização que trazia em suas bandeiras a luta pela manutenção dos direitos adquiridos e a resistência contra a política nefasta que vem sendo imposta aos trabalhadores.
A participação do público foi satisfatória, mesmo sendo observado pelos líderes da mobilização, que o público poderia ter sido bem mais expressivo, haja vista que toda a sociedade brasileira vem sofrendo com as trapalhadas propiciadas por todo esse desgoverno que está comandando o Brasil.
O Sindsep/MA esteva presente com um número expressivo de diretores, que também levaram a bandeira de lutas dos servidores federais, que diariamente estão no alvo do projeto maléfico do atual Governo Federal.
Enquanto os trabalhadores protestavam o Governo Federal mantinha a sua política de ataque à categoria
Na mesma hora em que milhares de trabalhadores protestavam em atos pelo Brasil contra a reforma da Previdência, o presidente Jair Bolsonaro estava na Câmara dos Deputados entregando a proposta que ataca direitos de aposentadoria dos brasileiros.
O objetivo do governo é atuar para que a proposta seja aprovada até maio. Eles têm pressa. Alegando que essa reforma seria a única solução para devolver fôlego ao País, mergulhado em crises, o governo quer convencer os brasileiros a aceitar “sacrifícios” que devem ser impostos a população.
Para a Condsef/Fenadsef essa alegação é cortina de fumaça para que minorias continuem a lucrar nesse País enquanto o pato, como sempre, será pago pela classe trabalhadora.
Os brasileiros precisam reagir urgentemente, pois só uma forte mobilização poderá ser capaz de barrar mais esse grave ataque a direitos. Enquanto distraem a população com informações de um déficit questionável, o governo usa também servidores públicos para justificar um suposto ataque a privilégios.
O que não explicam é que no fundo, as mudanças propostas não devem sequer atingir a maioria dos federais do Executivo que nem chegam a receber de salário o valor hoje estabelecido como teto do INSS (R$ 5.839,45).
Com informações repassadas pela Condsef.