O governo Bolsonaro usa todas as armas para tentar aprovar a “deforma” da previdência que irá privar a maioria dos trabalhadores do direito a aposentadoria. Além de liberar mais de um bilhão de reais em emendas para os parlamentares, o governo editou uma medida provisória (MP 873) para dificultar o desconto das contribuições mensais dos sindicalizados, com isso Bolsonaro tenta inviabilizar o funcionamento dos sindicatos para impedir as entidades de lutarem contra a “deforma” da previdência através do estrangulamento financeiro.
Os sindicatos ameaçados pela Medida Provisória estão em plena campanha na linha de frente contra a reforma da Previdência que o governo Bolsonaro prometeu ao sistema financeiro e tem pressa em aprovar para acabar de vez com o tripé social de nosso sistema previdenciário.
Como a MP 873 fere o principio constitucional de liberdade e autonomia sindical, todos os sindicatos filiados a Condsef já entraram na Justiça para garantir a continuidade dos repasses conforme autorização prévia dos filiados. A Justiça Federal já tem garantido a continuação dos repasses através de liminares em favor dos sindicatos.
Além das medidas jurídicas para garantir o funcionamento dos sindicatos uma comissão de diretores do Sindsep/MA está em Brasília reunindo com deputados e senadores da bancada maranhense para organizar a luta para derrotar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019 da reforma da previdência no Congresso Nacional.
O presidente do Sindsep Raimundo Pereira, os diretores Manoel Cecílio, João Carlos Martins e o secretário Geral da Condsef, Sergio Ronaldo participaram de encontro com o deputado federal Zé Carlos e com a senadora Eliziane Gama para construir uma agenda de luta contra a reforma da previdência.
“Sabemos que o a intenção do governo com essa medida provisória e engessar os sindicatos e tentar desmobilizar a luta contra a reforma da previdência. Mas os trabalhadores estão conscientes da importância de suas entidades representativas e nós vamos ganhar essa disputa também no Congresso Nacional” disse Raimundo Pereira.