Plenária Nacional da Condsef realizada em Brasília no último sábado reuniu servidores públicos de todos os estados para tratar da pauta dos servidores para a campanha salarial 2019/2020 da categoria e discutir as estratégias para barrar a reforma da previdência de Bolsonaro/Guedes.
A Plenária acontece em um momento complicado para o setor público, uma vez que o governo federal resolveu apontar os serviços e servidores públicos como os vilões e maiores responsáveis pela crise que assola o país.
A direção da Condsef/Fenadsef e os sindicatos filiados estão muito preocupados com a agenda do governo federal em relação aos servidores e serviços públicos e articula a participação maciça dos servidores públicos na greve geral do dia 14 de junho naquela que se projeta como a maior paralisação de todos os tempos, juntando trabalhadores, estudante e movimentos sociais contra os cortes na educação e contra a reforma da previdência.
”Até agora todas as medidas tomadas pelo governo Bolsonaro foram contra os trabalhadores e contra os serviços públicos. Nós não podemos e não iremos ficar parados. Vamos todos ocupar as ruas dia 14 de junho e mostrar que os trabalhadores não aceitarão continuar a pagar essa conta sozinho como vem fazendo nesses últimos anos”, disse Raimundo pereira, presidente do Sindsep/MA.
O Sindsep/MA foi representado na plenária pelo presidente Raimundo Pereira, os diretores Francisco José Farias Diniz, Valter Cezar Figueiredo, José Alfredo Torres , Kariane Cristine Barbosa Aires, Ilana Chagas Maciel, e a servidora do Ministério da Saúde, Rosimary Anunciação.
Outro ponto debatido na plenária foi a situação dos trabalhadores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH que até agora não conseguiram avançar nas negociações de seu Acordo Coletivo de Trabalho-ACT 2019/2020. Mesmo após várias tentativas de acordo, o governo além de não discutir as reivindicações atuais ainda est[á ameaçando retirar direitos adquiridos. Após ouvir os delegados da EBSERH e discutir a pauta da categoria, foi aprovado na Plenária a participação de todos na greve geral do dia 14 de junho e o início da Greve dos trabalhadores da EBSERH por tempo indeterminado a partir do dia 18 de junho.
“Nós não aceitaremos a retirada de direitos e daremos todo apoio aos empregados da EBSERH em mais essa luta pela preservação dos direitos conquistados. Vamos ocupar as ruas contra a reforma da previdência e o corte de gastos na educação na greve geral dia 14 de junho e vamos parar os hospitais universitários a partir do dia 18 de junho em defesa dos direitos dos trabalhadores”, disse Sergio Ronaldo, secretário geral da Condsef/Fenadsef.