As mulheres trabalhadoras rurais do campo, da floresta e das águas mostram sua força e marcham em direção a esplanada dos ministérios contra toda forma de exploração, dominação, violência e em favor de igualdade, autonomia e liberdade para as mulheres.
Contra a postura misógina, racista e machista do presidente Bolsonaro, esse ano a Marcha está reforçada também por movimento das mulheres da cidade.
“Esse é um desafio para todas as mulheres, do campo das cidades. Não podemos aceitar que um presidente de plantão destrua avanços conseguidos por décadas de lutas e sacrifícios de mulheres de todo o mundo”, disse Cleonice Rocha, vice-presidente do Sindsep/MA.
A força da Marcha das Margaridas está na forma de organização que busca descentralizar as ações ´para que todas participem e construam a mobilização a partir do lema “Margaridas na Luta por um Brasil com Soberania Popular, Democracia, Justiça, Igualdade e Livre de Violência”
Para ampliar a participação de diversos segmentos e faixas etárias, são realizadas reuniões e encontros com diversos grupos de mulheres (jovens, idosas, assalariadas, agricultoras familiares, sem-terra, quilombolas, extrativistas, ribeirinhas, pescadoras, etc.)
Os eixos políticos da Marcha 2019 tocam em pontos nevrálgicos, sob risco no governo Jair Bolsonaro. Tratam da defesa da terra, água e agroecologia; pela proteção e conservação da sociobiodiversidade; por previdência e assistência social pública, universal e solidária; por saúde pública e em defesa do SUS; pelo direito à educação do campo; pela autonomia e liberdade das mulheres sobre seu corpo e sua sexualidade; por uma vida livre de todas as formas de violência; por democracia com igualdade e fortalecimento da participação política das mulheres.
O Sindsep/MA como de hábito, também está representado na Marcha das margaridas 2019.