“Dias de luta, dias de glória” foi o tema escolhido para a exposição organizada no pátio da escola
No mês de dezembro, o Instituto Federal do Maranhão (IFMA), celebrará 30 anos de existência em Imperatriz. Para comemorar a data, o Núcleo de Gestão de Pessoas organizou uma exposição no pátio da escola a fim de relembrar a trajetória dos colaboradores ao longo de três décadas. Intitulada “Dias de luta, dias de glória”, o memorial reúne fotografias e camisetas dos eventos realizados pelos servidores.
A chefe de Recursos Humanos, Joelma Araújo Domingues, explica que a exposição foi idealizada por toda a equipe do departamento de Gestão de Pessoas e o objetivo do memorial é resgatar os momentos compartilhados pelos servidores ao longo desses 30 anos. “Todo ano é tradição promovermos a semana do servidor público com uma temática, e, então, surgiu a ideia dos 30 anos para resgatar a história dos servidores dentro do instituto. Por isso, nós do departamento resolvemos fazer essa exposição fotográfica contando um pouco dessa história, para divulgarmos os eventos que realizamos dos servidores juntamente com as suas famílias. É uma retrospectiva registrada por meio de fotos e foi muito feliz essa ideia, pois os funcionários gostaram muito, se emocionaram inclusive, ao verem as suas histórias sendo contadas na instituição. Esse ano estamos com a temática “dias de luta, dias de glória”, que traz esse embate do servidor público frente a tantas mudanças na sociedade, e nós temos que exercer esse papel primordial que é prestar um serviço de excelência para a comunidade”, enfatizou a chefe do departamento.
O desejo de se tornar funcionário público certamente é o sonho de muitas pessoas. E fazer parte da história de uma instituição federal é motivo de orgulho e gratidão. O ex-aluno, professor e diretor geral do IFMA Saulo Cardoso descreve com alegria o vínculo que possui com o instituto. “Eu fui aluno da instituição e tenho a grata satisfação de hoje estar aqui como professor e exercer a função de diretor geral. Eu jamais imaginava a possibilidade de ter emprego, renda e condições melhores, pois eu era engraxate no mercadinho e quando olhei no Dorgival Pinheiro de Souza aqueles meninos com a farda cinza, eu quis saber o que era, e soube que era uma escola técnica federal. Então isso transformou a minha vida, de muitos alunos e de vários colaboradores. Essa instituição é muito mais que um local de ensino, porque possui também uma função social na nossa região, transformando as vidas das pessoas”, destacou o diretor.
Breve Histórico
O Instituto Federal do Maranhão (IFMA) campus Imperatriz foi criado em 1987 sob a denominação de Unidade de Ensino Descentralizada de Imperatriz – UNEDI. Ele fazia parte da Escola Técnica Federal do Maranhão que, posteriormente, tornou-se Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão (CEFET) e iniciou suas atividades educativas nas dependências da Escola Dorgival Pinheiro de Sousa com apenas 12 professores que ministravam os cursos de Edificações e Eletromecânica, os quais possuem dois anos de duração.
Em 1990, realizou-se o primeiro concurso público para docente das disciplinas das áreas de Ciências Humanas, Construção Civil, Eletroeletrônica e Eletromecânica, bem como para técnicos administrativos para os diferentes setores de atividades, a fim de colocar a escola em pleno funcionamento. Atualmente o campus possui 181 servidores.
A partir da institucionalização dos Institutos Federais, a UNED- Imperatriz transformou-se em Campus Imperatriz e cresceu consideravelmente em número de cursos, pois além dos já existentes passou a ofertar: Construção em Obras Civis, Infraestrutura Escolar e Administração pelo Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica, na Modalidade de Jovens e Adultos (PROEJA); Segurança do Trabalho e Informática nas formas integrada, concomitante e subsequente; Meio Ambiente, nas formas subsequente e concomitante; além de Automação e Química, na forma concomitante. Em nível superior, o campus Imperatriz oferece atualmente: Licenciatura em Física, Bacharelado em Ciências da Computação e Bacharelado em Engenharia Elétrica.
Por Hérika de Almeida (Acadêmica de jornalismo)