O governo Bolsonaro não tem qualquer compromisso com o povo trabalhador do Brasil. Depois de retirar direitos com a reforma trabalhista, impossibilitar a aposentadoria com a reforma da previdência, agora Bolsonaro quer congelar por dois anos os benefícios previdenciários, como aposentadorias, pensões, salário-maternidade, auxílio-doença, salário-família, alegando déficit nas contas públicas.
Não é retirando mais dinheiro dos pobres que o governo irá resolver o problema dos brasileiros que foram empurrados de volta para viver abaixo da linha da pobreza. Bolsonaro precisa entender que só com a taxação das grandes fortunas o governo poderá equilibrar as contas públicas para que o país volte a crescer de forma sustentável e com distribuição de renda entre toda a população.
Para o presidente do Sindsep/MA, Raimundo Pereira, o Brasil não aguenta mais tanta retirada de direitos e que não seria diminuindo o dinheiro de circulação que a economia iria reaquecer. Ainda segundo ele, Bolsonaro não conhece o país que deveria governar.
“Em mais de 500 municípios brasileiros os benefícios previdenciários representam mais de 25% da economia local, portanto o congelamento desses benefícios aumentaria ainda mais o desemprego e a pobreza”, disse Raimundo Pereira.
O movimento sindical continua discutindo e pressionando o Congresso Nacional para a aprovação da taxação de grandes fortunas como pilar para o equilíbrio das contas públicas. “Chega de penalizar os trabalhadores toda vez o capitalismo entra em crise financeira”, reafirmou Raimundo Pereira.