Confira vídeo “verdades e mentiras sobre a reforma Administrativa de Bolsonaro”

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O governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL) enviou ao Congresso Nacional no início deste mês o projeto de reforma Administrativa que prejudica o serviço público e ataca o funcionalismo, como se professores, fiscais do trabalho e do meio ambiente e outras categorias fossem marajás, mas não toca nos privilégios de juízes, militares, deputados, senadores e procuradores, com seus salários milionários e penduricalhos.

Governo trata como marajá servidor que ganha pouco e privilegia quem ganha muito

Os detalhes da proposta não são completamente conhecidos, o que se sabe é  que o governo mantém a perseguição aos servidores, dando a entender que, além de ganharem muito, o país tem concursados demais. Ninguem fala que o governo não está repondo sequer as vagas dos que se aposentaram, morreram ou mudaram de área prejudicando o atendimento à população.

Reconta Aí explica, em vídeo, a verdade sobre a reforma Administrativa proposta pelo governo de Jair Bolsonaro. Confira!

30 de setembro é o Dia Nacional de Luta

Servidores públicos federais farão 30 de setembro grande mobilização no Dia Nacional de Luta. Serão manifestações e atos em todo o Brasil contra a proposta de reforma administrativa de Bolsonaro.

As ações foram estabelecidas a partir das discussões encaminhadas durante a Plenária nacional da Condsef/Fenadsef ocorrida na primeira semana de setembro. Dentre os objetivos principais da mobilização do dia 30 está a necessidade de construir uma greve geral para a categoria.

“Os sindicatos e nossa Confederação estão empenhados na luta contra essa reforma administrativa do Bolsonaro que visa apenas retirar direitos dos trabalhadores e sucatear os serviços públicos, sem mexer nos privilégios – justificativa do governo para a reforma”, disse Raimundo Pereira, presidente do Sindsep/MA.

As medidas contidas na reforma administrativa proposta por Bolsonaro além de diminuir os já muito baixos salários da maioria dos trabalhadores públicos, deixarão a categoria sem estabilidade e sujeita aos desmandos e vontades do gestor de plantão.

Essa justificativa da equipe econômica de que a medida irá atingir apenas os maus servidores é uma falácia, até porque a demissão por mau desempenho já estava prevista na Lei 8.112 de 1990 que dispõe sobre o regime jurídico único dos servidores públicos.

“Na realidade o que eles querem é punir os bons servidores, aqueles que cumprem suas funções de fiscalização, como foi o caso do servidor do IBAMA do Rio de janeiro que aplicou multa por pesca em local proibido no então deputado Bolsonaro e depois quando Bolsonaro foi eleito presidente retirou o cargo do servidor e só não o demitiu por causa da estabilidade prevista na Lei 8.112”, disse Valter Cezar Figueiredo, diretor de Politica Sindical e Formação da Condsef e secretário de Comunicação do Sindsep/MA.

Para combater mais essa agressão aos servidores o Sindsep/MA e respeitando as medidas sanitárias (use máscara) contra a COVID 19 convoca seus filiados a participarem de Ato de desagravo em frente ao Ministério da Economia no dia 30 de setembro e grande carreata dia 4 de outubro com concentração na Praça da Bíblia.