Essa quinta, 28, é marcada pelo o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. Uma luta que tem enfrentado inúmeros desafios, já que uma parte representada no Congresso Nacional, e o atual governo cortaram em mais de 40% os recursos disponíveis a este trabalho ainda indispensável em pleno século 21. Com um déficit de 1,5 mil fiscais, a auditoria fiscal do trabalho resiste às restrições governamentais e persiste em sua jornada. Esta data merece ser utilizada para manifestar, reconhecer e apoiar a luta incansável daqueles e daquelas que estão nesta frente de batalha.
Depois de 132 anos da abolição da escravatura o combate pela abolição definitiva da sujeição de trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes, como a imposição do trabalho forçado, de jornadas exaustivas, da servidão por dívidas e/ou condições degradantes, a fiscalização do trabalho resiste, persiste e continua sua jornada. Mesmo assim, o Brasil está no incômodo pódio dos países com maior número de pessoas trabalhando de forma análoga à escravidão.
Não existem palavras suficientes para descrever a importância do processo de fiscalização. Por isso, é importante utilizar o dia de hoje para refletir sobre os efeitos da destruição do Estado de Bem-Estar Social promovida pelo governo. Sem orçamento, sem um número de fiscais adequado, o combate se torna muito mais difícil. Vamos lutar por um Brasil de todos novamente. Junte-se a nós na defesa dos serviços públicos e pela valorização dos trabalhadores!
Fonte: Condsef