Em meio à maior crise sanitária, econômica e política do país nas últimas décadas, a CUT Maranhão realiza a 16ª Plenária Estadual da Central, no Estado.
O encontro será realizado nos dias 27 e 28 de agosto de forma virtual e será denominado Valter Cezar Figueiredo, em homenagem ao diretor de comunicação do Sindsep/MA e membro da direção da CUT Maranhão, falecido em março, vítima de Covid 19.
Durante os dois dias a pauta: Trabalho, Direitos e Democracia será debatida por 150 delegados representando os sindicatos de todo o Maranhão.
Para Manoel Lages, presidente da CUT Maranhão, o Brasil passa por um momento muito delicado, sob o comando de um presidente instável e que claramente não tem domínio sobre o governo.
“Vivemos tempos difíceis para os trabalhadores e suas famílias. Alta taxa de desemprego, retirada de direitos trabalhistas e graves ameaças à democracia estão gerando incertezas, levando de volta o Brasil ao mapa da fome e precisamos encontrar saídas para essa crise que parece interminável” disse Manoel Lages.
A abertura da Plenária acontecerá às 15 horas e contará com a presença virtual de representantes dos movimentos sociais, partidos progressistas, Federações e Centrais sindicais. Dentre os palestrantes convidados destacamos a presença do presidente da CUT Nacional, Sergio Nobre que participará das discussões à luz da conjuntura atual.
Para o presidente do sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado do Maranhão – Sindsep/MA, Raimundo Pereira essa é uma oportunidade importante para os trabalhadores discutirem a situação atual e buscar saídas para essa grave crise que assola o país sob a visão e necessidade dos trabalhadores.
O Brasil tem de volta a inflação, o maior índice de desemprego dos últimos 20 anos, o sucateamento dos serviços públicos e uma pandemia que continua a matar milhares de brasileiros todos os dias sem que o governo tome as medidas necessárias.
“Então nosso papel nessa Plenária é debater todos esses pontos, apontar os rumos e mobilizar os trabalhadores para pressionar os parlamentares e as Instituições no sentido de revertermos essa situação caótica para os trabalhadores e a sociedade brasileira”, disse Raimundo Pereira.