Sindsep/MA participa de Dia Nacional de Luta
O Sindsep/MA através dos diretores Marcos José Costa Ferreira (Comunicação), José Ribamar Figueiredo Nascimento (Assuntos Jurídicos e Institucionais) e Manoel Cecílio Monteiro Filho (Formação Política); e demais representantes de servidores públicos de todo o Brasil realizaram na manhã desta terça-feira, 14, movimentações no aeroporto de Brasília, como forma de pressionar os deputados a não aprovarem a PEC 32, e em seguida se concentraram no Espaço do Servidor, na Esplanada dos Ministérios e de lá, seguiram para a Câmara dos Deputados.
As entidades representativas dos servidores querem mostrar para a população que, se a PEC 32, que será analisada pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados hoje, 14, amanhã 15 e 16, for aprovada, todos terão prejuízos, os servidores e o serviço prestado à população.
Para o Secretário-Geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Sérgio Ronaldo da Silva, o momento é crucial. Ele explica que a pressão tem surtido efeito e parlamentares têm mudado ‘o voto’.
“O fruto dessa Comissão é que vai pautar o debate no Plenário da Câmara, por isso é uma questão de honra conseguir uma avaliação contra a PEC na Comissão. A pressão, portanto é fundamental para conseguirmos barrar a PEC”, diz o dirigente.
Cenário político
Para o Secretário-Geral da Condsef, parlamentares “que têm consciência” e compromisso com o povo não votarão para destruir os serviços públicos. Mas, alguns, de forma cega, “aprovam tudo o que vem do Palácio do Planalto”.
E Sérgio Ronaldo avisa que o tom da conversa será de alerta para as eleições de 2022. “Estamos dizendo aos deputados que se retirarem nossos direitos hoje, retiraremos deles a possibilidade de reeleição no ano que vem”.
E, por isso, para o dirigente, há expectativas de virar o jogo e conseguir barrar a PEC da reforma Administrativa.
Tramitação
No último dia 31 de agosto, o relator da proposta, Arthur Maia (DEM-BA) apresentou seu parecer favorável à PEC. Agora, a proposta será votada pela Comissão Especial da Câmara. Se aprovada, seguirá para votação no Plenário e, em seguida para o Senado.
Com informações repassadas pela CUT