Em assembleia realizada pelo Sindsep/MA, hoje, 24 de fevereiro, no Hospital Universitário Presidente Dutra, as trabalhadoras e trabalhadores da Ebserh no Maranhão, decidiram por não aceitar a última proposta apresentada pela Empresa.
Assembleias similares aconteceram em todo o Brasil e o resultado será informado à direção da empresa em reunião agendada para amanhã, 25.
Em sua última proposta a direção da Ebserh apresentou reajuste de 10,38% na tabela salarial vigente de todos os empregados a ser aplicado a partir de março de 2022. Não há retroatividade nesse percentual. A proposta de reajuste ainda está condicionada a alteração da base de cálculo da insalubridade, ponto considerado inegociável pelos empregados.
Em live que aconteceu no último dia 17, a maioria apontou o sentimento de desvalorização da empresa e indignação pela insistência na retirada de direitos adquiridos. As entidades reforçaram a importância da participação ampla nas assembleias e a continuidade do processo de mobilização.
Proposta da empresa X Riscos e esclarecimentos
Na carta, tabelas comparativas auxiliam os empregados e empregadas para que possam fazer uma análise mais completa. Numa avaliação ampla, as entidades consideram a proposta da empresa “frágil”.
Além de não ter retroatividade e estar condicionado à mudança de cálculo de insalubridade, o percentual de aumento é considerado muito baixo em relação à inflação acumulada no período. Para alguns cargos o acréscimo de 10,38% é ínfimo em relação à defasagem salarial. Para os profissionais que hoje recebem insalubridade sobre o salário mínimo não há ganho ou reposição inflacionária. Os profissionais que hoje recebem sua insalubridade sobre o salário base perceberão ao longo do tempo um declínio nos reajustes do adicional.
Com informações da Condsef