Trabalhadores da EBSERH no Maranhão entram no 6º dia de greve com o movimento coeso e fortalecido pelo engajamento da categoria mesmo sofrendo ameaças e assedio por parte da direção da empresa.
Não é aceitável que os trabalhadores e trabalhadoras que cuidaram de nossa população nos momentos mais críticos da pandemia sejam tratados com tamanho descaso. Já são mais de três anos sem recomposição salarial e o que ainda pior, sem negociações concretas com os trabalhadores.
A greve não boa para ninguém, mas esse foi o ultimo recurso da categoria para tentar resolver esse imbróglio criado pela direção da EBSERH que parece não ter fim. Somente a paralisação dos trabalhadores e trabalhadoras forçará a empresa a voltar a negociar os pontos conflitantes do ACT.
“Não é razoável que essa categoria que foi tão importante na maior crise sanitária dos últimos cem anos no Brasil seja tratada dessa forma desrespeitosa. Com tanto dinheiro entregue ao Centrão através de emendas secretas nós não aceitaremos perder direitos e ficarmos mais tempo sem reajustes”, afirmou João Carlos Martins, presidente do Sindsep/MA.
É importante destacar que a greve é um direto LEGAL dos trabalhadores, é nacional e já está efetiva em 17 estados e dois em mobilização, já sendo considerada a maior paralisação dos empregados e empregadas na EBSERH na história. “A categoria precisa continuar unida na greve e mobilizada para fazer o enfrentamento a esse governo que não respeita os trabalhadores e a própria sociedade que precisa dos cuidados da categoria”, disse Marcos Ferreira, trabalhador da EBSERH e diretor de comunicação do Sindsep/MA.