As trabalhadoras e trabalhadores da EBSERH decidiram em assembleia geral no primeiro turno de hoje em ampla maioria por acatar a proposta mediada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) de reajuste de 3,09% nos salários retroativos a 1º de março (data base) e aumento no auxílio alimentação em 20,52%, passando para R$ 800,00 mais a recomposição salarial para 2025 de 100% do INPC, além de garantir os 38 pontos das cláusulas sociais já negociadas entre as partes no processo de negociação direta.
Essa proposta foi apresentada ontem em reunião de conciliação no TST e está condicionada ao término da greve imediatamente. Ficou acertado ainda com os representantes da categoria que ao aceitar a proposta com a finalização do movimento grevista, os trabalhadores só precisarão repor 50% dos dias não trabalhados em função do movimento paredista.
A determinação do TST foi que se a categoria recusasse a proposta apresentada, a negociação iria para o dissídio e todas as questões já negociadas e aprovadas voltariam para a estaca zero.
“Sabemos que essa proposta de conciliação apresentada pelo TST está aquém do que nós esperávamos e merecemos, más não podemos ser irresponsáveis de não avaliar as consequências de irmos para um dissídio em que jogaríamos fora meses de negociações exitosas em torno das cláusulas sociais”, explicou João Carlos Martins, presidente do Sindsep/MA.
Durante a deliberação da categoria ficou decidido também que os trabalhadores aceitariam a proposta apresentada pelo TST com a condição que a data BASE fosse mantida em 1 de março e não em 1º de junho como quer a EBSERH.