Depois de denúncias de desmonte do ensino público; ocupações e intensas mobilizações de educadores, entidades sindicais e acadêmicas contra a reforma do Ensino Médio, o Governo Federal decidiu recuar e alterar o texto desastroso que definiria as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular.
Entretanto, mesmo com essa sinalização do governo ilegítimo de Michel Temer em recuar na proposição do texto, é importante que todos continuem mobilizados, haja vista que todo esse cenário pode configurar apenas mais um golpe preparado a população brasileira.
As entidades têm a clareza da inconfiabilidade do Governo Federal, que por diversas vezes já demonstrou as suas manobras “sujas”, por isso, estão em alerta para que todo esse discurso não seja uma “cortina de fumaça” para o real desmonte da educação pública no Brasil antes das eleições deste ano.
Uma das sinalizações apontada pelo MEC é a mudança no texto dos conteúdos de Ciências da Natureza e Ciências Humanas, que são as áreas onde não estão descritas, de forma clara e aprofundada, quais serão as diretrizes para compor a Base Nacional Comum Curricular.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), por meio de nota, explica que a proposta do governo representa um modelo excludente e é voltado para a privatização e terceirização do Ensino Médio por meio de Parcerias-Público-Privadas (PPP). A entidade crítica, ainda, que a formação comum dos estudantes do Ensino Médio poderá ser reduzida a menos da metade da carga horária geral.
Com informações repassadas pela CUT