Na semana passada, após a reunião do Conselho Deliberativo de Entidades (CDE), a diretoria executiva da Condsef/Fenadsef se reuniu para fazer uma análise política do momento atual e das ameaças que rondam o serviço público por parte do atual e do futuro governo.
Durante a reunião, foi deliberada a produção de um documento contendo a plataforma dos servidores federais, o qual, será entregue à Comissão de Transição do governo Bolsonaro.
Também será preparada uma carta de repúdio contra a extinção do Ministério do Trabalho, uma possibilidade cogitada pelo presidente eleito.
Tanto no CDE quanto na reunião da Condsef/Fenadsef foi apresentado um calendário de atividades que deve guiar a luta do funcionalismo nos próximos dias. Foi exposta a preocupação quanto à extinção do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e o fim da autonomia das universidades, propostas que constam nas MPs 850 e 851. Como forma de acompanhar, no Congresso Nacional, a tramitação dessas e de outras matérias que prejudicam o funcionalismo – a exemplo da reforma da Previdência – será criada uma comissão que ficará com essa missão.
Também foi definido na reunião do CDE e da executiva da federação a realização de atos nacionais, contra a reforma da Previdência e a extinção do Ministério do Trabalho. A Condsef/Fenadsef também irá se somar às atividades que estão sendo convocadas pelo CUT.
Com informações da Condsef.