A maioria dos empregados da Ebserh optou pelo dissídio coletivo para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2019/2020. Além da base da Condsef, a base da FNE também definiu por maioria que o ACT fosse enviado a dissídio. Apenas Fenam apresentou resultado foi diferente em suas assembleias. Como Fenafar não formalizou resposta, formou-se maioria para que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) acate a formalização do envio do ACT a dissídio. Agora o ACT deve seguir para a Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do TST.
A análise e prazos para resposta do processo estão agora com o tribunal. Até que saia o resultado final da análise no TST ficam estendidos os direitos dos empregados ao último ACT firmado entre empregados e empresa. Como acontece todos os anos, a Condsef/Fenadsef vai convocar os empregados da Ebserh de sua base para um encontro nacional que deve debater os moldes e reivindicações para o próximo ACT da categoria. A Confederação protocola a proposta dos empregados sempre em dezembro. A entidade ainda não bateu o martelo sobre a data do encontro, o que deve ocorrer em breve.
Impasses e descaso
O processo de negociação do atual ACT foi marcado por muitos impasses. Isso levou a Condsef/Fenadsef a solicitar a mediação do TST na negociação. Para a categoria houve uma posição omissa por parte da Ebserh em responder contrapropostas feitas e apresentadas pelos empregados que relataram um sentimento de desvalorização com a falta de diálogo por parte da empresa. Uma paralisação de atividades só não foi deflagrada, pois a categoria apostou na mediação junto ao TST. Não sendo possível a dissolução de todos os impasses, o caminho foi o dissídio.
A Condsef/Fenadsef orienta as suas entidades filiadas a manter a mobilização da categoria. “Com nossa assessoria jurídica, vamos continuar acompanhando os prazos e o andamento do dissídio dos empregados da Ebserh junto ao TST”, informa Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Confederação. “Qualquer novidade será imediatamente comunica”, reforça.
Fonte: Condsef