Lula enaltece Marcha das Margaridas que registra a participação de 35 delegações de outros países

Mais de 200 mil mulheres ocuparam as ruas de Brasília em uma Marcha das Margaridas histórica.

Foi um momento singular para as mulheres do campo e da cidade no sentido de reforçar ainda mais o reconhecimento e garantia de direitos.

A Marcha contou com a participação da primeira-dama, Janja Lula da Silva, de várias deputadas, deputados, ministras e ministros de Estado.

O ponto alto da atividade foi a presença do presidente Lula, que fez uma fala enaltecendo a luta das mulheres e reafirmando o compromisso do Governo Federal com a pauta das mulheres.

A nova edição da Marcha das Margaridas está agendada para 2027, com data e temas a serem definidos.

Não à PEC 32! Não é uma reforma, é o fim dos serviços públicos!

A luta para enterrar de vez a PEC 32 é uma necessidade para a defesa dos Serviços Públicos, indispensável à recuperação e expansão dos programas sociais e ao desenvolvimento do povo e da nação brasileira

Não à PEC 32! Não é uma reforma, é o fim dos serviços públicos!
Reprodução/DR

Aliança das 3 Esferas

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP/AL), está insistentemente ameaçando colocar a Reforma Administrativa de Bolsonaro/Guedes – a PEC 32 – em votação (1). Lira e Bolsonaro já haviam tentado aprovar tal PEC, que liquida os serviços públicos, liberando as privatizações, terceirizações e contratações de Organizações Sociais (OSs), para que empresários lucrem às custas de verbas públicas e de direitos básicos da população como Saúde e Educação. Mas a mobilização popular barrou a PEC 32 naquele momento.

Mentiroso, Lira volta a dizer que a reforma só atingirá os novos servidores; o que é falso (ver abaixo: 1, 2, 3). A proposta também é um duro golpe aos concursos públicos, abrindo as portas para milhões de contratações temporárias sem estabilidade ou garantias para servidores, escancarando a entrada de apadrinhados políticos nas três esferas. Trata-se de um retrocesso que jogará o serviço público do país de volta ao século XIX.

Somando-se as três esferas (federal, estadual e municipal), o Brasil tem apenas 12,45% de sua força de trabalho empregada no serviço público. É quase metade dos 23,48% da média dos países da OCDE. É menor até mesmo que nos Estados Unidos (4). Ao contrário do que diz o senso comum, são poucos servidores para atender as demandas por políticas públicas nas áreas sociais, fiscalização, segurança, saúde, educação, meio ambiente… A supressão dos serviços ao povo, promovida pela PEC 32, se fosse aprovada, aumentaria ainda mais a desigualdade social no Brasil.

Lira, que segurou mais de 100 pedidos de afastamento de Bolsonaro (PL), não se tornou conhecido somente por alimentar o centrão a partir de emendas secretas e cargos no governo. Foi também essencial nas votações de toda agenda regressiva contra direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras: da reforma trabalhista à da previdência – que deixará milhões sem direito à aposentadoria. A lista de ataques não é pequena.

O atual governo já disse discordar da PEC 32. O presidente Lula, aliás, havia participado da campanha dos sindicatos e servidores contra tal PEC em 2021 (5); campanha, aliás, que conseguiu retira-la de pauta. A liderança do governo na Câmara, respondendo a Lira, disse que a PEC 32 não está em sua agenda (6).

Dados os vícios regimentais congressuais, a PEC só pode ser retirada de tramitação mediante pedido de seu autor (o Executivo), se o presidente da Câmara se dispuser a colocá-lo a voto no Plenário, devendo esse último (mais reacionário que o da legislatura anterior) aprovar a retirada.

A luta para enterrar de vez a PEC 32 é uma necessidade para a defesa dos Serviços Públicos, indispensável à recuperação e expansão dos programas sociais e ao desenvolvimento do povo e da nação brasileira. Por isso, chamamos a mais ampla unidade dos servidores públicos em todos os níveis e em diálogo com a população para retomarmos a campanha iniciada em 2021. Dirigimo-nos ao presidente Lula para que reforce sistematicamente a posição de seu governo contra essa Reforma Administrativa de cabo a rabo, sem emendá-la ou “melhorá-la” (como sugerido pelas dissimulações de Lira).

Juntos vamos impedir que a PEC 32 seja colocada em votação! 

(1) https://www.poder360.com.br/congresso/a-empresarios-lira-pede-apoio-para-votar-reforma-administrativa/
(2) https://www.diap.org.br/index.php/noticias/artigos/90046-os-atuais-servidores-e-a-reforma-administrativa
(3) https://www.conjur.com.br/2021-jun-17/oliveira-efeitos-reforma-administrativa-atuais-servidores
(4) https://piaui.folha.uol.com.br/os-marajas-e-os-peoes-do-funcionalismo-publico/
(5) https://www.cut.org.br/noticias/lula-recebe-documento-de-servidores-e-reafirma-que-e-contra-pec-32-a728
(6) https://www.cnnbrasil.com.br/politica/nao-e-hora-de-discutir-reforma-administrativa-sugerida-por-lira-diz-lider-do-governo-a-cnn/

Fonte: Condsef

Sindsep consolida atuação e garante recondução do presidente da CUT Maranhão no 14º CECUT/MA

Bancada do Sindsep, composta por 36 delegados e delegadas

O Sindsep/MA participou ativamente das discussões e encaminhamentos durante o 14º CECUT ocorrido de 28 a 30 de julho no Centro de Estudo Sindical Rural – CESIR, no Araçagy.

A bancada do Sindsep, composta por 36 delegados e delegadas havia se preparado para discorrer sobre o temário do Congresso e além de sugerir a inclusão dos pontos específicos relativos ao setor público, também ajudou no debate dos grupos que trataram de outros pontos que incidem transversalmente na vida de todos os trabalhadores.

Para o presidente do Sindsep, João Carlos Martins o Congresso da CUT é um importante espaço para discussão e troca de informações entre os mais diversos setores da sociedade.

“Esse é um momento de reunirmos os diversos setores laborais para tratarmos da melhoria nas condições de trabalho, renda e no nosso caso específico como servidores federais, de melhorias no serviço público. Aqui estamos colocando nossas inquietações para que o tema seja tratado também no Congresso Nacional da CUT em outubro”, disse João Carlos Martins, presidente do Sindsep/MA.

O Congresso também foi palco para a montagem e eleição da nova direção da CUT. Os delegados e delegadas puderam mais uma vez de forma democrática escolher os dirigentes da entidade para os próximos quatro anos.

Para priorizar os debates políticos e mostrar a unidade dos trabalhadores a eleição se deu com chapa única, formada por consenso, aprovando a recondução do presidente Manoel Lages (Sindsep) à presidência.

No total, o Sindsep ocupará na direção executiva além da presidência, com Manoel Lages, a secretaria de Saúde do Trabalhador com o companheiro Raimundo Pereira, A Secretaria de Assuntos Jurídicos, com Elizabeth de Assis Nascimento, mais uma executiva, com Maria da Penha Figueiredo e terá ainda duas vagas na diretoria ampliada, com Solange Rodrigues e João Carlos Martins.

O presidente do Sindsep destacou ainda a importância da CUT Maranhão está sendo capitaneada neste momento por um trabalhador do serviço público federal.

Manoel Lages, presidente reeleito da CUT Maranhão

“Ter o companheiro Manoel Lages, do ministério da saúde como presidente da CUT Maranhão é muito importante nesse momento em que mais uma vez o presidente da Câmara Arthur Lira ameaça pautar uma reforma administrativa que tem como objetivo privatizar os serviços públicos”, alertou o presidente João Carlos Martins.

“Fico muito grato pela indicação e suporte do meu sindicato para continuar a missão de presidir nossa Central Única dos Trabalhadores no Maranhão. Vou continuar me esforçando para ajudar a garantir os direitos de todos os trabalhadores, independente de setores ou ramos, mas temos uma missão muito importante também de barrar essa reforma administrativa que se aprovada atingirá os serviços públicos nas três esferas. Para tanto, vou continuar buscando consolidar a força da CUT junto à sociedade”, disse Manoel Lages, presidente reeleito da CUT Maranhão.

Condsef/Fenadsef volta a solicitar ao governo instalação de mesas setoriais

Na semana passada, a Condsef/Fenadsef enviou uma série de ofícios ao secretário de Relações do Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), José Lopez Feijoó, onde voltou a solicitar a instalação das mesas setoriais de negociação. Nos ofícios, a Confederação encaminhou a pauta de vários setores de sua base. Todos os setores da base da Condsef/Fenadsef terão ofícios enviados até o final deste mês.

Entre os ofícios já encaminhados estão as pautas dos servidores da Saúde, Previdência, Trabalho e Emprego, Ciência e Tecnologia, civis de Órgãos Militares, Área Agrária, Ex-Territórios, Meio Ambiente, Anistiados, Funai, Fazenda e Cultura. Categorias que ainda devem realizar seus encontros nacionais terão seus ofícios encaminhados na sequência. A expectativa é de que as mesas setoriais possam ser instaladas imediatamente para que os debates específicos e busca de soluções de demandas represadas também possam avançar.

Confira a seguir um resumo das reivindicações enviadas ao MGI:

Civis de Órgãos MilitaresReestruturar o Plano de Carreira e Cargos da Tecnologia Militar (PCCTM), com equiparação da CTM com a Carreira da Ciência e Tecnologia, bem como, incluir os servidores(as), do PGPE, das organizações Militares na referida carreira, criação da Gratificação de Qualificação para os servidores(as), do nível Auxiliar e recompor as tabelas salariais do PCCTM na proporção de 80% VB X 20% Gratificação de Desempenho

Saúde e Previdência: Reestruturação da carreira da PST, da Lei nº, 11.355/2006, bem como, mudança no Art. 54 da Lei nº 11.784 de 22 de setembro de 2008, que institui a Gratificação de Combate às Endemias – GACEN, e transferência dos servidores(as), do DATASUS para a carreira da Ciência e Tecnologia- C&T, culminando com a criação da GDATSUS (Gratificação de Atividade em TI do Sistema ÙNICO de Saúde)

MTE: Ofício conjunto assinado pelas entidades Fenasps/Condsef/Fenadsef/CNTSS que busca instalação da mesa setorial para tratar da reestruturação da carreira dos administrativos do Ministério do Trabalho e Emprego

Ciência e Tecnologia: Incorporar a gratificação (GDACT), ao vencimento básico das servidoras e servidores das carreiras de C&T , pelo seu patamar máximo possível em cada classe/padrão das carreiras

Área Agrária: Finalidade de reestruturar os Planos de Cargos e Carreiras dos ministérios da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e do Incra

Ex-Territórios: Permitir a migração dos técnicos Administrativos do PGPE e PCCEXT com exercício na Educação, para a carreira do PCCTAE; Concessão de RSC (Reconhecimento de Saberes e Competência) para técnicos administrativos e aposentados anteriores à Lei nº, 12.772/13; Atualização de progressões funcionais de todos os docentes, ativos e aposentados que não alcançaram o topo da carreira; Instituições de gratificações de qualificações para os planos de carreira: PGPE e PCC-EXT

Meio Ambiente: Prioridade é a reestruturação das carreiras dos setores do Meio Ambiente e vinculadas

Anistiados: Busca de resolução das demandas dos anistiados pela Lei nº 8.878/1994

Funai: Servidores(as) da Fundação Nacional dos Povos Indígenas tem como pauta prioritária os desfechos do Plano de Carreira Indigenista

Fazenda: Prioridade é a reestruturação do Plano Especial de Cargos – PECFAZ, a Aglutinação de Cargos, bem como as demais demandas dos Servidores(as), do Ministério da Fazenda

Cultura: Servidores do Ministério da Cultura e suas Vinculadas tem como prioridade a reestruturação das carreiras dos setores da Cultura, bem como a equiparação com a tabela salarial com a da casa de Rui Barbosa, a incorporação da GDAC ao vencimento básico, o reconhecimento da atividade de fiscalização e a implementação da gratificação de qualificação – GQ

Condsef/Fenadsef

Ebserh divulga calendário de reuniões dos grupos de trabalho

Condsef/Fenadsef

A Ebserh divulgou o calendário completo de reuniões dos Grupos de Trabalho (GTs) que vão debater temas como plano de carreira, progressão, adicional de titulação, seguro de vida, previdência complementar, licenças, afastamentos e combate ao assédio. As primeiras reuniões já tiveram início nos dias 10 e 11 desse mês. Os encontros dos GTs serão semanais.

A agenda segue o acordado no ACT 2023/2024 a partir da publicação das Portarias que instituíram os GTs e que designaram os membros indicados pelas entidades sindicais e pela direção da Ebserh para compor os grupos.

Fique atento. O avanço dos debates e os temas tratados nos GTs poderão ser acompanhados em nossa página e nossas redes sociais.

Confira a seguir o calendário completo com as datas das reuniões dos GTs:

Sindsep/MA convoca servidores da ex-Roquette Pinto e demais órgãos extintos para tratarem sobre Ação dos Anuênios

ANUÊNIOS DOS SERVIDORES DE MINISTÉRIOS E DA EXTINTA FUNDAÇÃO ROQUETTE PINTO

 TRÂMITES PARA EXECUÇÃO DA AÇÃO

 

O Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado do Maranhão – SINDSEP/MA convoca todos os servidores da extinta Fundação Roquette Pinto e de outros órgãos extintos antes de janeiro de 2000, bem como os que já eram vinculados a algum Ministério antes de janeiro de 2000 para entregarem toda a documentação necessária para o início do processo de execução da ação dos Anuênios, em sua sede ou em uma de suas secretarias regionais.

O Sindicato informa que se trata de ação, na qual, objetiva-se a contabilização do tempo de serviço celetista no cálculo dos anuênios recebidos pelos servidores. Esta ação contempla toda a categoria do quadro de Ativos e Aposentados da extinta Fundação Roquette Pinto e de outros órgãos que já tinham sido extintos em janeiro de 2000 e quem já integrava algum Ministério naquela data, ou seja, tanto servidores associados ao SINDSEP/MA quanto os não associados (caso queiram) devem entregar as documentações. O sindicato irá receber somente a documentação de filiados, cabendo aos NÃO filiados procurar o escritório dos advogados na Avenida do Vale, 10, Qd 22, Renascença II, São Luís-MA.

Condições para propor a ação:

– Servidor celetista (ou ex-servidor) com ingresso no serviço público antes de 1990 (carteira assinada);

– Pensionistas com paridade possuem direito.

Documentos necessários:

A documentação deverá ser encaminhada via correios ou entregue pessoalmente na sede do SINDSEP/MA, na Avenida Newton Bello, 524, Monte Castelo, São Luís-MA, CEP 65035-430.

As fichas financeiras completas são essenciais para que sejam elaborados os cálculos das parcelas a receber, devendo ser colocadas em ordem por ano e semestres.

Secretarias Regionais do SINDSEP-MA

Os servidores lotados em órgãos no interior do estado poderão enviar a documentação via correios ou encaminhar a uma secretaria regional do SINDSEP/MA mais próxima de sua residência. O SINDSEP/MA orienta que a documentação seja encaminhada por SEDEX ou carta com AVISO DE RECEBIMENTO (AR) para evitar qualquer extravio. Outra orientação é que, caso queiram, elejam um servidor que se responsabilize pelo envio de toda a documentação dos servidores de sua comarca ou termo; o que facilitará o trabalho do sindicato e agilizará a entrada dos servidores no processo de execução.

Envio de documentos por e-mail

Para maior comodidade o SINDSEP/MA disponibilizou e-mail – juridico@sindsep.org.br para envio dos documentos conforme acima listados e que deverão obrigatoriamente estar em formato “PDF”, em dois arquivos, o primeiro contendo fichas, documento com a data de admissão e portaria de aposentadoria, se houver, e o outro contendo todos os demais documentos. Documentações fora do padrão não serão analisadas.

Diretores do Sindsep/MA visitam superintendente do MS para tratar de aposentadoria especial

O Vice-presidente, Raimundo Pereira, a diretora de administração e finanças, Erionilde Piedade e o secretário de formação da Condsef e diretor da secretaria de Assuntos Jurídicos do Sindsep, José Figueiredo, estiveram reunidos na manhã de hoje, 14, com o superintendente do Ministério da Saúde (MS) no Maranhão, Glinoel Garreto, para tratar da aposentadoria especial para os trabalhadores federais da saúde vinculados ao Ministério.

Na ocasião foi apresentado ao superintendente além da demanda da categoria, o encaminhamento dado pelo Sindsep/MT ao tema junto à Superintendência do Ministério da Saúde no Estado de Mato Grosso, onde os trabalhadores já tiveram seus direitos à aposentadoria especial acatados.

“O Sindsep/MA já estava solicitando à Superintendência do MS que reconheça o tempo em que os servidores trabalharam em regime de insalubridade para transformar em tempo especial para fins de aposentadoria”, explicou José Figueiredo.

Segundo o vice-presidente do Sindsep/MA, um dos fatores que tem dificultado o reconhecimento do tempo especial se dá por conta da superintendência não ter em seus quadros um médico do trabalho, o que facilitaria a elaboração dos laudos”, disser Raimundo Pereira.

Em relação a essa demanda, Glinoel Garreto informou que já está agendado um encontro em São Paulo com os superintendentes para tratar de diversos assuntos administrativos e que ele acrescentará a pauta mais essa reivindicação do sindicato.

Confira detalhes da proposta unificada dos servidores apresentada ao governo na MNNP

Condsef/Fenadsef

Fonasefe, do qual a Condsef/Fenadsef faz parte, Fonacate e Centrais Sindicais, entre elas a CUT, apresentaram uma proposta unificada ao governo na primeira reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP). A pauta única de reivindicações da campanha salarial 2024 dos servidores federais foi celebrada pelas entidades pois permite que as discussões possam avançar de modo mais dinâmico no processo de negociações que nesse ano requer ainda mais necessidade de urgência já que é preciso assegurar a presença na peça orçamentária do próximo ano, o que precisa acontecer até o final de agosto.

A pauta está discriminada em quatro pontos: recomposição salarial, itens não salariais, revogaço e mesas setoriais e específicas temporárias. Confira a íntegra e acesse o documento pelo link abaixo:

>> Consolidação da pauta de reivindicação dos Servidores Públicos Federais /Campanha Salarial 2024

1. RECOMPOSIÇÃO SALARIAL

Em relação ao índice geral para os servidores públicos federais, destacamos:
• As negociações de 2015 resultaram em correção parcial das perdas salariais, mas algumas categorias firmaram acordos por apenas dois anos (implementação em 2016 e 2017), enquanto outras por quatro anos (implementação em 2016, 2017, 2018 e 2019), o que requer solução na negociação que se inicia;
• Entre 2019 e 2022, além das perdas já existentes, houve congelamento salarial do funcionalismo, situação atenuada com o reajuste emergencial de 9% concedido no início de 2023; e
• Apesar de a inflação estar em queda, o seu impacto ainda será verificado neste e nos próximos anos. De acordo com o Relatório Focus de 23/06/23, os índices serão 5,06% em 2023, 3,98% em 2024, 3,80% em 2025 e 3,72% em 2026.

Solicitamos, portanto, que o reajuste seja concedido pela variação do IPCA, a partir de 1º de julho de 2010 a 30 de junho de 2023 (114,08%), conforme descrito abaixo:

Bloco I – Formado pelos Servidores Públicos que tiveram neste período os seguintes reajustes:
2013 (5%), 2014 (5%), 2015 (5%), 2016 (5,5%), 2017 (5%) e 2022 (9%), totalizando 39,77%

Reivindicamos a recomposição das perdas salariais do período: 53,17%

Bloco II – Formado pelos Servidores Públicos que tiveram neste período os seguintes reajustes:
2013 (5%), 2014 (5%), 2015 (5%), 2016 (5,5%), 2017 (5%), 2018 (4,75%), 2019 (4,5%) e 2022 (9%), totalizando 53,00%

Reivindicamos a recomposição das perdas salariais do período: 39,92%.

Os reajustes seriam assim escalonados:

Bloco I
2024 – 15,27%
2025 – 15,27% + Inflação de 01/07/2023 a 30/06/2024
2026 – 15,27% + Inflação de 01/07/2024 a 30/06/2025

Bloco II
2024 – 11,84%
2025 – 11,84% + Inflação de 01/07/2023 a 30/06/2024
2026 – 11,84% + Inflação de 01/07/2024 a 30/06/2025

2. ITENS NÃO SALARIAIS

• Equiparação dos auxílios alimentação, creche, saúde e demais;
• Atualização da indenização de transporte;
• Convenção OIT 151 (data base, TST e TRT para dissídios e negociações coletivas);
• Direitos previdenciários (fim da contribuição de aposentados e pensionistas; livre opção por reajuste anual pelo IPCA x paridade; revogação do Decreto 10.620 e retirada do PLP 189/2021);
• Licenças para o exercício de mandato classista sem ônus para as respectivas entidades de classe, o que enseja alteração no art. 92 da Lei nº 8.112/90;
• Fortalecimento do Decipex;
• Normatização plena do Benefício Especial no caso das migrações ao RPC;
• Abertura de negociação para acordos relativos aos 28,86% às carreiras ainda não contempladas (súmula vinculante 51 do STF);
• Financiamento das entidades de classe dos SPF (justificativa: em função do RPC, haverá redução da arrecadação sindical, pois o recolhimento será apenas sobre o teto do INSS);
• Envio ao Congresso de nova PEC para alteração da Emenda Constitucional 113/2021 (PEC dos precatórios), a fim de excluir dos efeitos da EC os precatórios de caráter alimentar.

3. REVOGAÇO

• IN 05/2017
• Decreto 9.262/2018
• Portaria ME nº 972/2019
• Decreto nº 9.794/2019
• Decreto 10.185/2019
• Portaria nº 972/2019
• Decreto nº 10.328/2020
• Decreto nº 10.540/2020
• Portaria nº 15.543/2020
• Portaria 21.595/2020
• Decreto 10.328/2020
• Decreto nº 10.888/2021
• IN 115/2021
• Decreto nº 10.620/2021 e retirada do PLP 189/21

RETIRADA
• PL 252/2003

REGULAMENTAÇÃO
• Decreto 11.222/2023

REVISÃO
• IN do Teletrabalho

Já contempladas no Termo de Acordo 01/2023 aguardando adoção de medidas efetivas para a revogação:
• IN 02/2018 (revisão)
• IN 54/2021
• PEC32

4. MESAS SETORIAIS e ESPECÍFICAS TEMPORÁRIAS

• Implementação imediata

Mesa de negociação permanente com servidores tem regras estabelecidas

O governo federal e dirigentes de sindicatos firmaram, nesta terça-feira (11), o protocolo e o regimento interno da Mesa de Negociação Permanente com servidores públicos federais, que é coordenada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.

As regras definidas hoje têm o objetivo de garantir espaço permanente, paritário, legítimo e, sobretudo, democrático para a negociação coletiva no serviço público. A atuação da Mesa abrange servidores e empregados públicos civis da administração direta, de autarquias e fundações do governo federal.

Em fevereiro deste ano, a mesa foi reinstalada oficialmente, após ter suas atividades paralisadas em 2016, no governo do presidente Michel Temer, e não retomadas na gestão passada.

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, disse que a definição de regras para a mesa permanente evitará novo esvaziamento deste instrumento de negociação. Ela enfatizou que é importante a negociação ser algo perene, não importando se mudar o governo.

Para Macêdo, a volta da Mesa Nacional de Negociação Permanente com servidores públicos é mais uma demonstração do restabelecimento das relações democráticas.

Formação da Mesa

A mesa é formada por duas bancadas que representam o governo federal e a atividade sindical. Pelo lado do governo, os representantes são indicados prelos ministérios da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos; da Fazenda; do Planejamento e Orçamento; do Trabalho e Emprego; da Educação; Saúde; Previdência Social e, também, pela Casa Civil e Secretaria-Geral. A segunda bancada é formada por 20 representantes das centrais sindicais e das entidades representativas dos servidores e empregados públicos civis federais. Para participar, as entidades sindicais devem estar organizadas de acordo com o Artigo 8° da Constituição Federal de 1988.

As reuniões ordinárias ocorrem trimestralmente, mas reuniões extraordinárias, desde que decididas consensualmente, podem ser realizadas a qualquer momento. E as decisões são registradas em termos de acordo.

Entidades sindicais 

Durante a cerimônia, representantes de entidades sindicais falaram sobre os avanços na construção do diálogo dos servidores com o governo federal.

Para Pedro Armengol de Souza, da Central Única dos Trabalhadores (CUT), a recomposição da Mesa de Negociação Permanente com servidores federais vai restabelecer a volta das negociações em torno da adesão do Brasil à Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que prevê o direito de sindicalização e relações de trabalho na administração pública. “Estamos retomando essa pauta, na perspectiva de reconstruirmos e continuarmos exercitando esse processo [Convenção 151 da OIT].

Matéria completa em cut.org.br

 

Servidores federais têm até o final do mês para fazer atualização cadastral

Este é o último mês para os servidores federais realizarem a validação ou atualização dos seus dados cadastrais. O prazo vai até o dia 31 de julho. Os funcionários públicos devem acessar o SOUGOV.BR, pelo aplicativo ou pelo site. A atualização cadastral, que é anual e obrigatória, começou no início do mês de junho.

Segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), o objetivo da ação é aprimorar políticas públicas de gestão e melhorar a utilidade das informações sobre as pessoas prestadas à sociedade por meio de painéis, consultas públicas, portais da transparência ou imprensa.

A atualização de dados deve ser feita por servidores públicos civis efetivos, ocupantes de cargos em comissão, empregados públicos em exercício em algum órgão ou entidade da administração pública direta, autárquica ou fundacional, contratados temporários, empregados de empresas estatais dependentes e estagiários.

O recadastramento vale também para aposentados da União e para quem se encontra cedido, afastado, licenciado ou fora do país. Pensionistas ainda não são obrigados a se recadastrar.

Autodeclaração

 Neste ano, por conta da parceria firmada com o Ministério da Igualdade Racial, será preciso fazer a autodeclaração de cor/raça. A informação vai compor a pasta funcional do servidor e não será divulgada nominalmente. Neste caso, será preciso indicar amarelo, branco, indígena, pardo ou preto — mesmas categorias consideradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em suas pesquisas.

Fonte: Jornal Extra