Depois do aumento em quase 20% nos planos da Geap, servidores da base da Condsef/Fenadsef também sentiram o peso dos mais de 22% de reajuste que a Capsaúde, outro grande plano de autogestão, aplicou em suas mensalidades. Da mesma forma que com a Geap, a Confederação vai acionar a Justiça questionando os aumentos bem acima da inflação considerados abusivos. Impactados diretamente com a Emenda Constitucional (EC) 95/16, que prevê congelamento de investimentos públicos por 20 anos, a renda dos servidores federais não comporta percentuais que tendem a inviabilizar sua participação nos planos. É preciso garantir que se preserve o direito dos servidores e seus dependentes de continuar assistidos.
A Condsef/Fenadsef espera que seja aberto um debate envolvendo os representantes dos planos de autogestão como Geap e Capsaúde que atendem a maioria dos servidores do Executivo e suas famílias. É preciso que um diálogo seja aberto para garantir que um consenso possa ser encontrado. De todo modo, a assessoria jurídica da entidade foi acionada para buscar que esses reajustes não cheguem até os associados. Desde sempre, a Condsef/Fenadsef defende a sustentação e o fortalecimento desse modelo de autogestão que historicamente atende servidores e seus dependentes com os preços mais competitivos do mercado de planos de saúde. Faz-se urgente continuar discutindo a situação dos planos de autogestão e buscar soluções definitivas para melhorá-los.
É importante assegurar o pagamento de valores justos e a segurança de assistência médica aos servidores e seus dependentes naturais; isso até que o SUS (Sistema Único de Saúde) possa assumir integralmente sua missão de suprir a demanda por saúde da população brasileira. A Condsef defende o diálogo com o objetivo de debater estratégias e soluções para que os planos de autogestão continuem prestando serviços levando em conta a realidade financeira de seus principais assistidos. Garantir o debate para ampliar a representatividade dos trabalhadores nas decisões centrais de gestão desses planos também se faz urgente.
Fonte: Condsef