Trabalhadores da Ebserh/MA decidem manter o movimento grevista para o dia 05 de junho

Os Trabalhadores da Ebserh no Maranhão, em assembleia realizada na última quarta, 30, decidiram por rejeitar a proposta apresentada pela Empresa no dia 25 de maio, e mantiveram o movimento grevista marcado para o dia 05 de junho.

A decisão da greve por tempo indeterminado foi tirada na Plenária Nacional da categoria, que aconteceu no dia 26, em Brasília.

Aprovação do movimento grevista em assembleia

A Ebserh mostra total descaso com relação à situação dos seus empregados, haja vista, que o ACT de 2017/2018 não chegou a um denominador comum, pois a empresa sempre buscou em suas propostas a penalização dos trabalhadores.

Com o impasse, o Tribunal Superior do Trabalho interviu no caso e agora está analisando o dissídio para o ACT 2017/2018.

“Não podemos aceitar que o governo trate os trabalhadores dessa forma desrespeitosa. A categoria está unida e o sindicato viabilizará todas as condições necessárias para fortalecer o movimento paredista”, afirmou Raimundo Pereira, presidente do Sindsep/MA.

A Condsef/Fenadsef vai encaminhar a decisão oficial dos empregados da Ebserh dentro do prazo de 15 dias, acertado com a empresa na reunião do dia 17. A assessoria jurídica da Confederação acompanha as decisões e dará suporte necessário ao movimento reivindicatório da categoria.

Entidades filiadas à Condsef/Fenadsef receberão coordenadas para organizar e garantir os mecanismos necessários para início de movimento paredista a partir do dia 5.

Lembrando que foi assinado um novo termo “Aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho 2017/2018”, que prorroga até o dia 31 de agosto deste ano as cláusulas sociais que asseguram direitos dos empregados.

 

Empregados da Ebserh realizam assembleia para decidir sobre greve

Os trabalhadores da Ebserh no Maranhão através do Sindsep/MA, realizarão uma Assembleia Por Local de Trabalho, hoje, 30 de maio, para discutirem sobre a nova proposta apresentada pela Empresa, no dia 25 de junho de 2018, para os Acordos Coletivos de Trabalho 2017/2018 e 2018/2019; reafirmação ou não da greve aprovada na assembleia do dia 21/05/2018; e aprovação do Estado de Assembleia Permanente.

Após essa assembleia, os trabalhadores vão decidir se mantém o indicativo de greve por tempo indeterminado para o próximo dia 05 de junho, conforme ficou acertado em uma Plenária Nacional da categoria, realizada no último dia 26 de maio.

Os empregados já haviam rejeitado proposta da empresa apresentada no dia 17 de maio que não garantia o retroativo devido do índice que aguarda julgamento de dissídio no TST e apresenta um percentual de 60% do INPC (cerca de 1,02%), o que não recupera sequer as perdas inflacionárias do período.

No dia 25 uma nova proposta foi apresentada pela empresa, sem avanços significativos.

Na nova proposta feita pela Ebserh, o percentual de 60% do INPC (cerca de 1,02%) é mantido, sendo garantido retroativo a 1º de março deste ano. Essa proposta foi condicionada pela empresa a aceitação da retirada de pauta do processo do dissídio coletivo do ACT 2017/2018.

Para isso, os empregados receberiam reposição de 100% do INPC do período e um bônus financeiro de R$1.800,00. Nesse cenário, os retroativos referentes ao percentual de reposição não seriam garantidos. Nas cláusulas sociais, a empresa apresentou proposta de intervalo mínimo de 30 minutos para os empregados da área administrativa que cumprem jornada de 8h diárias, mediante requerimento do empregado e autorização da chefia imediata.

A Condsef/Fenadsef vai encaminhar a decisão oficial dos empregados da Ebserh dentro do prazo de 15 dias, acertado com a empresa na reunião do dia 17. A assessoria jurídica da Confederação acompanha as decisões e dará suporte necessário ao movimento reivindicatório da categoria. Entidades filiadas à Condsef/Fenadsef receberão coordenadas para organizar e garantir os mecanismos necessários para início de movimento paredista a partir do dia 5.

Lembrando que foi assinado um novo termo “Aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho 2017/2018”, que prorroga até o dia 31 de agosto deste ano as cláusulas sociais que asseguram direitos dos empregados.

Com informações da Condsef.