Sindsep/MA participa de curso voltado para profissionais e diretores de comunicação

O Sindsep/MA participou do 24º Curso Anual do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), que tem como temário “COMUNICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO POPULAR. Aprendendo com o passado para pensar o futuro: trincheiras que perdemos e aquelas que precisamos construir”.

O curso é uma iniciativa do NPC, e é voltado em sua essência para profissionais de comunicação e diretores responsáveis pela comunicação/imprensa das entidades sindicais.

Estiveram representando o Sindsep/MA os diretores, Raimundo Pereira (Presidente), Cleonice Rocha (Vice-Presidente), Valter Cezar Dias Figueiredo (Secretaria de Comunicação), João Carlos Lima Martins (Secretaria de Formação), José Ribamar Figueiredo Nascimento (Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer), Manoel Lages Mendes Filho e Joana D’ark Rocha de Aquino (Secretaria de Administração, Patrimônio e Finanças).

O foco do evento é discutir a comunicação trabalhada dentro dos sindicatos, principalmente em um momento adverso para os movimentos sociais.

Entende-se, através desse projeto, buscar caminhos para que os profissionais e diretores possam melhorar a interlocução da entidade com sua base, que atualmente, vem sofrendo desgastes visíveis no processo de mobilização.

O evento aconteceu até o dia de ontem, 25, na cidade do Rio de Janeiro.

Diretor do Sindsep/MA participa de capacitação para Povos e Comunidades Tradicionais, em Viana

O Diretor do Sindsep/MA, Francisco José Farias Diniz (Secretaria de Saúde e Segurança do Trabalho e Meio Ambiente), participou na semana passada da capacitação para Povos e Comunidades Tradicionais para tratar sobre acesso às políticas de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) e as compras institucionais, promovida pelo Conselho  de Segurança Alimentar e Nutricional do Maranhão (Consea-MA).

O objetivo principal deste evento era fazer com que os povos e comunidades tradicionais tenham conhecimentos e acessibilidade aos programas de compras institucionais federais e estaduais e sensibiliza-los sobre as políticas de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN).

O evento reuniu cerca de 130 pessoas de mais de 25 municípios entre indígenas,  quilombolas, pescadores, marisqueiras,  povos de terreiros, quebradeira de coco babaçu, agricultores familiares,  sociedade civil organizada e representantes do poder público (municipal, estadual e CONAB).

Na programação os participantes aproveitaram para adquirir conhecimentos e debater sobre políticas de SAN para Povos e Comunidades Tradicionais, a política de SAN no Maranhão, a importância do CONSEA como instância de controle social.

Participaram da capacitação as secretarias de Estado da Agricultura Familiar- SAF, de Igualdade Racial-SEIR, de Direitos Humanos e Participação Popular-SEDIHPOP, a de Desenvolvimento Social -SEDES, os conselhos Municipais de Segurança Alimentar e Nutricional.

Governo sugere igualar salário do servidor ao de trabalhador do setor privado

Ignorando o parecer jurídico do Senado que considerou inconstitucional a MP que pede o adiamento do reajuste do funcionalismo, o governo Michel Temer insiste em postergar o aumento de uma parcela dos servidores – o qual já vem sendo adiado há dois anos. Agora, o argumento é de que o salário dos servidores públicos está acima da média e deve ser equiparado aos trabalhadores da iniciativa privada. E uma das formas de fazer cair a margem salarial da categoria é jogar o reajuste previsto para 2019 para 2020. O reajuste do funcionalismo foi negociado em 2015, ainda com a presidente Dilma Rousseff, o qual deveria ter sido pago em três parcelas: 2017, 2018 e 2019.

Esse entendimento consta no documento Transição de Governo 2018-2019 – Informações Estratégicas, elaborado pelo Ministério do Planejamento, e entregue à equipe de transição do governo Bolsonaro. O objetivo é convencer o novo governo a estacionar a remuneração dos servidores federais, proposta que se alinha ao presidente eleito, que nunca escondeu sua disposição de fazer uma reforma administrativa atacando o funcionalismo.

Atualmente, há servidores que recebem apenas R$ 1.467,49, o menor salário pago ao funcionalismo federal, segundo o relatório do governo Temer. Mesmo assim, no documento, o Ministério do Planejamento diz que a máquina pública não está inchada, que o número de funcionários não é excessivo, mas, no entanto, alega que o que onera as contas públicas são os “altos salários”. “O quantitativo de servidores não se apresenta como ponto de alerta crítico, mas é real a necessidade de rever a atual configuração da administração pública federal”, diz trecho do documento.

Embora defenda o arrocho salarial ao funcionalismo, o documento do governo Temer se contradiz, quando revela eu 80,3% dos servidores tiveram reajustes abaixo da inflação nos últimos dois anos. Poucos setores conseguiram um aumento acima da inflação, como foi o caso dos policiais federais. O relatório também propõe alteração no modelo de carreiras do serviço público, com implantação de “metas e resultados, desenvolvimento, avaliação de desempenho, governança e liderança, processo seletivo e certificações”. Atualmente, existem 1.275.283 servidores, sendo metade – 634 mil – ativos e o restante aposentados e pensionistas.

Fonte: Condsef