Sindsep/MA participa de assembleia com servidores do IFMA
Sindsep/MA convoca servidores da ex-Roquette Pinto
Reformas tributárias em discussão não investem em serviços públicos
O Sindsep/MA através da Secretaria de Assuntos Jurídicos e Institucionais convoca os seguintes servidores da ex-Roquette Pinto (TVE), autores do processo URPS/FGTS, para comparecerem ao sindicato para tratarem sobre assuntos jurídicos.
URPS/FGTS DA ROQUETTE PINTO
O Sindsep/MA alerta seus filiados que estão no quadro do Ministério da Economia que o prazo para a realização dos Exames Periódicos está chegando ao fim. É muito importante que os servidores façam os exames para que possam ser detectados precocemente e prevenir o surgimento de doenças relacionadas ao trabalho ou não. Os exames periódicos em saúde são exames clínicos, laboratoriais e de imagens realizados anualmente pelos servidores.
O Ministério da Economia está realizando a convocação por meio do e-mail cadastrado dos servidores. Lembrando que o servidor tem noventa dias a partir da convocação para realizar os exames.
“É muito importante que todos os trabalhadores atendam ao chamado e realizem os exames. Essa é também uma oportunidade dos (as) companheiros (as) fazerem o monitoramento da saúde, e assim prevenir ou tratar algum tipo de enfermidade de forma precoce” disse Raimundo Pereira, presidente do Sindsep/MA.
Depois de receber o e-mail com a convocatória, o servidor precisa acessar o site do SIGEPE, entrar em Saúde do Servidor, buscar Exames Periódicos, preencher o formulário e agendar a realização dos exames. Depois da realização dos exames os servidores deverão procurar o médico indicado no formulário para fazer a avaliação clínica.
Exames requisitados
√ Hemograma com contagem de plaquetas ou frações (eritograma, leucograma, plaquetas)
√ Creatinina – pesquisa e/ou dosagem
√ Colesterol – pesquisa e/ou dosagem
√ Triglicerídeos – pesquisa e/ou dosagem
√ Rotina de urina – caracteres físicos, elementos anormais e sedimentoscopia
√ Transaminase oxalacética (amino transferase aspartato) – pesquisa e/ou dosagem
√ Glicose – pesquisa e/ou dosagem
√ Em consultório – observação e avaliação clínica
√ Transaminase pirúvica (amino transferase de alanina) – pesquisa e/ou dosagem
Exames específicos
Alguns exames serão solicitados de acordo com a faixa etária do servidor. Estão na lista os exames oftalmológicos para servidores acima de 45 anos, mamografia apenas para mulheres com mais de 50 anos, pesquisa de sangue oculto nas fezes para aqueles acima de 50 anos, e PSA (exame de sangue) para homens a partir de 50 anos.
OBS: Todos os exames estão a cargo da GEAP e serão custeados pelo governo federal sem qualquer custo aos servidores.
Os diretores do Sindsep/MA, Raimundo Pereira (Presidente) e João Carlos Lima Martins (Secretário de Finanças), irão representar a entidade no Conselho Diretor (Condir) do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), Campus Caxias, que será empossado no próximo dia 17 de setembro
O Condir é um órgão de natureza consultiva e deliberativa nas dimensões acadêmica, administrativa, financeira, patrimonial e disciplinar, e será a instância máxima n o campus. Seus membros terão mandato de dois anos.
A criação do Condir foi aprovada em 2018, por meio de Resolução do Conselho Superior do IFMA que instituiu o regimento interno dos campi. O órgão é presidido pelo diretor-geral da unidade, membro nato. Os demais membros do Conselho são eleitos por seus pares nos segmentos dos técnicos-administrativos, professores e estudantes. Também há representações da gestão local, da Reitoria, de estudantes egressos, da sociedade civil e de sindicatos. Os conselheiros têm mandato de dois anos.
Durante audiência pública na Câmara dos Deputados sobre fechamento de armazéns da Conab, realizada nesta terça-feira, 10, a diretora do Sindsep-DF e presidenta da Associação Nacional dos Anistiados da Companhia Nacional de Abastecimento (Ansac) Jô Queiroz, representante dos empregados públicos da empresa de abastecimento, falou sobre a importância das unidades encerradas.
Funcionária há 43 anos, demitida no governo Collor e posteriormente anistiada, Jô recordou que foi a Conab que tomou a frente de execução do Fome Zero e é a empresa a responsável por merendas escolares, assistência ao pequeno produtor e outras políticas públicas que garantem a segurança alimentar dos brasileiros. “Eu já vi enchente no Amazonas antes da existência da Conab e não havia estoque de alimentos. O exército teve que levar cestas para a população afetada. Se hoje houver uma catástrofe, o estoque de alimentos é responsabilidade da Conab”, declarou.
O argumento do governo para fechamento das unidades da rede de armazéns é uma intenção de modernização não explicada. De acordo com a metodologia do estudo feito, que deliberou pelo encerramento dos armazéns, o ponto principal é a falta de alocação de recursos para manutenção das unidades. A queda de investimentos data desde 2012, quando o orçamento caiu de R$ 35 milhões para R$ 15 milhões em 2013. Para este ano, a previsão é de apenas R$ 3,6 milhões.
Diretor de Operações e Abastecimento da Conab, Bruno Scalon Cordeiro, afirmou que os armazéns fechados tinham 30 anos de atividade e careciam de manutenção. 62% das 27 unidades encerradas estavam concentradas no Centro-oeste, região com maior quantidade de armazéns privados. A redução representa quase 30% dos locais de estoque da Conab.
Apesar do governo argumentar que o fechamento propiciará maior investimento nas regiões mais necessitadas, Norte e Nordeste não foram poupadas e também tiveram, juntas, sete armazéns encerrados.
Preocupada, Jô Queiroz questionou sobre os responsáveis pelo sucateamento que se arrasta há tempos. “Quem deixou esses armazéns acabarem? Essas pessoas têm que ser responsabilizadas. Esta casa precisa valorizar a Conab. Nós tempos direito a R$ 1,4 bilhão anual”, suplicou. O número é drasticamente diferente do que vem sendo executado.
Representantes de pequenos agricultores demonstraram preocupação com a garantia da soberania nacional, com a proteção da produção familiar e disseram temer a privatização completa da Conab. Antoninho Rovaris, secretário de política agrícola da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), questionou os gestores presentes como será feita a entrega dos armazéns.
“Vai ser revertido para os brasileiros? Cada armazém pertence ao povo. O caso de privatização da Vale nos deixa em alerta, o desleixo e o desastre que está acontecendo. Daqui a 20 anos, o Brasil vai ter em sua composição armazéns preocupados com a sobrevivência da população?“
Marcos Rochinski, presidente da Confederação Nacional da Agricultura Familiar do Brasil (Contraf), também demonstrou preocupação com privatizações. “Encerrar armazéns não é um caminho para a privatização completa da Conab? Na toada que vem o atual governo, privatizando serviços públicos essenciais, precisamos ficar em alerta. Existe um posicionamento político de desmonte das políticas públicas”, comentou, referindo-se especialmente ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
“Não precisamos de migalhas, precisamos de orçamento. Enquanto grandes produtores têm bilhões, a agricultura familiar tem miséria, mas mesmo assim continuamos trabalhando para colocar alimento na mesa do povo brasileiro”, completou.
Fonte: Condsef
No próximo dia 20 de setembro, os trabalhadores e as trabalhadoras voltarão às ruas para realizar um ato em defesa dos direitos e do meio ambiente e contra a destruição do Brasil que vem sendo promovida pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL) que, em oito meses não apresentou uma única proposta de desenvolvimento com justiça social e geração de emprego e renda, muito menos de combate efetivo as queimadas na Região Amazônica.
Até agora, Bolsonaro e seu ministro da Economia, o banqueiro Paulo Guedes, só apresentaram medidas que beneficiam empresários, em especial do agronegócio que ajudaram a eleger o capitão, ou que representam o extermínio de programas sociais fundamentais como o Minha Casa, Minha Vida, redução do funcionalismo público, desregulamentação e auto fiscalização pelas empresas, privatizações de estatais como Petrobras, bancos do Brasil e Caixa e mais onze empresas públicas, além de regras mais rígidas para aposentadoria.
Dia 20 tem luta
A escolha da data da próxima mobilização da classe trabalhadora foi estratégica. O objetivo é convergir com o dia de mobilização internacional Greve Global pelo Clima, em 20 de setembro, organizado pela Coalização pelo Clima, uma articulação composta por diversos coletivos que debatem e promovem ações de informações e combate às mudanças climáticas.
Além da defesa da Amazônia, a pauta da CUT, demais centrais sindicais e das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo terá lutas por direitos, educação, empregos, soberania e contra a reforma da Previdência, que está tramitando no Senado e pode ser votada nesta quarta-feira (11) depois de manobras do presidente da casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para tentar acelerar a aprovação das mudanças de regras da aposentadoria e outros benefícios previdenciários.
As mobilizações do Dia Nacional de Paralisações e Manifestações em Defesa do Meio Ambiente, Direitos, Educação, Empregos e Contra a Reforma da Previdência, em 20 de setembro, serão realizados no local de trabalho, na parte da manhã, e na parte da tarde serão ser realizados atos em todas as capitais. Uma grande parte dos trabalhadores e das trabalhadoras do setor público já aprovou paralisação neste dia.
“Os que queimam e derrubam a Amazônia são os mesmos que querem acabar com nosso direito à Previdência Social, querem destruir os direitos trabalhistas e sociais e privatizar as empresas públicas, destruindo também a soberania do nosso povo e do nosso país”, afirmou o Secretário-Geral da CUT, Sergio Nobre, explicando porque no dia 20 todos estarão juntos para defender o clima, os direitos, as estatais e a soberania.
Estão destruindo o Brasil, acabando com a floresta amazônica, desmontando o sistema da Previdência Social, estão acabando com nossos direitos, com as políticas sociais e ainda querem acabar com as empresas públicas, enquanto a pobreza e o desemprego só crescem. Se você está indignado com tudo que está acontecendo venha para luta, venha para rua no dia 20
Fonte: CUT