Povo pressiona e STF manda investigar

Após milhares de pessoas ocuparem as ruas em todo o Brasil contra o descaso do governo Bolsonaro no combate à pandemia de coronavírus, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, autorizou abertura de inquérito contra o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello para apurar responsabilidades no horror que aconteceu em Manaus quando dezenas de pacientes morreram por falta de oxigênio.

Com isso, o general agora é oficialmente investigado e pesam sobre ele denúncias gravíssimas de que ele tinha conhecimento pelo menos duas semanas antes de que haveria falta de oxigênio para atender a demanda dos pacientes de covid em Manaus.

Mesmo sendo impensado, essa atitude já não causa espanto em mais ninguém, afinal, o ministro segue estritamente a cartilha negacionista e irresponsável do presidente.
O que causa estranheza é que mesmo com todas as atitudes do presidente Bolsonaro endossando e fazendo propagando de tratamento precoce com medicamento que a comunidade cientifica já rejeitou para o tratamento de covid 19, desrespeitando a obrigatoriedade do uso de máscaras e desautorizando o distanciamento social, ele ainda esteja sendo protegido pelas instituições que deveriam zelar pelo cumprimento das Leis e a proteção da população.

Para o presidente do Sindsep/MA, Raimundo Pereira, somente a pressão do povo ocupando aas rus poderá forçar o Congresso Nacional pautar com seriedade a discussão do impeachment do presidente Bolsonaro.

Até agora o governo estava blindado e agora com a pressão das ruas as Instituições estão se movimentando a reboque das mobilizações.

“Foi só a população se unir e mesmo com medo da contaminação por covid, mas respeitando os protocolos da OMS, ocupar as ruas de todo o país para a Procuradoria Geral da República finalmente tomar uma providencia contra o ministro Pazuello. Agora precisamos continuar pressionando para a investigação chegar ao chefe dele e o Congresso encaminhar o processo de impeachment desse genocida”, disse Raimundo Pereira.