Diário Sindsep Nº 4132 – 20/01/2021

SINTRASEP/VF empossa nova diretoria

Programa “Sindsep Entrevista”: Valter Cezar Dias Figueiredo, secretário de Política Sindical e Formação da Condsef, e Pedro Armengol, secretário de Finanças também da Condsef; na pauta as “Eleições na Câmara, ações sindicais e seus reflexos para os trabalhadores”.

Ford pode ser acionada na justiça por danos à produção em cadeia no país

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Brasil perde R$3bi em arrecadação e 119 mil empregos com fim da Ford, diz Dieese

O fim da Ford no Brasil com o fechamento das três unidades instaladas nos estados da Bahia, Ceará e São Paulo, trará perdas bilionárias tanto ao país, como aos trabalhadores e trabalhadoras da montadora norte-americana, avalia o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A Ford anunciou que manterá apenas a sede administrativa da América do Sul no Brasil, o Centro de Desenvolvimento de Produto e o Campo de Provas.

De acordo com a análise do órgão, considerando as 5.000 demissões na Ford, haverá uma perda potencial de 118.864 mil postos de trabalho diretos e indiretos, com uma perda de massa salarial de R$ 2,5 bilhões aos trabalhadores. Já a queda de arrecadação de tributos e contribuições ficará na ordem de R$ 3 bilhões ao ano.

Atualmente a Ford possui 4.604 mil trabalhadores diretos na unidade de Camaçari, 830 na unidade de Taubaté (SP) e 470 trabalhadores da fábrica dos jipes Troller em Horizonte (CE). O número total de trabalhadores diretos é de 6.171, sendo que 5.000 serão demitidos.

Contrariando o discurso de Jair Bolsonaro (ex-PSL) que “denunciou ” que a Ford queria incentivos fiscais para permanecer no país, estudo do Dieese aponta que de a cada R$ 1,00 gasto na indústria automobilística, é acrescido  R$ 1,40 no ‘ valor adicionado’ da economia.

Fim da Ford, fim de uma era

O encerramento da produção imediatamente em Camaçari  (BA) e Taubaté (SP), mantendo-se apenas a fabricação de peças por alguns meses para garantir disponibilidade dos estoques de pós-venda – as vendas dos automóveis da marca Ford no Brasil (EcoSport, Ka e T4) será encerrada assim que terminar os estoques; e a operação da fábrica da Troller em Horizonte (CE) no quarto trimestre de 2021, representa o fim de uma era na indústria automobilística no país.

A Ford foi a primeira indústria automobilística a ter operações no Brasil, em 1919. Em 1921 inaugura sua primeira fábrica no bairro do Bom Retiro, na capital de São Paulo.

Em 1980, a empresa era a maior empregadora entre as montadoras, com 21.800 trabalhadores e uma produção nacional de 165.500 unidades/anos. Em 1990 somou 17.578 trabalhadores, e em 1999, 9.153.

Em 2020 licenciou 139.897 veículos, sendo 119.454 automóveis; 19.864 comerciais leves e 579 caminhões, o que representou 6,8% do total de veículos licenciados no Brasil no ano passado. Deste total, 84% foram produzidos no Brasil (consult. Bright). Em 1998, a Ford detinha 7,9% da produção nacional.

O setor automotivo chegou a ter 159.648 trabalhadores diretamente vinculados às montadoras, sendo 137.775 na produção de autoveículos e 21.873 em máquinas agrícolas e material rodoviário, em outubro de 2013 (nível mais alto desde janeiro de 1983, conforme informações disponíveis na ANFAVEA). Em dezembro de 2020 registrou 120.538 trabalhadores diretos (-24,5%), sendo104.428 na produção de autoveículos e 17.740 na produção de máquinas agrícolas e material rodoviário, ao comparar com o dado de outubro de 2013.

Fonte: Condsef

 

Diário Sindsep Nº 4131 – 19/01/2021

Brasil perde R$3bi em arrecadação e 119 mil empregos com fim da Ford, diz Dieese

Programa “Sindsep Entrevista”: Valter Cezar Dias Figueiredo, secretário de Política Sindical e Formação da Condsef, e Pedro Armengol, secretário de Finanças também da Condsef; na pauta as “Eleições na Câmara, ações sindicais e seus reflexos para os trabalhadores”.

IFMA abre inscrições no processo seletivo para cursos técnicos

Diário Sindsep Nº 4130 – 18/01/2021

Governo Federal demonstra mais uma vez descaso pela educação em plena pandemia

Programa “Sindsep Entrevista”: Valter Cezar Dias Figueiredo, secretário de Política Sindical e Formação da Condsef, e Pedro Armengol, secretário de Finanças também da Condsef; na pauta as “Eleições na Câmara, ações sindicais e seus reflexos para os trabalhadores”.

HU-UFMA doa quase meio milhão em insumos para Manaus

 

Faixas de contribuição à previdência dos servidores são reajustadas

Os servidores públicos da União – ativos, aposentados e pensionistas – deverão contribuir mais para o regime próprio de Previdência. Os valores das faixas salariais de contribuição subiram 5,45%, conforme portaria publicada hoje (14) no Diário Oficial da União.

Desde a reforma da Previdência, as contribuições passaram a ser reajustadas todos os anos pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior. O aumento é o mesmo aplicado aos segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que recebem mais de um salário mínimo.

Aprovada em 2019, a reforma da Previdência estabelece alíquotas progressivas de contribuição para cada faixa salarial, que variam de 7,5% a 22%. Servidores que ganham mais pagam alíquotas maiores para custear a aposentadoria, os auxílios e as pensões de quem passou para a inativa.

Com a tabela atualizada, as faixas de incidência ficaram da seguinte forma:

As alíquotas incidem sobre a parcela da remuneração que se enquadra em cada faixa. Segundo a Lei 10.887, de 2004, a remuneração dos servidores inclui tantos os vencimentos do cargo efetivo, como adicionais de caráter individual, vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei e quaisquer outras vantagens. A exceção são os auxílios alimentação, creche ou moradia e as parcelas recebidas em decorrência de ocupação de cargo em comissão, função comissionada ou gratificada.

Quem entrou no serviço público federal a partir de 2013 e, portanto, contribui para a previdência complementar da categoria tem a contribuição limitada ao teto do INSS (R$ 6.433,57). Dessa forma, a alíquota mais elevada não ultrapassa os 14% para essa parcela dos servidores.

Fonte: Agência Brasil