Sindsep promove curso de formação para fortalecer a atuação de delegados de base

Com o objetivo de aperfeiçoar a relação entre direção e base, o Sindsep está realizando hoje, 4 e amanhã, 5, em sua sede no Monte Castelo em São Luís, o curso de formação para delegados e delegadas de Base.

O evento coordenado pelo Coletivo de formação (Elizabeth Nascimento, Joanilde Pires, Conceição Reis e Ana Maria Cascaes) e pela secretaria de Organização e Política Sindical(Sonia Ferreira) irá preparar os delegados e delegadas para atuar em seus locais de trabalho como o elo entre os filiados na base e o corpo diretivo do sindicato de forma a aprofundar as relações e acelerar os encaminhamentos solicitados pela categoria.

Antes da primeira mesa de discussão, o presidente João Carlos Martins, que está licenciado por recomendação médica, fez de forma remota uma breve declaração de boas-vindas aos participantes, justificando sua ausência física, mas afirmando que continuaria acompanhando mesmo de longe.

Logo em seguida, foi formada a mesa com Raimundo Pereira e José Figueiredo, diretores do Sindsep que fazem parte da direção da Condsef para tratar da conjuntura e assim subsidiar os debates.

Para o presidente em exercício do Sindsep, Raimundo Pereira, é preciso preparar os novos delegados para que tenhamos nas bases representantes que possam dialogar efetivamente como os colegas e trazer p

ara a direção os anseios da categoria.

“Os delegados são muito importantes nessa relação entre direção e base e somente através da formação poderemos qualificá-los para atender às dúvidas e aspirações dos companheiros e companheiras que estão em seus locais de trabalho”, explicou Raimundo Pereira.

O diretor da Condsef e da secretaria de Comunicação do Sindsep, José Figueiredo, discorreu em sua fala sobre a luta dos servidores públicos nos últimos anos, e ressaltou a importância dos sindicatos na negociação com o governo federal independente de quem seja o presidente de plantão, e destacou a diferença de tratamento dispensada aos trabalhadores pelo governo atual, mesmo não tendo maioria no Congresso.

“Nós fomos muito maltratados nos governos Temer e Bolsonaro, mas a CUT, nosso Sindicato e nossa Confederação nunca deixaram de lutar e acreditar em nossa pauta de reivindicações e graças a um esforço muito grande conseguimos eleger um presidente que veio do movimento sindical, que respeita os sindicatos, que valoriza os trabalhadores e trabalhadoras e que abriu negociações com a categoria”, disse José Figueiredo.

Ao final da manhã, o presidente da CUT Maranhão, Manoel Lages fez uma declaração exaltando os servidores (as) a continuar unidos e mobilizados na luta por dias melhores para os trabalhadores e toda a sociedade. “Nós precisamos estar atentos e organizados para lutar contra as agressões desse congresso inimigo do povo. Não podemos aceitar que uns poucos privilegiados do Parlamento  retirem nossos direitos e aprofundem ainda mais a desigualdade em nosso país”, disse Manoel Lages.

Após o almoço os trabalhos continuaram durante toda a tarde e irão recomeçar amanhã, dia 5 pela manhã e culminará com a posse dos novos delegados e delegadas de Base.

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,85%

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,86% para 4,85% este ano. É a décima quarta redução seguida na estimativa, publicada no Boletim Focus desta segunda-feira (1º). A pesquisa é divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2026, a projeção da inflação também caiu, de 4,33% para 4,31%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,94% e 3,8%, respectivamente.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Em julho, pressionada pela conta de energia mais cara, a inflação oficial divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fechou em 0,26%, sendo o segundo mês seguido de queda nos preços dos alimentos, o que ajudou a segurar o índice. No acumulado em 12 meses, o IPCA alcançou 5,23%, acima do teto da meta de até 4,5%.

 

Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros  – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. O recuo da inflação e o início da desaceleração da economia fizeram o colegiado interromper o ciclo de aumento de juros na última reunião, em julho, após sete altas seguidas na Selic.

Em comunicado, o Copom informou que a política comercial dos Estados Unidos aumentou as incertezas em relação aos preços. A autoridade monetária informou que, por enquanto, pretende manter os juros básicos, mas não descartou a possibilidade de voltar a elevar a Selic caso seja necessário.

A estimativa dos analistas é que a taxa básica encerre 2025 nos 15% ao ano. Para o fim de 2026, a expectativa é que a Selic caia para 12,5% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

A estimativa das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano passou de 2,18% para 2,19% nesta edição do Boletim Focus. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) ficou em 1,87%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,89% e 2%, respectivamente.

Puxada pela agropecuária no primeiro trimestre deste ano, a economia brasileira cresceu 1,4%. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.

A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,56 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,62.

Fonte: CUT

Decreto cria Comitê Gestor da Carreira do Seguro Social

Representantes da Condsef/Fenadsef participaram da assinatura da proposta de decreto que cria o Comitê Gestor da Carreira do Seguro Social (CGCSS), nesta segunda-feira (1º), em Brasília. O documento foi assinado pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, pelo secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo, além de diretores de outras entidades representativas da categoria. Na ocasião, também foi garantida a instalação da mesa de negociação permanente do Ministério da Previdência Social.

Agora, a proposta de minuta do decreto que cria o Comitê será encaminhada para assinatura do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

“O objetivo do Comitê, previsto na Lei 10.855/04, será o de discutir a reestruturação da carreira do INSS, principal reivindicação da última greve da categoria, realizada em 2024, além de outras demandas”, explicou Sérgio Ronaldo.

Na ocasião, Sergio Ronaldo e os demais representantes dos servidores apresentaram ao ministro a pauta com as demandas. Entre elas, a valorização e melhoria das condições de trabalho, concurso público para recomposição da força de trabalho, remodelamento do Programa de Gestão e Desempenho (PGD) dos servidores do INSS, melhoria dos sistemas informatizados da autarquia e reestruturação remuneratória.

O Comitê Gestor será composto por três representantes do Ministério da Previdência Social, três do INSS e seis das entidades representativas dos servidores do INSS.

Redução da jornada de trabalho para 36 horas entra em debate na CCJ

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal promoverá audiência pública nesta terça-feira (2), a partir das 14h, para discutir a possível diminuição da jornada de trabalho para 36 horas semanais, na escala de trabalho 4×3.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 148/2015, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), propõe a redução do limite semanal de 44 para 36 horas, mantendo teto de oito horas diárias, e estabelece a implementação progressiva dessa alteração. Conforme a PEC, a transição seria realizada de maneira gradual: com a jornada inicialmente limitada a 40 horas e redução de uma hora por ano até atingir 36 horas semanais.

A justificativa central é que a redução da jornada pode impulsionar a criação de novos postos de trabalho, melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores e aproximar o Brasil de práticas consolidadas em países europeus. Centrais sindicais defendem a proposta como forma de otimizar a distribuição do tempo de trabalho e mitigar o desemprego. Em contrapartida, representantes de setores empresariais manifestam preocupações, relacionadas à potenciais reflexos negativos nos custos de produção e na competitividade.

Para o debate, a CCJ convidou representantes de nove instituições, incluindo entidades ligadas aos trabalhadores e organizações patronais: Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra); Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese); Associação Brasileira da Advocacia Trabalhista (Abrat); Central Única dos Trabalhadores (CUT); Organização Internacional do Trabalho (OIT); Confederação Nacional da Indústria (CNI); Confederação Nacional do Comércio (CNC); Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC); Força Sindical (FS).

Fonte: Congresso em Foco

Ebserh: Condsef/Fenadsef esclarece parecer jurídico sobre adicional de insalubridade

O diretor de Assuntos Jurídicos da Condsef/Fenadsef, Edison Cardoni, em vídeo disponível na página da Confederação (www.condsef.org.br), explicou de forma detalhada o parecer jurídico da entidade sobre a base de cálculo do Adicional de Insalubridade na Ebserh.

O processo de mediação instalado no Tribunal Superior do Trabalho (TST) teve sua segunda reunião no último dia 26. Essa foi a primeira reunião bilateral entre o TST, representantes da empresa e dos empregados. Na ocasião, o Tribunal apresentou um calendário com prazos para que Ebserh e trabalhadores respondam a dois quesitos.

A empresa tem até 04/09 para responder se aceita suspender o processo de arguição da competência que está no STF. Já a categoria terá até 11/09 para deliberar, em assembleias, sobre a seguinte questão: os trabalhadores da Ebserh aceitam continuar discutindo a insalubridade no TST, sabendo que a imposição do TCU não será derrubada?

O presidente do Sindsep, João Carlos Lima Martins, reforça a importância da mobilização da categoria:
“Esse é um momento decisivo para todos os trabalhadores da Ebserh. Nossa luta é pela garantia de um direito histórico, que não pode ser retirado sob a justificativa de imposições externas. O Sindsep está ao lado da categoria e seguirá firme na defesa de condições justas de trabalho e remuneração. Convocamos todos e todas a participarem das assembleias para que possamos, de forma coletiva, decidir os próximos passos dessa luta.”

As assembleias deliberativas serão convocadas nos próximos dias. Trabalhadores podem enviar dúvidas e questionamentos aos sindicatos filiados, fortalecendo a preparação desse processo de decisão coletiva.