- Manifesto pela Revogação das Reformas
- Estratégias para manter empregos e renda com o tarifaço
- Reforma Administrativa e os impactos sobre as mulheres
Box: Desemprego caiu mais em 18 estados e fica estável nos demais e no DF
Na última quarta-feira (13), a Condsef/Fenadsef realizou, de forma virtual, uma Conferência Livre preparatória para a 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (CNPM). Com o tema “Reforma Administrativa e Impactos sobre as Mulheres”, o encontro reuniu especialistas e dirigentes sindicais para debater os riscos que as mudanças propostas para o serviço público representam especialmente para as mulheres, maioria na linha de frente dos serviços públicos.
Foram eleitas como representantes da Confederação na 5ª CNPM as dirigentes Erilza Galvão e Sandra Mota. Entre as principais preocupações apontadas, estão a fragilização dos vínculos empregatícios, a substituição de servidores estáveis por temporários e a consequente precarização do serviço público.
O presidente do Sindsep, João Carlos Lima Martins, ressaltou a relevância do debate: “Discutir reforma administrativa sob a ótica de gênero é fundamental para mostrar que a defesa da estabilidade não é só uma pauta corporativa, mas também uma proteção para a sociedade e para a qualidade do serviço público”.
A Condsef/Fenadsef reafirma seu compromisso com a defesa do Regime Jurídico Único e a valorização dos servidores, especialmente das mulheres, que garantem o atendimento direto à população.
A CUT e as demais centrais sindicais realizaram na manhã desta quarta-feira (13) uma live em que seus dirigentes e o ministro do Trabalho e Emprego Luiz Marinho, defenderam formas de manter empregos e reajustes salariais diante do tarifaço de 50% que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs às exportações brasileiras, numa afronta à nossa soberania para tentar livrar o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL), da cadeia por tentativa de golpe de Estado.
O presidente da CUT Sergio Nobre destacou que as sanções dos EUA são um ataque muito forte à soberania do nosso país e que tem como objetivo desestruturar a nossa economia, que, segundo ele, tem se mostrado muito forte.
“O presidente Lula vem reagindo de maneira muito correta, com serenidade e também com muita firmeza. A gente sabe que os Estados Unidos têm mais instrumento de pressão do que tem o Brasil em relação a eles, mas a gente não é um país qualquer. A gente é uma nação grande e a gente tem que tratar isso de cabeça erguida e não ser subserviente aos Estados Unidos”, declarou.
Diante da possibilidade de desemprego, que de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) se nenhuma medida for implementada, pode atingir em um ano mais de 700 mil trabalhadores e trabalhadoras de diversos setores, e ter um impacto no Produto Interno Bruto (PIB) de 0,35% negativo, Sergio Nobre defendeu que para atravessar esse período o melhor caminho é a negociação coletiva dos sindicatos junto ao empresariado.
“A gente propôs que cada setor, cada empresa afetada forme uma mesa de negociação séria, que não pode passar de 10 dias para a gente conversar e estabelecer as medidas”, afirmou.
Ainda em sua fala, o presidente da CUT defendeu o pacote de R$ 30 bilhões que o presidente Lula propõe para enfrentar o tarifaço, mas desde que as empresas que tomarem empréstimos a juros menores preservem os empregos.
“É preciso tomar cuidado com aquelas empresas que demitem previamente porque sabem que vai ter que se comprometer com o emprego, então demite antes. É muito importante que a gente fortaleça as campanhas salariais do segundo semestre, por que tem empresas já se aproveitando dizendo que o cenário está incerto e pedem para transferir a campanha salarial para o ano que vem e, nós não podemos entrar nessa”, alertou.
No plano internacional o presidente da CUT disse está sendo articulando para setembro um encontro virtual das centrais sindicais do Brasil, do México, do Canadá, dos Estados Unidos e da Europa, para estabelecerem um documento e um posicionamento comuns sobre o tarifaço.
“O comportamento do Trump desorganiza o processo de produção e a troca comercial entre os países de maneira criminosa. É uma posição comum. Então, eu também estou solicitando para que o presidente da OMC [Organização Mundial do Comércio] receba todas as centrais sindicais desses países para a gente conversar sobre a perversidade desse programa e o impacto que tem no emprego, não só no Brasil, mas também no mundo”, afirmou Sergio Nobre.
Impactos do tarifaço
A análise do impacto das tarifas foi feita pela diretora-técnica do Dieese, Adriana Marcolino. No documento apresentado há uma avaliação dos impactos da taxação em diversos setores econômicos brasileiros e as potenciais consequências para as negociações coletivas no segundo semestre, além de destacar propostas das centrais sindicais. O documento completo pode ser lido aqui.
As propostas das centrais sindicais incluem:
Fonte: CUT
Mais de mil sindicalistas se uniram em um manifesto pela revogação das reformas Trabalhista, Previdenciária e da Lei das Terceirizações, consideradas por diversas entidades como perversas e prejudiciais aos direitos históricos da classe trabalhadora. Agora é hora de entregar esse documento ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao Congresso Nacional e ao Judiciário. Após mais de um ano de articulações, debates e construção coletiva, sindicalistas de todo o país preparam uma grande mobilização nessa quinta, 14, em Brasília.
A mobilização contará ainda com uma Audiência Pública na Câmara dos Deputados, agendada para as 14h. A concentração será em frente ao Anexo II. A audiência foi requerida e será presidida pela deputada federal Erika Kokay (PT-DF).
Entre os temas que se somaram à pauta inicial do manifesto estão a defesa da jornada 6×1 e a suspensão, pelo ministro Gilmar Mendes, dos processos relacionados à pejotização — temas que também preocupam profundamente os trabalhadores organizados.
A mobilização desse 14 de agosto é mais do que um ato simbólico — é um chamado à ação concreta por justiça social, por empregos dignos e pelo resgate de direitos que vêm sendo desmontados nos últimos anos.
14/08 | Brasília
A partir das 9h – Ato com concentração no Espaço do Servidor para entrega do Manifesto pela Revogação das Reformas
14h – Audiência Pública, Anexo II da Câmara dos Deputados (solicitada pela deputada Erika Kokay)
A Condsef/Fenadsef estará na atividade. Também vamos às ruas com força total em defesa da jornada 6×1, contra a pejotização e pelos direitos da classe trabalhadora!
O futuro dos serviços públicos e dos nossos direitos é agora!
Fonte: Condsef
Condsef/Fenadsef
Mais de mil sindicalistas se uniram em um manifesto pela revogação das reformas Trabalhista, Previdenciária e da Lei das Terceirizações, consideradas por diversas entidades como perversas e prejudiciais aos direitos históricos da classe trabalhadora. Agora é hora de entregar esse documento ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao Congresso Nacional e ao Judiciário. Após mais de um ano de articulações, debates e construção coletiva, sindicalistas de todo o país preparam uma grande mobilização nessa quinta, 14, em Brasília.
A mobilização contará ainda com uma Audiência Pública na Câmara dos Deputados, agendada para as 14h. A concentração será em frente ao Anexo II. A audiência foi requerida e será presidida pela deputada federal Erika Kokay (PT-DF).
Entre os temas que se somaram à pauta inicial do manifesto estão a defesa da jornada 6×1 e a suspensão, pelo ministro Gilmar Mendes, dos processos relacionados à pejotização — temas que também preocupam profundamente os trabalhadores organizados.
A mobilização desse 14 de agosto é mais do que um ato simbólico — é um chamado à ação concreta por justiça social, por empregos dignos e pelo resgate de direitos que vêm sendo desmontados nos últimos anos.
A partir das 9h – Ato com concentração no Espaço do Servidor para entrega do Manifesto pela Revogação das Reformas
14h – Audiência Pública, Anexo II da Câmara dos Deputados (solicitada pela deputada Erika Kokay)
A Condsef/Fenadsef estará na atividade. Também vamos às ruas com força total em defesa da jornada 6×1, contra a pejotização e pelos direitos da classe trabalhadora!
O futuro dos serviços públicos e dos nossos direitos é agora!
A luta do Sindsep/MA contra a reforma administrativa continua. Na manhã desta segunda feira, uma comitiva da direção do sindicato composta pelo seu vice-presidente, Raimundo Pereira e pelas diretoras da secretaria de Administração e Finanças; Ana Maria Cascaes, Elizabeth de Assis Nascimento; e a diretora da secretaria Geral, Conceição Reis Silva, foram recebidas em audiência pelos co-vereadores por São Luís, do Coletivo Nós.
A reunião foi solicitada pelo sindicato para chamar a atenção dos parlamentares sobre o alcance das medidas ao conjunto dos servidores públicos, inclusive dos trabalhadores e trabalhadoras municipais. A iniciativa prevê a união de todo contra essa ameaça que se aprovada afetará os servidores municipais, estaduais e federais, trazendo sérias consequências ao funcionamento dos serviços públicos em todas esferas da administração pública.
“Estamos aqui para explicar aos companheiros e companheiras do Coletivo Nós a gravidade da situação, para que possam também mobilizar o parlamento municipal contra esse desastre para os serviços públicos, trabalhadores e para toda a sociedade que tanto necessita de serviços públicos de qualidade”, disse Raimundo Pereira, Vice-presidente do Sindsep/MA.
Na oportunidade ficou acertado que o Coletivo nós irá fazer um pronunciamento sobre o tema na tribuna da Câmara e em seguida irão solicitar uma audiência pública para debater sobre o assunto e suas consequências para a sociedade.
O próximo passo da direção do Sindsep será buscar apoio dos deputados estaduais para também realizarem uma audiência na Assembleia Legislativa do Estado para tratar sobre o tema e assim aumentar a pressão sobre a bancada federal e assim afastar de vez as ameaças dessa reforma administrativa que além de não resolver os problemas de privilégios de uma pequena minoria, ainda terá como consequência a extinção dos serviços públicos.