FNDC elege nova coordenação executiva e conselhos para o biênio 2025-2027
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O Sindsep está participando do 5º Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação (ENDC), realizado em Fortaleza e organizado pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC). O evento acontece até amanhã, 10, e reúne representantes de movimentos sociais, entidades e ativistas engajados na luta pelo direito à comunicação como um direito humano fundamental.
Durante os debates, são discutidas propostas e instrumentos para garantir a efetivação desse direito por meio de políticas públicas construídas e geridas com ampla participação da sociedade civil.
A programação contempla painéis, debates e fóruns autogestionados, que abordam temas estratégicos como: importância da mídia pública e comunitária; educação midiática e liberdade de expressão; combate às fake news e à desinformação; proteção de dados e enfrentamento à violência nas redes; desafios das novas tecnologias, como inteligência artificial e deepnudes, e seus impactos sobre os direitos humanos, a saúde, o mundo do trabalho e a privacidade da população.
Para José Ribamar Figueiredo, diretor de Comunicação do Sindsep, o grande desafio está em “encontrar estratégias para combater a força das big techs, das grandes emissoras de TV, jornais, revistas, rádios e toda a parafernália despejada pela direita na internet”.

Amanhã, 10, será realizada também a 26ª Plenária Nacional do FNDC, que encerrará os trabalhos com a aprovação dos textos dos grupos de trabalho e a eleição da nova coordenação-geral do Fórum.
A diretora de Comunicação do Sindsep, Joanilde Pires, destacou a importância da presença da
entidade no evento e do protagonismo do sindicato na construção do FNDC no Maranhão:
“O Sindsep tem participado ativamente da luta pela democratização da comunicação e da construção do FNDC no nosso estado. Estar aqui no 5º ENDC fortalece ainda mais nossa atuação, nos coloca em sintonia com as experiências de outros movimentos e reafirma o nosso compromisso em defender a comunicação como um direito humano, essencial para a democracia e para a luta da classe trabalhadora”.
Nos dias 4 e 5 de setembro, o Sindsep promoveu o Curso de Formação para Delegadas e Delegados Sindicais de Base, iniciativa que reforça o compromisso do sindicato com o fortalecimento da organização da categoria e a valorização da participação sindical em todos os locais de trabalho.
O curso teve como objetivo central o aperfeiçoamento da relação entre direção e base, preparando os delegados e delegadas para atuarem como elo direto entre os(as) filiados(as) e o corpo diretivo da entidade. A função desempenhada por esses representantes é estratégica, pois garante que as demandas da categoria sejam encaminhadas com mais rapidez e que a comunicação entre sindicato e base se torne ainda mais efetiva.
A atividade foi realizada pela Secretaria de Organização e Política Sindical, representada no evento por Sônia Ferreira, que contou com o apoio do Coletivo de Formação — composto por Elizabeth Nascimento, Joanilde Pires, Conceição Reis e Ana Maria Cascaes.
Durante os dois dias, foram realizadas palestras, debates e dinâmicas de grupo, que abordaram temas relacionados à organização sindical, à história de luta dos trabalhadores e à importância da unidade de ação em defesa dos direitos da categoria. O espaço também possibilitou a troca de experiências e fortaleceu o papel dos delegados e delegadas como multiplicadores da ação sindical nos seus locais de atuação.
Com esta iniciativa, o Sindsep reafirma seu compromisso em estreitar os laços com a categoria, consolidando uma atuação mais participativa, democrática e sintonizada com as necessidades reais dos trabalhadores e trabalhadoras do serviço público.
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,86% para 4,85% este ano. É a décima quarta redução seguida na estimativa, publicada no Boletim Focus desta segunda-feira (1º). A pesquisa é divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
Para 2026, a projeção da inflação também caiu, de 4,33% para 4,31%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,94% e 3,8%, respectivamente.
A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.
Em julho, pressionada pela conta de energia mais cara, a inflação oficial divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fechou em 0,26%, sendo o segundo mês seguido de queda nos preços dos alimentos, o que ajudou a segurar o índice. No acumulado em 12 meses, o IPCA alcançou 5,23%, acima do teto da meta de até 4,5%.
Juros básicos
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. O recuo da inflação e o início da desaceleração da economia fizeram o colegiado interromper o ciclo de aumento de juros na última reunião, em julho, após sete altas seguidas na Selic.
Em comunicado, o Copom informou que a política comercial dos Estados Unidos aumentou as incertezas em relação aos preços. A autoridade monetária informou que, por enquanto, pretende manter os juros básicos, mas não descartou a possibilidade de voltar a elevar a Selic caso seja necessário.
A estimativa dos analistas é que a taxa básica encerre 2025 nos 15% ao ano. Para o fim de 2026, a expectativa é que a Selic caia para 12,5% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
PIB e câmbio
A estimativa das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano passou de 2,18% para 2,19% nesta edição do Boletim Focus. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) ficou em 1,87%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,89% e 2%, respectivamente.
Puxada pela agropecuária no primeiro trimestre deste ano, a economia brasileira cresceu 1,4%. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.
A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,56 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,62.
Fonte: CUT
Representantes da Condsef/Fenadsef participaram da assinatura da proposta de decreto que cria o Comitê Gestor da Carreira do Seguro Social (CGCSS), nesta segunda-feira (1º), em Brasília. O documento foi assinado pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, pelo secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo, além de diretores de outras entidades representativas da categoria. Na ocasião, também foi garantida a instalação da mesa de negociação permanente do Ministério da Previdência Social.
Agora, a proposta de minuta do decreto que cria o Comitê será encaminhada para assinatura do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
“O objetivo do Comitê, previsto na Lei 10.855/04, será o de discutir a reestruturação da carreira do INSS, principal reivindicação da última greve da categoria, realizada em 2024, além de outras demandas”, explicou Sérgio Ronaldo.
Na ocasião, Sergio Ronaldo e os demais representantes dos servidores apresentaram ao ministro a pauta com as demandas. Entre elas, a valorização e melhoria das condições de trabalho, concurso público para recomposição da força de trabalho, remodelamento do Programa de Gestão e Desempenho (PGD) dos servidores do INSS, melhoria dos sistemas informatizados da autarquia e reestruturação remuneratória.
O Comitê Gestor será composto por três representantes do Ministério da Previdência Social, três do INSS e seis das entidades representativas dos servidores do INSS.