Sindsep participa da 17ª Plenária Estadual da CUT com a segunda maior delegação do Maranhão

O Sindsep/MA participa, de 28 a 30 de agosto, da 17ª Plenária Estadual da CUT – João Batista Gomes (Joãozinho) “Novos Tempos, Novos Desafios”, que acontece na sede da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Maranhão (FETAEMA), em São Luís.

O encontro reúne dirigentes sindicais de diversas categorias para debater e organizar a estratégia da Central Única dos Trabalhadores diante do atual cenário político, social e econômico, além de reafirmar a unidade da classe trabalhadora em defesa de direitos, da democracia e da soberania nacional.

O Sindsep participa da Plenária com uma delegação de 26 representantes, sendo a segunda maior entre todas as entidades presentes, o que demonstra o papel ativo do sindicato na vida da Central e o compromisso da categoria com o fortalecimento do movimento sindical.

Além dos debates, a Plenária Estadual também será responsável por eleger os(as) delegados(as) que representarão o Maranhão na 17ª Plenária Nacional da CUT, marcada para o período de 14 a 17 de outubro de 2025.

O nome da Plenária Estadual é uma homenagem ao sindicalista João Batista Gomes, o Joãozinho, membro da direção nacional da CUT que faleceu em abril deste ano, e que deixou um legado de dedicação, compromisso e luta em defesa da classe trabalhadora.

O presidente do Sindsep, João Carlos Lima Martins, destacou a relevância da participação da entidade:

“O Sindsep é um dos sindicatos que ajudou a edificar a CUT no Maranhão. Estar presente nessa Plenária significa reafirmar nosso compromisso histórico com a classe trabalhadora e seguir contribuindo para o fortalecimento da Central diante dos novos tempos e dos novos desafios”.

A expectativa é que a Plenária Estadual seja um espaço de reflexão, organização e unidade, reforçando o papel da CUT como principal central sindical do país e reafirmando sua trajetória de luta em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras.

Condsef rebate editoriais da grande mídia e alerta para riscos da reforma administrativa

Eles esperam o mínimo. Nós defendemos um Estado para todos! Jornalões liberais defendem reforma administrativa fiscalista e punitivista e cumprem papel histórico de braço do capital financeiro, colocando na mira direitos essenciais da sociedade

Condsef rebate editoriais da grande mídia e alerta para riscos da reforma administrativa

Reprodução/DR

Condsef/Fenadsef

Na mesma semana em que o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, anunciou a convocação de uma comissão geral para debater a reforma administrativa no próximo dia 3, quatro jornalões brasileiros publicaram editoriais defendendo a urgência da aprovação da medida. A coincidência, para a Condsef/Fenadsef, não é casual.

Para a entidade, os editoriais publicados por Estadão, Folha de S. Paulo, O Globo e Valor Econômico expressam uma visão única: a do mercado liberal que defende uma reforma administrativa fiscalista e punitivista.

A Condsef/Fenadsef critica que ainda que sejam editoriais de opinião, os jornais não abrem espaço para o contraditório ou para a pluralidade de opiniões existente na sociedade brasileira, e deixam assim de observar princípios democráticos basilares de diversidade e representação social.

O jornal O Globo classificou como “urgente” o aperfeiçoamento da máquina estatal. A Condsef/Fenadsef concorda com a necessidade de ajustes, mas discorda frontalmente do caminho apontado. Para a entidade, a forma de ajustar e aperfeiçoar o funcionamento do Estado passa pela ampliação do orçamento público e pela contratação de servidores efetivos, não pela redução ou flexibilização das estruturas públicas.

Não se pode debater uma reforma administrativa e seus caminhos sem considerar o processo contínuo de precarização da administração pública, agravado por anos sem concursos, terceirizações indiscriminadas e falta de orçamento adequado. Além disso, é importante colocar em perspectiva outros dados. Mais de R$ 50 bilhões do orçamento público, por exemplo, são capturados por emendas parlamentares, enquanto áreas essenciais como saúde, educação e assistência social enfrentam escassez de recursos e de pessoal.

Para defender a aprovação dessa reforma administrativa, o editorial do Estadão traz no título “É o mínimo que se espera”. Para a Condsef/Fenadsef, o uso do termo “mínimo” ecoa a lógica do “Estado mínimo”, um modelo que atende apenas aos interesses de uma minoria privilegiada, à custa da retirada de direitos da maioria da população.

Outro dado que não encontraremos nos editoriais – e raramente também em notícias de destaque desses jornais – é que o Brasil perde cerca de R$ 800 bilhões em desonerações fiscais anualmente. Além disso, mais da metade do orçamento federal é destinado ao pagamento de juros e amortizações da dívida pública, nunca auditada, enquanto a alta taxa de juros e a política de austeridade comprometem a capacidade do Estado de investir em políticas públicas.

Servidores não são o problema, são a solução

A Condsef ainda refuta a ideia, defendida nos editoriais, de que servidores seriam responsáveis pelas ineficiências do Estado, acumulando “privilégios” demais.

O que fragiliza o serviço público não é a estabilidade do servidor, mais que um direito uma proteção ao Estado. Nem tampouco o que fragiliza o serviço público são as formas como se dão as avaliações por desempenho, já existentes e recorrentes na administração pública. Servidores não são o problema, mas a solução e devem ser considerados a espinha dorsal de um modelo de Estado que se importa, de fato, com a eficiência dos serviços prestados à socieidade.

Na prática, o que existe é a ausência de servidores em número suficiente, a falta de concursos, a falta de estrutura adequada, o impacto de desmontes sucessivos promovidos especialmente por governos que priorizam e adotam políticas de austeridade para atender aos interesses do mercado financeiro atacando direitos da população.

A estabilidade é um princípio constitucional que protege o serviço público da interferência de interesses econômicos privados e da corrupção. Sem estabilidade, o servidor se torna refém do jogo político e de pressões externas, o que compromete a imparcialidade e a continuidade das políticas públicas.

Essa reforma administrativa não ataca privilégios, ataca direitos
Apesar de não se ter formalizada uma proposta, os debates que foram promovidos pelo GT não apontam para um efetivo ataque a privilégios. Vale lembrar que o próprio deputado Pedro Paulo disse que estariam de fora do debate os supersalários e também militares.

Por isso a Condsef/Fenadsef alerta que os mais prejudicados pela reforma são justamente os servidores das carreiras que estão na ponta da prestação de serviços essenciais à população.

Alerta à sociedade

A Condsef/Fenadsef assina ainda carta à sociedade, divulgada pela Aliança das Três Esferas, que reúne servidores federais, estaduais e municipais. Na carta, as entidades denunciam a tentativa dos que querem aprovar essa reforma administrativa de legitimar o desmonte social com reforço da grande mídia.

Essa “operação ensaiada” – que une Congresso Nacional e grande mídia – tem como objetivo abrir caminho para a apropriação de recursos públicos que atendem à população e promovem o desmonte do Estado brasileiro, denunciam as entidades representativas dos servidores das Três Esferas.

Entre os principais pontos de crítica à reforma administrativa, as entidades destacam:

  • Fim da estabilidade para servidores públicos;
  • Ampliação de contratos temporários e terceirizações;
  • Desvinculação de saúde, educação e previdência do orçamento;
  • Manutenção de privilégios de parlamentares e militares;
  • Permanência de emendas parlamentares bilionárias sem transparência.

A Aliança das Três Esferas alerta que o que está em curso não é uma reforma para melhorar o Estado, mas um ataque articulado entre setores políticos e empresariais, com apoio da grande imprensa, para desmontar o serviço público e abrir espaço para negócios privados com a vida do povo. “Não se deixem enganar por editoriais que fingem moderação, nem por parlamentares que falam em coragem enquanto se apropriam do orçamento público. Defender o serviço público é defender o direito da população brasileira a uma vida digna”, conclui a nota..

>> Leia a carta aberta: Hugo Motta e a grande imprensa querem demolir o serviços públicos oferecidos ao povo

Mesa Setorial da Funasa discute retorno de servidores e reestruturação do órgão

Representantes da Funasa e da Condsef/Fenadsef participaram nessa quinta-feira, 21, da 1ª Reunião Ordinária da Mesa Setorial de Negociação Permanente, realizada na sede do Conselho Nacional de Saúde (CNS), em Brasília. A reunião marcou o início das tratativas formais sobre temas urgentes que impactam os servidores da instituição, especialmente em meio ao atual processo de reestruturação do órgão. A bancada sindical solicitou à Funasa a apresentação de um cronograma das próximas reuniões, com o objetivo de dar continuidade às tratativas e garantir avanço na resolução das demandas apresentadas.

Entre os principais pontos de pauta desse primeiro encontro esteve o retorno imediato dos servidores à Funasa, tema que enfrenta entraves devido a conflitos de interpretação entre o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), o Ministério da Saúde (MS) e a Advocacia-Geral da União (AGU). A Condsef/Fenadsef cobrou a entrega da lista de servidores que ainda não retornaram, compromisso que foi assumido pela Funasa.

Outra questão debatida foi a reestruturação institucional da Funasa e a revisão de seu regimento interno. A Fundação mencionou um relatório elaborado pelo MGI, atualmente sob sigilo, enquanto os representantes sindicais defenderam o uso de um dossiê já elaborado pelos servidores com propostas para a nova configuração do órgão. O envio oficial desse material à gestão superior foi solicitado.

Condições de trabalho e direitos

A reunião também tratou da situação das superintendências estaduais, com foco em estrutura física, quadro de pessoal (ativos, aposentados e pensionistas), condições de trabalho e realização de exames periódicos. A Funasa reconheceu dificuldades contratuais para melhorias estruturais e comprometeu-se a fornecer dados atualizados sobre o número de servidores.

No campo dos direitos trabalhistas, houve destaque para a conversão do tempo especial em comum, com a proposta de elaboração de uma cartilha orientativa sobre LTCAT e PPP.

Quanto à Gratificação de Combate às Endemias (Gacen), a Funasa informou que prestará esclarecimentos sobre o direito ao enquadramento e os critérios aplicáveis.

A autonomia financeira das superintendências foi outro ponto sensível da discussão, sendo apontada como um tema com opiniões divergentes e que deverá ser aprofundado no âmbito da reestruturação. A Condsef/Fenadsef deve encaminhar sugestões para viabilizar essa autonomia administrativa.

Também foi discutida a transferência da folha de pagamento de aposentados e pensionistas para o MGI, em linha com um esforço mais amplo de centralização na administração federal. A Condsef/Fenadsef irá se posicionar formalmente sobre o tema.

Por fim, o fornecimento de documentos de filiados às entidades representativas foi debatido, com a Funasa recomendando que denúncias sejam feitas à Ouvidoria e a Confederação avaliando possíveis medidas judiciais nos casos de negativa.

Fonte: Condsef

 

Sindsep participa da 5ª Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres do Maranhão

O Sindsep/MA participou, nos dias 19 e 20 de agosto, da 5ª Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres, realizada em São Luís. O evento teve como tema “Mais democracia, mais igualdade, mais conquistas para todas” e foi promovido pelo Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Mulher (SEMU), em parceria com a sociedade civil organizada.

Representaram o Sindsep as diretoras Ana Maria Cascaes e Elizabeth Assis do Nascimento (Secretaria de Administração, Patrimônio e Finanças); Joanilde Pires (Secretaria de Comunicação); Eliene Leite Costa (Secretaria de Políticas Sociais, Públicas, Raça, Etnia e Gênero); e Maria da Penha Figueiredo (Secretaria de Formação), que foi eleita suplente para a etapa nacional da Conferência de Políticas para as Mulheres.

Durante os dois dias, a conferência reuniu delegadas municipais, representantes de movimentos sociais, coletivos de mulheres e instituições públicas para debater questões centrais como: participação política, enfrentamento à violência contra a mulher, autonomia econômica, saúde e educação inclusiva, além dos direitos sexuais e reprodutivos.

A programação contou com palestras, grupos de trabalho, plenárias e debates que resultaram em propostas para a construção de políticas públicas voltadas às mulheres, além da eleição das delegadas que representarão o Maranhão na etapa nacional da conferência.

O Sindsep reafirma, com sua participação, o compromisso com a defesa dos direitos das mulheres e a luta permanente por mais igualdade e justiça social.

Sindsep participa do lançamento da Pesquisa da Cesta Básica em São Luís

O Sindsep participou na manhã desta quarta-feira, 20, do lançamento da Pesquisa da Cesta Básica em São Luís, que aconteceu durante o Fórum de Gestores Federais, realizado na Superintendência do Banco do Nordeste em São Luís.

A iniciativa foi fruto de uma parceria entre o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB).

A ação tem como objetivo acompanhar mensalmente a variação dos preços da cesta básica de alimentos na capital maranhense. O levantamento fornecerá informações essenciais para subsidiar políticas públicas de inclusão social, além de servir de referência para negociações coletivas sindicais. O trabalho também contribui diretamente com a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional de Abastecimento Alimentar.

O evento contou ainda com a presença da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e de representantes de entidades parceiras.

Para o presidente do Sindsep, João Carlos Lima Martins, a pesquisa terá impacto positivo no cotidiano da classe trabalhadora.

“O levantamento da cesta básica é fundamental porque dá visibilidade ao custo real de vida do trabalhador e da trabalhadora. Com base nesses dados, o movimento sindical pode fortalecer as pautas de negociação salarial e cobrar do poder público medidas concretas de combate à carestia e de garantia da segurança alimentar”, destacou.

Senado vota nesta quarta-feira, PEC 66 que prejudica servidores públicos e população

O Senado pode votar nesta quarta-feira (20) a PEC 66/2023, que limita o pagamento de precatórios por estados e municípios e autoriza novo prazo de parcelamento para débitos previdenciários. A proposta também possibilita que estados e municípios adotem regras mais rígidas do que as previstas na reforma da previdência, incluindo aumentos nas alíquotas de contribuição dos servidores públicos.

A PEC 66  foi aprovada em primeiro turno no mês de julho, com 62 votos favoráveis e quatro contrários. O texto aguarda agora a votação final. Caso aprovada em segundo turno pelo Plenário do Senado — tendo já passado pela Câmara dos Deputados —, a PEC vai à promulgação, tornando-se uma nova emenda constitucional.

Para pressionar contra esse retrocesso utilize a ferramenta “Na pressão” para que os senadores saibam que a maioria do povo brasileiro é contrário à perda de direitos.

O que é a PEC 36

Desde o ano passado a CUT vem alertando que essa proposta, articulada na marcha dos prefeitos em Brasília, visa aplicar automaticamente as regras previdenciárias da União aos estados, Distrito Federal e municípios que ainda não se adequaram à Emenda Constitucional 103/2019, a reforma da previdência promovida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Economia, Paulo Guedes. Também busca abrir novo prazo para o parcelamento especial de débitos previdenciários dos municípios com seus regimes próprios e o Regime Geral de Previdência Social.

Uma eventual aprovação dessa PEC possibilitaria que estados e municípios adotassem regras previdenciárias mais rígidas do que as previstas na reforma da previdência, incluindo aumentos nas alíquotas de contribuição previdenciária, potencialmente superiores a 22%. Isso representa uma carga financeira maior para os servidores e um retrocesso social significativo, desconstituindo conquistas já alcançadas, colocando em risco servidores públicos aposentados e ativos.

A PEC prevê um parcelamento de contribuições previdenciárias e demais débitos em até 300 meses, o que irá prejudicar o recebimento de valores devidos aos regimes próprios e ao regime geral. Esse parcelamento, associado a limites de pagamentos previstos na PEC também prejudicará o recebimento dos precatórios em geral, dentro os quais, os oriundos de condenações judiciais relacionados a reajustes, pisos, insalubridade e periculosidade, inclusive.

A PEC 66/2023 é inconstitucional por violar o pacto federativo e a autonomia dos estados e municípios na definição das regras previdenciárias de seus regimes próprios. E ao permitir que entes adotem regras mais prejudiciais aos servidores públicos do que as previstos na EC 103/2019, também viola o princípio da proibição do retrocesso social.

Fonte: Condsef

Sindsep participa da 5ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora

O Sindsep está participando da 5ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (5ª CNSTT), que acontece em Brasília até o próximo dia 21 de agosto. A entidade está representada por Raimundo Pereira, vice-presidente, e João Carvalho Parrião, diretor da Regional de Imperatriz.

Com o tema central “Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora como Direito Humano”, a conferência tem como objetivo fortalecer a política de saúde do trabalhador, avaliar os impactos da pandemia da Covid-19 e discutir formas de garantir ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis.

A programação aborda três eixos principais: Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora; Novas relações de trabalho e a saúde do trabalhador e da trabalhadora; Participação popular na saúde dos trabalhadores e trabalhadoras para o Controle Social.

Além dos debates, a conferência conta com atividades culturais e autogestionadas, com apresentações artísticas na Tenda Paulo Freire.

Para o vice-presidente do Sindsep, Raimundo Pereira, a conferência é um espaço fundamental de diálogo e construção coletiva:

“Discutir a saúde do trabalhador e da trabalhadora como direito humano é reafirmar que não podemos aceitar retrocessos. Precisamos de políticas públicas eficazes e de espaços de participação social que garantam condições dignas de trabalho e de vida para todos e todas”, destacou.

A 5ª CNSTT acontece em etapas — municipais, regionais, macrorregionais, livres, estaduais e distritais — e culmina agora na fase nacional, consolidando propostas e diretrizes para uma política de saúde do trabalhador mais justa, eficaz e humanizada.

Representantes do Sindsep/MA tomam posse no Conselhos Diretores do IFMA nos Campus Monte Castelo e Pedreiras

Seguindo a premissa de representar os trabalhadores em todos os fóruns possíveis, o Sindsep/MA, esta semana ocupou mais dois importantes espaço dentro dos Conselhos Diretores do IFMA, tanto em São Luís, como no interior do estado.

O Conselho Diretor (Condir) é a instância máxima no âmbito do Campus. Trata-se do colegiado detentor de natureza consultiva e deliberativa, nas dimensões acadêmica, administrativa, financeira, patrimonial e disciplinar. O Condir é presidido pelo Diretor-Geral, tem sua organização e funcionamento definidos em regulamento próprio e em sua composição membros da Comunidade Acadêmica e da Sociedade.

Em são Luís, a diretora da secretaria de Administração e Finanças do Sindsep/MA, Elizabeth de Assis Nascimento, tomou posse, na última, terça-feira, 12, no Conselho Diretor,(CONDIR)do IFMA, Campus, Monte Castelo.

Em Pedreiras, foi o diretor da secretaria de Saúde e Segurança do Trabalhador e Meio Ambiente, Cicero Aragão, que tomou posse ontem, 14, no Conselho do IFMA local. Os mandatos são de dois anos, podendo ser renovados por mais dois anos.

“Esse é um espaço de discussão e deliberação muito importante para a administração do IFMA, Campus Monte Castelo, e a representação dos trabalhadores não poderia estar de fora. Tenho convicção que poderemos ajudar muito o companheiro Edilson a encontrar as melhores soluções no âmbito do CONDIR”, disse a conselheira empossada, Elizabeth Nascimento.

Reforma Administrativa e impactos sobre as mulheres são debatidos em conferência da Condsef/Fenadsef

Na última quarta-feira (13), a Condsef/Fenadsef realizou, de forma virtual, uma Conferência Livre preparatória para a 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (CNPM). Com o tema “Reforma Administrativa e Impactos sobre as Mulheres”, o encontro reuniu especialistas e dirigentes sindicais para debater os riscos que as mudanças propostas para o serviço público representam especialmente para as mulheres, maioria na linha de frente dos serviços públicos.

Foram eleitas como representantes da Confederação na 5ª CNPM as dirigentes Erilza Galvão e Sandra Mota. Entre as principais preocupações apontadas, estão a fragilização dos vínculos empregatícios, a substituição de servidores estáveis por temporários e a consequente precarização do serviço público.

O presidente do Sindsep, João Carlos Lima Martins, ressaltou a relevância do debate: “Discutir reforma administrativa sob a ótica de gênero é fundamental para mostrar que a defesa da estabilidade não é só uma pauta corporativa, mas também uma proteção para a sociedade e para a qualidade do serviço público”.

A Condsef/Fenadsef reafirma seu compromisso com a defesa do Regime Jurídico Único e a valorização dos servidores, especialmente das mulheres, que garantem o atendimento direto à população.

Centrais anunciam estratégias para manter empregos e renda diante do tarifaço

A CUT e as demais centrais sindicais realizaram na manhã desta quarta-feira (13) uma live em que seus dirigentes e o ministro do Trabalho e Emprego Luiz Marinho, defenderam formas de manter empregos e reajustes salariais diante do tarifaço de 50% que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs às exportações brasileiras, numa afronta à nossa soberania para tentar livrar o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL), da cadeia por tentativa de golpe de Estado.

O presidente da CUT Sergio Nobre destacou que as sanções dos EUA são um ataque muito forte à soberania do nosso país e que tem como objetivo desestruturar a nossa economia, que, segundo ele, tem se mostrado muito forte.

“O presidente Lula vem reagindo de maneira muito correta, com serenidade e também com muita firmeza. A gente sabe que os Estados Unidos têm mais instrumento de pressão do que tem o Brasil em relação a eles, mas a gente não é um país qualquer. A gente é uma nação grande e a gente tem que tratar isso de cabeça erguida e não ser subserviente aos Estados Unidos”, declarou.

Diante da possibilidade de desemprego, que de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) se nenhuma medida for implementada, pode atingir em um ano mais de 700 mil trabalhadores e trabalhadoras de diversos setores, e ter um impacto no Produto Interno Bruto (PIB) de 0,35% negativo, Sergio Nobre defendeu que para atravessar esse período o melhor caminho é a negociação coletiva dos sindicatos junto ao empresariado.

“A gente propôs que cada setor, cada empresa afetada forme uma mesa de negociação séria, que não pode passar de 10 dias para a gente conversar e estabelecer as medidas”, afirmou.

Ainda em sua fala, o presidente da CUT defendeu o pacote de R$ 30 bilhões que o presidente Lula propõe para enfrentar o tarifaço, mas desde que as empresas que tomarem empréstimos a juros menores preservem os empregos.

“É preciso tomar cuidado com aquelas empresas que demitem previamente porque sabem que vai ter que se comprometer com o emprego, então demite antes.  É muito importante que a gente fortaleça as campanhas salariais do segundo semestre, por que tem empresas já se aproveitando dizendo que o cenário está incerto e pedem para transferir a campanha salarial para o ano que vem e, nós não podemos entrar nessa”, alertou.

No plano internacional o presidente da CUT disse está sendo articulando para setembro um encontro virtual das centrais sindicais do Brasil, do México, do Canadá, dos Estados Unidos e da Europa, para estabelecerem um documento e um posicionamento comuns sobre o tarifaço.

“O comportamento do Trump desorganiza o processo de produção e a troca comercial entre os países de maneira criminosa. É uma posição comum. Então, eu também estou solicitando para que o presidente da OMC [Organização Mundial do Comércio] receba todas as centrais sindicais desses países para a gente conversar sobre a perversidade desse programa e o impacto que tem no emprego, não só no Brasil, mas também no mundo”, afirmou Sergio Nobre.

Impactos do tarifaço

A análise do impacto das tarifas foi feita pela diretora-técnica do Dieese, Adriana Marcolino. No documento apresentado há uma avaliação dos impactos da taxação em diversos setores econômicos brasileiros e as potenciais consequências para as negociações coletivas no segundo semestre, além de destacar propostas das centrais sindicais. O documento completo pode ser lido aqui.

As propostas das centrais sindicais incluem:

  • Defesa da Produção Nacional
  • Proteção do Emprego e da Renda
  • Negociação Coletiva e Participação Sindical
  • Institucionalização do Diálogo Social
  • Transição Ecológica Justa e Inclusiva
  • Nova Estratégia Comercial Externa

Fonte: CUT