Sindsep/MA repudia fechamento de campus de Instituto Federal no Amazonas

O Sindsep/MA repudia veementemente o descaso do Governo Federal com relação à educação pública no Brasil.

No final de março, de forma irresponsável e descompromissada, o Governo Federal editou uma portaria do Dário Oficial da União (DOU), na qual, determinou o fechamento do Campus Centro, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM).

Na mesma portaria, assinada pelo atual ministro da Educação, Mendonça Filho, também foi determinado o fechamento de uma unidade técnica no Distrito Federal que sequer havia sido inaugurada.

O Sindsep/MA observa com preocupação as manobras do Governo Federal em tentar promover o desmonte dos Institutos Federais.

Para o coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação e membro do Conselho Universitário da Universidade Federal de São Paulo (USP), Daniel Cara, a medida é um claro sinal de alerta aos desmontes das políticas sociais que estão acontecendo desde 2016, quando o governo ilegítimo e golpista de Michel Temer (MDB-SP) se alçou ao poder por meio de um golpe de Estado. Segundo explicou ao Portal CUT, os custos para se manter os Institutos Federais em território nacional, seria menores do que um por cento dos recursos da União.

A única justificativa real de não abrir uma unidade como a de Sobradinho é política, destacou o especialista. Ele disse que hoje existe uma estratégia em precarizar os IFs especialmente por causa de um verdadeiro ódio político.

Para ele, são dois os objetivos que estão por trás do fechamento do campus do IFB: colocar à venda a política de educação, que já está sob a navalha do teto dos gastos [Emenda Constitucional 95), para abrir espaço para uma privatização precarizada e de baixíssima qualidade; e a questão ideológica que é destruir uma política acertada.

Para Raimundo Pereira, presidente do Sindsep/MA, a proposta do Governo Federal é realizar o desmonte da educação pública no Brasil. De acordo com ele, o Sindsep/MA e todas as entidades representativas dos trabalhadores dos Institutos irão mobilizar as suas bases para que sejam montados os frontes de resistências contra as políticas de desmontes do Governo Golpista de Michel Temer.