A notícia de que o governo recuou e desistiu de votar a reforma da Previdência este ano é prova de que a unidade da classe trabalhadora e a pressão exercida para assegurar o direito dos brasileiros de se aposentarem surtiu efeito.
Não restam dúvidas de que pela unidade vamos conseguir garantir que retrocessos deixem de ameaçar direitos trabalhistas tão duramente conquistados. Nossa luta está só no começo.
Além de não ter afastado o risco de aprovação dessa reforma nefasta que acaba com a Previdência Pública, os trabalhadores precisam garantir que pautas como a reforma Trabalhista e a Emenda Constitucional (EC) 95/16, que congela investimentos públicos por 20 anos, sejam revogadas. Não tem arrego.
Demos também o pontapé inicial de uma grande campanha em defesa dos servidores e serviços públicos protocolada na última segunda-feira, 19, no Ministério do Planejamento.
A última segunda-feira, foi mais um dia histórico, marcado por atos de resistência e paralisações numa Greve Geral contra a reforma da Previdência que mobilizou trabalhadores em todo o Brasil.
No Planejamento, servidores unidos nos principais fóruns que representam a categoria (Fonasefe e Fonacate), entregaram documento com reivindicações que vão permear a luta da categoria ao longo deste ano. Entre os eixos está uma campanha contra o desmonte dos órgãos públicos e a luta pelo direito à negociação coletiva no setor público.
A revogação da famigerada EC 95/16 também está no centro do debate. A revogação da reforma Trabalhista e a continuidade da luta contra a reforma da Previdência também mobilizam servidores federais em todo o Brasil.
Fonte: Condsef