Dieese: há poucos motivos para pensar em retomada do crescimento
O Dieese acredita que a trajetória de crise brasileira pode ter chegado a um limite em 2017, com possibilidade de uma leve recuperação da atividade econômica ao longo deste ano. Mas questiona aqueles que alardeiam a recuperação plena: “Há poucos motivos para se pensar em uma vigorosa ou mesmo moderada retomada do crescimento econômico. Todas as incertezas estruturais existentes em 2017 seguirão presentes em 2018, e não há no cenário interno ou externo elementos para uma aposta sólida em alguma mudança que altere para melhor as expectativas”.
Assim, prossegue o instituto em sua análise, um cenário mais otimista pode aparecer caso a crise forneça elementos “para uma reflexão sobre o que não deve ser feito em matéria de gestão da economia”. “A menos que o objetivo seja, de fato, a concentração de renda e a exclusão da maior parte da população dos benefícios do crescimento econômico”, acrescenta o Dieese.
O ano passado terminou com previsão de “recuperação pífia, que não inspira otimismo”, diz o instituto, lembrando que o país vinha de dois anos de recessão profunda. Até agora, há uma persistente recuperação do consumo das famílias, o que dá fôlego para o Produto Interno Bruto (PIB). “Mas é importante observar que a renda vem crescendo impulsionada fundamentalmente pelo emprego informal (que não acesso facilitado a crédito, por exemplo) e não há certeza quanto ao prosseguimento dessa tendência”, pondera o Dieese.”Visto dessa forma, esse importante componente da demanda se mostra em crescimento contínuo, mas não sólido o suficiente para apontar uma trajetória segura e vigorosa da retomada.”
Os dados do desemprego, com alguns indicadores positivos, mostram que “o mercado de trabalho segue patinando, com o fraco ritmo de crescimento economia”. Houve redução da taxa de desemprego em algumas regiões metropolitanas, mas, pela pesquisa do Dieese em parceria com a Fundação Seade o tempo médio de procura por novo trabalho chegou a 52 semanas em São Paulo (um ano) e a 60 semanas em Salvador.
“Cabe observar, entretanto, que o desempenho do mercado de trabalho tende a responder com certa defasagem temporal aos ciclos de retração e de expansão nas atividades econômicas”, observa o Dieese. Mas com a entrada em vigor em novembro da Lei 13.467, de “reforma” trabalhista, “há a possibilidade de o emprego com mais garantias (com carteira assinada) não reagir em resposta à retomada econômica com o mesmo ímpeto de antes”.
Fonte: CUT
Acompanhada de empregados da Ebserh que compõe comissão de negociação e de sua assessoria jurídica, a Condsef/Fenadsef participou de reunião com representantes da Ebserh para instalar a mesa de negociações do acordo coletivo de trabalho (ACT 2018/2019) da categoria. No encontro que aconteceu no dia 6 de fevereiro, na sede da Ebserh em Brasília, a empresa informou que não havia ainda posicionamento da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), ligada ao Ministério do Planejamento, sobre a pauta de reivindicações aprovada pelos empregados em encontro nacional e protocolada no final do ano passado.
Uma proposta para prorrogar o atual ACT por 90 dias, podendo se estender pelo mesmo período, foi feita pela empresa. A Condsef/Fenadsef informou que há acordo, mas que deve discutir juridicamente este prazo já que a data base da categoria é 1º de março e um dos objetivos é conseguir fechar o novo ACT sem grandes distâncias da data estabelecida. Para garantir evolução no processo de negociações, a entidade apresentou sugestão de cronograma para que novas reuniões aconteçam ainda este mês, nos dias 19 e 26. A Ebserh se comprometeu a analisar e responder posteriormente a demanda.
Na reunião que instalou o processo de negociações do ACT 2018/2019 dos empregados da Ebserh, foi protocolado também um aditivo aprovado pela categoria com ajustes de redação do ACT 2018/2019, além de um ofício pedindo esclarecimentos sobre o Repouso Semanal Remunerado (RSR). A Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE) também participou da instalação do processo de negociações.
É importante reforçar que os empregados da Ebserh sigam atentos ao processo e participem ativamente das assembleias e dos debates que vão envolver o processo de negociações do ACT 2018/2019 da categoria. A Condsef/Fenadsef e suas entidades filiadas colocam sua estrutura novamente à disposição dos empregados da Ebserh para garantir o fechamento de um acordo que garanta manutenção de direitos e traga avanços que contemplem as principais demandas da categoria.
Fonte: Condsef
O governo Michel Temer não tem o menor constrangimento de implantar uma agenda claramente neoliberal, antinacional e antipopular. Ela representa os interesses do sistema financeiro e do grande capital internacional, ratificada, lamentavelmente, por setores do Poder judiciário e Ministério Público e dos principais meios de comunicação.
De forma ilegítima, Temer tem violado a soberania nacional e os interesses do povo brasileiro ao entregar jazidas do pré-sal às petroleiras estrangeiras a preço de banana, isentando-as do pagamento de um trilhão de reais em tributos. Promoveu o fim da política de conteúdo local na cadeia de petróleo e gás, exportando para outros países os empregos que deveriam ser gerados no Brasil. Congelou os investimentos em educação, saúde e infraestrutura por 20 anos, ao mesmo tempo que perdoou bilhões de reais em dívidas das grandes empresas.
Leia a carta completa aqui CARTA DE BRASÍLIA CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA E EM DEFESA DA DEMOCRACIA
As Centrais sindicais, aproveitando a proximidade do período momesco, realizaram no último dia 06, O Bloco das Centrais, que teve a concentração na Praça João Lisboa, com cortejo seguindo pela Rua Grande.
O evento teve como objetivo, sensibilizar a sociedade com relação aos pontos que irão prejudicar o trabalhador na Reforma da Previdência, que terá a votação do texto marcada para o próximo dia 19 de fevereiro.
Durante o cortejo, várias lideranças se manifestaram à favor da classe trabalhadora, explicando os pontos prejudiciais para a categoria. Segundo os dirigentes, essa Reforma proposta pelo Governo tem a finalidade clara de prejudicar a maior parte da população brasileira, que trabalha dia a dia, muitas vezes em situações desfavoráveis, para ganhar um salário mínimo que não condiz com as necessidades básicas do cidadão. Em contrapartida, poucos pontos vão afetar uma parcela mais “elitizada”, que continuará com todos os seus privilégios resguardados.
Greve Geral dia 19 de fevereiro
No dia 19, os servidores federais de todo o Brasil vão realizar uma greve geral da classe trabalhadora contra reforma da Previdência e a retirada de direitos. A categoria soma forças a outros setores que também já aprovaram paralisação de atividades no mesmo dia. A decisão unânime foi tomada no último fim de semana durante a reunião ampliada dos fóruns (Fonasefe e Fonacate) que integram o conjunto dos federais.
O Sindsep/MA encerrou ontem, 06, a primeira etapa do Curso de Argumentação para Lideranças Sindicais, que aconteceu nas cidades de Imperatriz, Pedreiras, Caxias e São Luís.
O curso foi ministrado por Milton Pomar, conceituado profissional do Marketing, e teve como principal objetivo, buscar o aperfeiçoamento através de técnicas e treinamento do discurso argumentativo utilizado pelas lideranças sindicais no dia a dia dentro das entidades, nas suas bases e para a sociedade em geral, tendo como principal norte, a conscientização e motivação dos trabalhadores sobre a necessidade da representação classista.
“Mais uma vez o Sindsep/MA demonstrou pioneirismo com a apresentação dessa atividade. Esse tipo de atividade, demonstra a intenção da entidade em buscar a unidade de toda a classe trabalhadora, para que juntos, possamos enfrentar esse período adverso imposto pelo Governo Federal”, comentou Raimundo Pereira, Presidente do Sindsep/MA.
Servidores federais de todo o Brasil vão parar no dia 19 de fevereiro na greve geral da classe trabalhadora contra reforma da Previdência e a retirada de direitos. A categoria soma forças a outros setores que também já aprovaram paralisação de atividades no mesmo dia. A decisão unânime foi tomada neste fim de semana na reunião ampliada dos fóruns (Fonasefe e Fonacate) que integram o conjunto dos federais.
No encontro outros eixos unificados foram aprovados e devem conduzir uma grande campanha nacional pela revogação da Emenda Constitucional (EC) 95/16, que congela investimentos públicos pelos próximos 20 anos. A luta contra o desmonte dos órgãos públicos, pela revogação da reforma Trabalhista e por eleições democráticas em outubro também compõe o eixo de unidade entre os federais.
Ainda sobre os planos de autogestão, a Condsef/Fenadsef aprovou em sua plenária nacional que a assessoria jurídica ingresse com ações judiciais contra os reajustes abusivos de 19,94% (Geap) e 22% (Capsaúde). A assessoria também deve orientar as entidades filiadas a adotar procedimentos também nos estados, o que inclui a Assefaz. Entre os objetivos está também propor uma auditoria nas contas dos planos de autogestão. Além disso, debates para discutir alternativas e soluções aos planos também serão promovidos pela Condsef/Fenadsef.
Fonte: Condsef