Governo Bolsonaro fecha praça de São Luís e pressiona servidores da Empresa Brasil de Comunicação – EBC para que informem outro órgão para serem lotados. Essa é mais uma atitude ditatorial do governo que desrespeita trabalhadores com mais de 35 anos de excelentes serviços prestados à sociedade maranhense e brasileira.

Essa tática de sucateamento dos serviços públicos está se tornando uma marca do governo Bolsonaro e aprofunda a crise econômica e social.

“Os trabalhadores precisam estar unidos para construir a resistência a esse desmontre criminosos do Estado brasileiro. O sindicato e os trabalhadores da Base precisam ocupar as ruas e dizer não a esse desmonte que só interessa ao capital financeiro”, disse Manoel Lages, diretor Administrativo financeiro do Sindsep/MA

Com a informação do encerramento das atividades da EBC no Maranhão confirmada para o dia 1 de julho, o Sindsep e os servidores reuniram-se para discutir e construir as linha de atuação do sindicato na defesa dos direitos dos trabalhadores, buscando defender sempre a permanência da empresa no Maranhão. Durante a reunião foram levantadas as questões gerais e os pontos específicos de cada função.

“Na realidade essa é mais uma tática do governo de jogar a opinião pública contra os servidores. Eles sucateiam os órgãos públicos, colocam os servidores em disponibilidade e fazem o discurso à população de que nós não trabalhamos. Nós não aceitamos essa postura e iremos defender serviços públicos de qualidade e a valorização dos servidores”, disse Raimundo Pereira, presidente do Sindsep/MA.

Durante a reunião foi criada uma comissão de trabalhadores para juntos com a direção do sindicato montarem a estratégia de defesa da EBC do Maranhão e seus trabalhadores.

O Sindsep/MA, a CUT/MA e a Fetaema, reuniram-se na última terça-feira, 21, para discutir o projeto de Mobilização, Articulação e Construção da Marcha das Margaridas 2019.

O encontro aconteceu na sede da entidade, e teve como atores: Valter Cezar Dias Figueiredo (Secretaria de Comunicação do Sindsep/MA), José Ribamar Figueiredo Nascimento (Secretaria de Assuntos Jurídicos e Institucionais do Sindsep/MA), Manoel Cecílio Monteiro Filho (Secretaria de Formação do Sindsep/MA), João Carlos Lima Martins (Secretaria de Administração, Patrimônio e Finanças do Sindsep/MA), Lígia Tayana (Secretaria de Mulher da Fetaema) e Adriana Oliveira (Presidenta da CUT/MA).

Na ocasião, Lígia Tayana apresentou o projeto da Marcha das Margaridas ao Sindsep/MA, no intuito do fortalecimento do processo de mobilização e construção da delegação do Maranhão que vai representar o estado no evento, marcado para acontecer nos dias 13 e 14 de agosto, em Brasília.

Marcha das Margaridas

A Marcha das Margaridas é uma ação estratégica das mulheres do campo e da floresta que integra a agenda permanente do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) e de movimentos feministas e de mulheres. É um grande momento de animação, capacitação e mobilização das mulheres trabalhadoras rurais em todos os estados brasileiros, além de proporcionar uma reflexão sobre as condições de vida das mulheres do campo e da floresta. Por ser permanente, as mulheres trabalhadoras rurais seguem, diariamente, lutando para romper com todas as formas de discriminação e violência, que trazem conseqüências perversas à vida delas.

Realizada a partir de 2000, tem revelado grande capacidade de mobilização e organização. Pelo caráter formativo, de denúncia e pressão, mas também de proposição, diálogo e negociação política com o governo federal, tornou-se amplamente reconhecida como a maior e mais efetiva ação das mulheres da América Latina.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

 EM RAZAO DE TER HAVIDO COBRANÇA EM DOBRO DAS MENSALIDADES SINDICAIS.

É do conhecimento público que o Governo Bolsonaro editou a Medida Provisória 873/2019, suspendendo o desconto em folha das mensalidades dos sindicatos de servidores públicos federais, ao revogar a letra “c” do artigo 240, da Lei 8112/1980, com a finalidade de impedir que eles (sindicatos) façam campanha contra as reformas, especialmente a da previdência social, que ele (governo) prometeu ao “Mercado Financeiro”.

Ocorre que os sindicatos ingressaram na justiça alegando inconstitucionalidade e ilegalidade da referida MP 873, e conseguiram medidas liminares obrigando o governo a continuar fazendo o desconto em Folha.

No caso do SINDSEP-MA, ficamos sem as chamadas “consignações sindicais” nos meses de março e abril de 2019, o que levou à cobrança EM DOBRO no mês de maio (referente aos meses março e abril) e provavelmente, teremos nova cobrança dobrada (referente aos meses de maio e junho de 2019). Neste período, vivemos dificuldades, inclusive, tivemos que reduzir o expediente dentre outras medidas; tivemos a compreensão de muitos filiados e filiadas que espontaneamente pagaram ao SINDSEP-MA, o que garantiu o funcionamento mínimo do sindicato, e infelizmente, tiveram, também o desconto dobrado, por dificuldades nossas. Entretanto, ASSEGURAMOS, a todos e todas que pagaram a mais, a RESTITUIÇÃO dos valores pagos a maior, tão logo as consignações sejam normalizadas (a partir de 5 de junho de 2019).

Mais uma vez, solicitamos a solidariedade de todos e todas filiados (as), ao mesmo tempo agradecemos a confiança presteza dos filiados e filiadas que compareceram ao sindicato espontaneamente para efetuar o pagamento de suas mensalidades, pois o sindicato é nosso, e precisamos dele forte e unido para defender nossos direitos.

Saudações, A Diretoria.

Nota de Esclarecimento_21-05-2019

O Sindsep/MA através da sua vice-presidenta, Cleonice Rocha, participa durante os dias 23 e 24, da IV Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa e do I Encontro da Cientificidade da Rede Nacional de Proteção e Defesa da Pessoa Idosa no Maranhão (Renadi/MA).

O evento terá como temário “Os desafios de envelhecer no sec. XXI e os papéis das políticas públicas, e vai acontecer na Orienta Consultoria, no Renascença.

O Sindsep/MA mais uma vez cumprindo a sua agenda além dos muros do movimento sindical, mostrando assim, o seu engajamento em busca de uma sociedade mais igualitária.