Sindsep ganha na Justiça liminar que forçou Governo Federal a fazer o desconto da contribuição sindical

O Sindsep/MA obteve mais uma vitória frente ao desgoverno Bolsonaro, após derrotar a na Justiça a MP 873/2019, que trata da contribuição sindical.

A entidade conseguiu através de liminar que o Governo Federal, através do ministério do Planejamento fizesse o desconto referente à mensalidade sindical.

Com a suspensão da contribuição sindical, menos de 10% dos filiados ao Sindsep/MA realizaram o pagamento das suas mensalidades na entidade, ou fizeram transferência bancária.

O Governo Federal, de forma vil, já havia ignorado a liminar concedida pela Justiça no dia 29 de março, que garantia o desconto sindical ainda no mês de abril.

Mesmo com todos as situações adversas o Sindsep/MA continuou lutando pelos direitos da categoria. No dia 15 realizamos juntos com os estudantes e professores o maior protesto do Maranhão em defesa da Educação e da previdência pública. O governo Bolsonaro não conseguiu e não conseguirá nos calar nem enfraquecer nossa luta, e agora, com o reestabelecimento da contribuição sindical, iremos sanar dívidas que existem por conta dos últimos dois meses sem contribuição.

Agradecemos a todos que ajudaram a entidade a permanecer funcionando, e continuaremos mantendo o compromisso precípuo de sermos uma entidade combativa e envolvidas nas questões sociais, que permitam assim, que possamos viver em um mundo mais igualitário.

O Sindicato para existir ele precisa da sua base. Sejamos fortes. Sejamos unidos.

“Mesmo com todas as dificuldades impostas com a ausência de recursos, a Direção continuou mantendo o espírito combativo da entidade, e assim, o Sindsep continuou funcionando nesse período. Quero agradecer a todos os companheiros que fortaleceram a luta e confiaram no sindicato”, afirmou Raimundo Pereira, presidente do Sindsep/MA.

Sindsep e lideranças estudantis do IFMA analisam Greve Geral da Educação

O Sindsep/MA e as lideranças estudantis do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA), reuniram-se na última sexta-feira, 17, para fazerem um balanço da Greve Geral da Educação, que aconteceu no dia 15 de maio.

Durante o encontro, era notório nas intervenções dos presentes, o sentimento de vitória com relação ao ato, que levou cerca de 10 mil pessoas às ruas de São Luís.

A Greve da Educação mobilizou professores, estudantes e a sociedade civil organizada, que em um ato unificado, defenderam diversas bandeiras de luta, principalmente, a que tratava do descontentamento da sociedade com relação à retirada de recursos da educação, e também a da Reforma da Previdência, que penaliza de morte o trabalhador que está na chamada “ponta” da escala.

Devido ao sucesso das mobilizações de 15 de maio, que contou com milhares de pessoas nas ruas de todo o Brasil, a União Nacional dos Estudantes (UNE), decidiu marcar novos protestos para o próximo dia 30.

A reunião da última sexta, entre Sindsep/MA e lideranças estudantis do IFMA, também serviu para iniciar os preparativos para essa atividade, que promete levar milhares de pessoas às ruas da Ilha Rebelde, assim como em todo o Maranhão.

“O saldo da Greve da Educação foi extremamente positivo, e isso foi ratificado através da presença de milhares de pessoas pelas ruas de São Luís. E as manifestações aconteceram em todo o Maranhão, demonstrando assim, a força dos estudantes e dos trabalhadores”, declarou Raimundo Pereira, presidente do Sindsep/MA.

Greve Geral da Educação leva milhares de pessoas às ruas de São Luís

Milhares de pessoas, entre professores, estudantes e trabalhadores, tomaram as ruas de São Luís na tarde da última quarta-feira, 15, em um dos maiores atos da história da cidade, e dessa forma, mais uma vez ratificaram através do poder de mobilização o título de Ilha Rebelde.

Com bandeiras, faixas, banners e camisas com palavras de ordem, a multidão buscou chamar atenção da sociedade ludovicense para as trapalhadas do desgoverno Bolsonaro, principalmente o corte de 30% dos recursos das universidades e institutos federais, que irá refletir diretamente na qualidade da educação pública.

O Sindsep/MA, em conjunto com demais entidades sindicais, professores, técnicos e alunos do IFMA, saíram em passeata do Monte Castelo até a Praça Deodoro, onde juntaram-se à atividade realizada pelas centrais, que além de lutar pela integralidade dos recursos da educação, ainda tinha como pauta o repúdio à Reforma da Previdência.

“Estamos todos irmanados na luta por uma sociedade mais justa. Entendemos, como educadores, que a justiça social passa pelo acesso à uma educação pública de qualidade. Não existe desenvolvimento social ou financeiro de uma nação, sem que a educação seja esse pilar. Vamos defender o direito de termos uma educação pública de qualidade. Vamos estar nas ruas quantas vezes forem necessárias”, comentou João Carlos Lima Martins, diretor de Administração, Patrimônio e Finanças do Sindsep/MA e servidor do IFMA.

Da Praça Deodoro a multidão caminhou até a Praça dos Catraieiros, e durante o percurso, várias falas foram proferidas, e o tom forte buscava sempre a defesa de melhorias e investimentos na educação, e não, os cortes irresponsáveis anunciados pelo Governo Federal.

“Estamos lutando por mais investimentos na educação. Precisamos ter a noção da necessidade de termos universidades públicas e institutos preparados para oferecem uma educação de excelência. Não podemos permitir que o Brasil retroceda dessa forma. Os estudantes estão unidos e vão lutar bravamente pelo direito de terem acesso a uma educação pública de qualidade”, declarou Camila Pedrosa, dirigente do Grêmio Estudantil Edson Luís, do IFMA/Monte Castelo, e dirigente nacional da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES).

Os trabalhadores também se mobilizaram e encheram as ruas da cidade, mostrando seu repúdio contra os cortes da educação, e também alertando a sociedade para os males da Reforma da Previdência, que tem como único foco, penalizar ainda mais a classe trabalhadora.

Nesse sentido, essa grande mobilização do último dia 15, veio como um grande termômetro para a Greve Geral que vai acontecer no próximo dia 14 de junho.

No universo dos servidores federais, a categoria tem vários motivos para paralisar, principalmente, por ter sido alvo constante de ataques e de uma política de austeridade, somada a um descaso com o setor público mostrado por esse governo e que pode gerar, nos próximos anos, um colapso no atendimento público no Brasil.

“O ato deste 15 de maio, foi proporcional à magnitude da educação pública no Brasil. Não podemos, e nem vamos deixar o governo desacreditar o pilar mais importante para o nosso desenvolvimento social e tecnológico. O Sindsep/MA vai estar n

as ruas lutando pela excelência do ensino superior. Como também, lutaremos por mais investimentos na educação básica, pois entendemos que a educação é a base de um país desenvolvido” afirmou Raimundo Pereira, presidente do Sindsep/MA.