Brasil à venda

Brasil à venda

A sanha entreguista e irresponsável do governo Bolsonaro não tem limites. Entretanto, nada disso deveria ser estranho para a população, desde antes da eleição os sindicatos e centrais sindicais alertavam para o viés entreguista de Bolsonaro. Em menos de oito meses esse governo já destruiu trabalhistas, destruiu o sonho da aposentadoria, tentou destruir os sindicatos – última garantia de direitos dos trabalhadores – entregou o pré-sal, está acabando com as reservas de dólares e agora quer entregar nossas empresas estatais para os especuladores do mercado financeiro.

O Ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou a intenção do governo de privatizar 17 empresas estatais ainda neste ano. Segundo o site, devem ser entregues ao setor privado Emgea, ABGF, Serpro, Dataprev, Casa da Moeda, Ceagesp, Ceasaminas, CBTU, Trensurb, Codesa, EBC, Ceitec, Telebras, Correios Eletrobras, Lotex e Codesp.

“Esse é um verdadeiro desmonte dos serviços públicos em um claro desrespeito à história dessas instituições que muito contribuiu e contribui para o recente desenvolvimento do país”, disse Raimundo Pereira, presidente do Sindsep/MA

Somente muita falta de conhecimento da relevância de empresas como a CONAB, EBC, Serpro, Dataprev, Casa da Moeda, Correios, Eletrobras, ou desonestidade pode levar um presidente a se desfazer desse patrimônio nacional.

O Sindsep se solidariza a todos os trabalhadores que estão sendo ameaçados e se coloca nas trincheiras de luta contra esses desmandos absurdos que estão a atingir todos os brasileiros.

Também não é de hoje que o Sindsep/MA juntos com os trabalhadores da EBC-MA denunciam o sucateamento da empresa e a falta de compromisso do governo de plantão com a transparência e com a comunicação pública.

Em uma de suas primeiras medidas assim que assumiu, Bolsonaro anunciou a fusão entre a NBR – responsável pela comunicação estatal – à TV BRASIL – emissora pública – confundindo o que deveria ser estatal com o que é público, retirando os valores educativos e de democratização da informação e transformando em publicidade presidencial.

“Quando foi anunciado o fechamento da praça da EBC no Maranhão, o governo deixou bem claro qual seria o futuro dos trabalhadores e da própria empresa e nós temos lutado em várias frentes para garantir os direitos dos servidores e a existência da EBC, afirmou Raimundo Pereira.