Servidores do MTE decidem suspender paralisação

Os trabalhadores do Ministério do Trabalho, resolveram hoje, 30, encerrar a paralisação de 24h, que teve como foco, pressionar o Governo Federal a conceder a reposição emergencial de 19,99% para os servidores públicos federais.

Na manhã de hoje, o Sindsep/MA realizou uma reunião com a Assessoria Jurídica e a categoria, para que dúvidas fossem tiradas com relação ao movimento paredista, para que assim, os trabalhadores pudessem ter propriedade dos seus direitos e deveres.

Após a reunião a categoria resolveu por fim à paralisação, com o indicativo de uma nova assembleia datada para o próximo dia 01 de abril, com a data e hora a serem confirmadas.

 

Trabalhadores do Ministério do Trabalho paralisam atividades no Maranhão.

Servidores do Ministério do Trabalho realizam nessa terça-feira,29 de março paralisação de 24 horas para exigir do governo federal reposição emergencial de 19,99%.

Para receber os usuários na sede da Superintendência Regional do Trabalho o Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado do Maranhão – Sindsep/MA ofereceu um café da manhã enquanto os trabalhadores do Ministério do Trabalho explicavam os motivos da paralisação.

Apesar de estar sendo prejudicados com a paralisação, a maioria dos usuários entendeu a situação e foram solidários com a luta dos servidores.

“Nós estamos tentando negociar com o governo desde de janeiro e até agora a resposta que o ministério da economia nos deu é que não tem previsão de reajuste e isso a categoria não aceita mais; já estamos há mais de 5 anos sem qualquer reajuste”, disse Marcelo Sampaio Rodrigues , servidor do Ministério do Trabalho.

O movimento de paralisação é nacional e se o governo não atender as reivindicações da categoria o sentimento entre os trabalhadores é de transformar a paralisação de 24 horas em greve geral por tempo indeterminado.

“A nossa Confederação está empenhada em resolver a situação dos trabalhadores através de negociações, entretanto, se não as reivindicações da categoria não forem aceitas só restará aos servidores a construção de uma greve geral por tempo indeterminado”, disse Raimundo Pereira, presidente do Sindsep/MA.

 

Servidores do Ministério do Trabalho no Maranhão irão paralisar atividades por 24 horas

Os servidores do Ministério do Trabalho no Maranhão decidiram por unanimidade fazer paralisação de 24 horas nessa terça-feira, 29, podendo ser estendida até a quarta-feira, 30, para pressionar o governo federal a conceder recomposição emergencial de 19,99% para a categoria.

A reunião ocorreu de forma híbrida (presencial e à distância) para que fosse alcançado também os servidores que estão trabalhando de forma remota e ainda os trabalhadores do interior do estado.

“Nós já estamos tentando negociar com o governo desde janeiro através da Condsef e do Fonasef, entretanto esse processo negocial pouco avançou e o que nos resta é pressionar o governo através da nossa mobilização”, disse Marcelo Sampaio Rodrigues, servidor do Ministério do Trabalho e delegado de Base do Sindsep/MA.

O presidente do Sindsep/MA, Raimundo Pereira chamou a atenção para a importância da unidade da categoria para garantir uma adesão maciça no movimento de paralisação e que somente assim mostrando força e união o governo irá ceder às reivindicações dos servidores.

“O Sindicato dará toda a assistência jurídica e suporte administrativo necessários para garantir a realização da paralização”, disse Raimundo Pereira.

Durante a assembleia ficou acertado ainda que o Sindsep irá oferecer um café da manhã aos servidores e usuários a partir das 8 horas dessa terça-feira, 29 de março.

“Precisamos mostrar a nossa indignação ao governo com força e determinação para garantir que nossas demandas sejam atendidas”, reafirmou Raimundo Pereira.

Sindsep/MA mobiliza a Base por reposição emergencial de 19,99%

A direção do Sindsep/MA reuniu-se na manhã de hoje, 25, com os servidores do Ministério do Trabalho para discutir e deliberar sobre a pauta emergencial dos servidores públicos federais (reposição salarial de 19,99%).

Na ocasião foi apresentada pela direção do sindicato a conjuntura atual da categoria e os passos que estão sendo dados pelo sindicato e suas instancias superiores (Federação, Confederação e Central Sindical) no intuito de negociar e aprovar a pauta.

Dentre os temas debatidos foram priorizados o indicativo de paralisação e a ação de pressão sobre os parlamentares. Para garantir maior legitimidade e alcançar um número maior de pessoas a reunião foi transmitida de forma digital para os trabalhadores das regionais e também os servidores que estão trabalhando de forma remota.

Após as discussões foi aprovado uma reunião para segunda-feira às 10:00h, para deliberar pela paralisação ou não da categoria a partir do dia 29, terça-feira.

“O sindicato está tomando todas as medidas para que possamos construir um movimento paredista forte, coeso e representativo, para tanto, precisamos ouvir todos os envolvidos no processo”, afirmou João Carlos Martins, diretor de Administração e Finanças do Sindsep/MA.

 

Greve, vigília e manifestações pelo Brasil reforçam mobilização por reposição emergencial

Cinco anos sem qualquer reajuste, arrocho salarial, aumento no preço dos alimentos, combustíveis, gás de cozinha, remédios e a inflação já em dois dígitos que retorna para assombrar a vida dos brasileiros.

Esse cenário, o descaso do governo e a falta de investimentos e cortes bilionários no orçamento da União em setores essenciais unem servidores públicos federais em torno de uma greve por reposição salarial emergencial. A quarta-feira, 23, foi marcada por atividades em todo o país.

Paralisação de atividades iniciada com servidores do INSS, protestos em frente ao Ministério da Economia, em Brasília, na vigília permanente instalada para cobrar abertura de um canal de negociações com o governo, e manifestações em defesa dos servidores e serviços públicos pelo Brasil reforçaram a mobilização em defesa do pleito central da categoria.

O percentual emergencial de 19,99% que está no centro da reivindicação da categoria corresponde a perda inflacionária do governo Bolsonaro.

Após três anos de silêncio, o Ministério da Economia recebeu ontem, 22, representantes do conjunto dos federais (Fonasefe), mas apenas reafirmou que não tem condições de abrir negociações que gerem impacto financeiro por limitações orçamentárias.

A promessa feita aos servidores é de que até o dia 1º de abril uma resposta oficial será dada ao pleito da categoria. Nossas ações de pressão e o início da greve foram fundamentais para que o governo acenasse com essa primeira reunião, mas é preciso manter e reforçar o processo de mobilização.

Durante a vigília nessa quarta, 23, em frente ao Ministério da Economia, o secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva, destacou que há vários dias a categoria está em frente ao Bloco P, onde o ministro Paulo Guedes dá seu expediente, e em apenas um o ministro foi visto.

É greve porque é grave!

Só não virá a reposição se o governo não quiser! Nossa resistência, pressão e nossa luta é que vão ditar o tamanho de nossa vitória!

Vamos ficar atentos às datas! Falta menos de 20 dias para que o governo decida sobre reajustes para o funcionalismo.

Não podemos mais suportar a falta de diálogo, falta de investimentos no setor público, o congelamento e o arrocho salarial imposto por esse governo. Seguiremos firmes e em luta até sermos atendidos.

Fonte: Condsef