Servidores denunciam arbitrariedades na Secretaria de Saúde do Estado

Um grupo de Servidores do Ministério da Saúde, lotados na Secretaria de Saúde do Estado do Maranhão (SES), esteve no Sindsep na manhã de hoje (05), para denunciar a forma arbitrária e desrespeitosa como foram desligados de suas funções na SES.

Ao todo, foram 31 servidores do Ministério da Saúde e da Funasa cedidos ao governo do Estado que desempenhavam atividades há mais de 22 anos na SES e que sem qualquer justificativa ou aviso prévio ficaram sabendo, por lista circulando em grupos de whatsapp, que estavam sendo devolvidos ao Ministério da Saúde.

Em reunião com os servidores, a direção do Sindsep/MA colocou a assessoria jurídica do sindicato à disposição para tomar as medidas jurídicas cabíveis. Ficou decidido ainda que a direção do sindicato irá encaminhar ofício ao secretário de saúde solicitando audiência para tratar do assunto.

A enfermeira Sônia Serra disse estar indignada com o desrespeito e arbitrariedade com que estão sendo tratadas pela secretaria de Estado da Saúde.

“Nós temos mais de duas décadas de dedicação ao Estado e à Secretaria de Saúde atendendo a população e de repente somos surpreendidos com o desligamento sumário de nossas atividades”, disse Sônia Serra.

“Não podemos aceitar pacificamente que pais e mães de família sejam desrespeitados dessa forma. Não é plausível que trabalhadores que estão há mais de 22 anos dedicando suas vidas a cuidar da população tenham suas vidas colocadas de cabeça para baixo depois de tanto tempo sem qualquer explicação”, disse Raimundo Pereira, vice-presidente do Sindsep/MA.

Para ele, o que chama a atenção é o fato de que mesmo não tendo praticamente nenhum custo com os servidores – uma vez que são pagos pelo Ministério da Saúde – a secretaria dispense o serviço qualificado desses trabalhadores e trabalhadoras.

“A saúde em nosso Estado tem muitas deficiências e carência de trabalhadores e mesmo assim o governo do estado está abrindo mão de profissionais extremamente qualificados e que atuam praticamente sem custos para os cofres estaduais”, concluiu o vice-presidente do Sindsep.