Demitidos e anistiados negociam transposição para o RJU

Os servidores federais demitidos e anistiados tiveram uma reunião nessa terça-feira (04) com representantes do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) para instalação da sua mesa setorial. Durante o encontro, que contou com a presença do secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo, os representantes desses trabalhadores expuseram as suas maiores demandas e fizeram um relato da situação em que se encontram desde que foram readmitidos no serviço público.

Como principal pauta, os demitidos e anistiados querem resolver a sua situação funcional por meio de uma transposição para o Regime Jurídico Único (RJU). Isso porque eles foram readmitidos como celetistas e locados em diversos órgãos federais onde passaram a trabalhar sem os direitos garantidos pelo RJU.

“Desempenham as mesmas funções de outros servidores desses órgãos, mas recebem salários menores, não podem assumir cargos comissionados, o tempo afastado não conta como tempo de serviço, além de outras questões. No último mês de março, a anistia desses servidores completou 30 anos e até o momento nada foi feito para resolver seus problemas. Precisamos solucionar essa questão o mais rápido possível”, comentou Sérgio Ronaldo.

Enquanto acontecia a reunião, um ato foi realizado na frente do MGI. Segundo os funcionários públicos, eles vêm passando por grandes dificuldades financeiras e sofrem assédio moral ao serem tratados como servidores de segunda linha.

Esses trabalhadores públicos foram demitidos, em sua maioria, em 1990, durante o governo do ex-presidente Fernando Collor de Melo. A Lei da Anistia foi instituída em 1994 para corrigir as ilegalidades e arbitrariedades cometidas pelo governo Collor. Entretanto, apesar de reconhecer o erro do governo, a demora para o cumprimento da lei criou um grande hiato entre as demissões e readmissões com os devidos direitos garantidos.

Resposta

Os representantes do MGI pediram um prazo de 90 dias para dar um retorno sobre a situação desses servidores. Uma nova reunião será marcada logo após esse prazo. A Condsef/Fenadsef aguarda que o governo traga uma solução definitiva para esses trabalhadores.

“Precisamos aproveitar essa janela de oportunidade das mesas setoriais, que está se abrindo com este governo, para resolver a situação desses servidores”, concluiu Sérgio Ronaldo.

Fonte: Condsef

21 capitais recebem nota mínima em transparência

A oferta de dados abertos sobre as políticas públicas nas prefeituras das capitais brasileiras ainda é escassa, conforme estudo da Open Knowledge Brasil. O Índice de Dados Abertos para Cidades

 (ODI Cidades) 2023, lançado nesta terça-feira (4), evidencia que 21 das 26 capitais brasileiras possuem o pior nível de abertura de dados possível dentro da metodologia estabelecida pelo estudo.

A presença desses dados nos sites de órgãos públicos não é obrigatória pela legislação. Ainda sim, por meio dessas informações é que a sociedade pode avaliar políticas públicas, defender direitos fundamentais e participar de forma ativa nos processos decisórios.

O índice apresenta a avaliação de 14 áreas associadas às políticas públicas das capitais brasileiras: administração pública, assistência social, cultura, educação, esporte e lazer, finanças públicas, habitação, infraestrutura urbana, legislação, meio ambiente, mobilidade e transporte público, ordenamento territorial e uso do solo, saúde e segurança pública.

A pontuação do índice é apresentada em uma escala de 0 a 100%, e classificada em cinco níveis de abertura: “Opaco” (0 a 20%), “Baixo (21% a 40%), “Médio (41% a 60%), “Bom” (61% a 80%) e “Alto” (81% a 100%).

Ao todo, 21 capitais foram classificadas na categoria “opaco”, outras três tiveram a avaliação de “baixo” (Recife, Curitiba e Fortaleza). Apenas duas atingiram o nível “médio”: São Paulo e Belo Horizonte, com 48% e 47%, respectivamente. Ainda assim, abaixo de 50%. Ou seja, nenhuma capital brasileira atingiu o nível “bom” de abertura de dados abertos.

Para a coordenadora de Advocacy e Pesquisa da Open Knowledge Brasil, Danielle Bello, a visão geral do índice é crítica e preocupante por se tratar de capitais dos estados. “É um contexto preocupante, que nos faz questionar: se a situação naquelas que são as maiores cidades do país é esta, como é o cenário em outros municípios do Brasil?”

De acordo com a Open Knowledge, os melhores índices estão nas áreas de administração e finanças públicas, pois são as áreas com mais dados abertos disponíveis, uma vez que a legislação prevê a oferta desses dados. “Ainda assim, a qualidade das informações ainda é uma questão crítica, nesse e em todos os outros temas”, diz o estudo.

Entre as questões que permearam o estudo, estão:

  • Os dados estão disponíveis online, de forma gratuita e sem necessidade de solicitar acesso?
  • O conjunto de dados fornece metadados?
  • O conjunto de dados está em formato de arquivo não-proprietário e processável por máquina?
  • O conjunto de dados está atualizado de acordo com a periodicidade declarada?

“Áreas como educação, meio ambiente e habitação, centrais no debate público e correspondentes a parte relevante dos desafios enfrentados pela gestão pública nas cidades, estão quase que no escuro completo. Em cada uma delas, apenas uma cidade alcança um nível “Bom” de abertura, em meio a ausência generalizada de informações básicas sobre a infraestrutura educacional e a demanda por vagas em escolas, o alcance de políticas para enfrentamento ao déficit habitacional e a gestão e proteção de recursos naturais”, diz a pesquisa.

Segundo a Open Knowledge, o estudo serve de alerta para o eleitor. “Lançar o índice neste ano de eleições municipais é fundamental para poder discutir propostas de governo que sejam pautadas por evidências, com políticas que poderão ser construídas a partir desses dados”.

Fonte: Congresso em Foco

Sindsep/MA trata da pauta dos servidores com o superintendente do trabalho

O Sindsep/MA, através do seu presidente, João Carlos Martins, do vice-presidente e diretor executivo da Condsef, Raimundo Pereira de Souza, das diretoras de administração e finanças; Ana Maria Cascaes e Elizabeth  de Assis Nascimento e do delegado de base Marcelo Rodrigues,  participou de reunião com o superintendente do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) no Maranhão, Nivaldo Araújo para tratar da pauta geral dos servidores federais de recomposição salarial e principalmente da necessidade de implantação do Plano de Cargos e Carreiras dos servidores do Ministério do Trabalho.

Na ocasião, o presidente João Carlos solicitou o apoio do superintendente Nivaldo Araújo ao encaminhamento da proposta de plano de Cargos e Carreiras dos trabalhadores do MTE ao Ministério de Gestão e Inovação (MGI).

O presidente do Sindsep/MA destacou a importância da implantação de um Plano de Cargos e Carreiras para corrigir uma série de equívocos estruturais e até mesmo desvios de função além do nivelamento entre todas as superintendências, que hoje estão classificadas em três níveis, fazendo com que a mesma função seja remunerada de forma diferente de acordo com a classificação da superintendência.

Outro ponto bastante criticado pelos servidores é a questão de distorções salariais entre os auditores e os administrativos, que exercem um papel fundamental para a execução dos trabalhos e o atendimento direto e indireto à população, principalmente devido ao pequeno número de auditores o que acaba por transferir aos administrativos mais outras demandas. “Essa é uma situação que nos traz bastante desconforto por tratar-se de denúncias de desvios de função exatamente em um órgão que deveria ser um balizador e protetor dos direitos trabalhistas”, afirmou João Carlos Martins, presidente do Sindsep/MA.

O superintendente do MTE no Maranhão esclareceu que foi constituída uma comissão de servidores para analisar a situação dos trabalhadores e o próprio Plano de Cargos e Carreiras, quando foi elaborado um documento e enviado ao MGI. Explicou também que essa classificação por níveis já fazia parte da estrutura anterior do Ministério e acabou permanecendo no Decreto de reestruturação órgão no começo do governo atual. “ Quero deixar claro que do ponto político e administrativo, nós não temos nenhuma objeção ao Plano de Cargos. Nem aqui na Superintendência nem no Ministério”, afirmou Nivaldo Araújo.

O diretor executivo da Condsef, Raimundo Pereira informou que essa questão do Plano de Cargos e o próprio nivelamento entre as superintendências precisa ser debatido na Mesa Nacional Específica. “A Condsef vai tratar dessa questão na Mesa de Negociação Especifica, inclusive está na pauta também a recomposição da mão de obra através de concurso público” disse Raimundo Pereira.

Ao final da reunião o superintendente Nivaldo Araújo se comprometeu a interceder para saber o que está travando o processo e assim tomar as medidas que possam ajudar a destravar. “O ministro já até se dispôs a interceder para resolver a questão dos administrativos e também solicitou ao governo a elaboração de concurso público para recompor o Ministério do Trabalho e Emprego”, explicou Nivaldo Araújo.

Como são calculados os índices de reajuste dos servidores federais? Veja como funciona

Do Extra 

O processo de discussão e cálculo dos reajustes salariais para servidores públicos é complexo e envolve múltiplas variáveis, desde inflação e condições fiscais até pleitos específicos de cada categoria. Com a abertura de novas mesas de negociação e a implementação de diretrizes mais rigorosas, o governo federal tenta equilibrar a valorização do funcionalismo com a sustentabilidade financeira. Por isso, as negociações entre União e entidades sindicais pegam fogo, entre propostas e contrapropostas.

Em um cenário onde dezenas de mesas de negociação serão abertas até julho de 2024, entender como os índices são estabelecidos é essencial. O EXTRA conversou com membros do governo e representantes sindicais para entender os critérios que levam à fixação de um percentual a ser oferecido às categorias.

Por dentro

Os índices de reajuste são calculados com base, principalmente, na inflação acumulada durante o período do governo atual, diz o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), principal responsável pelas tratativas com os sindicalistas. Além disso, os pleitos apresentados pelas entidades sindicais nas Mesas Central, Específicas e Temporárias são levados em conta.

Essas reivindicações refletem as demandas específicas de cada categoria — e estamos falando de centenas, considerando 1,2 milhão de estatutários do país.

O governo também leva em conta as margens orçamentária e fiscal disponíveis, o que significa que os reajustes precisam ser compatíveis com a realidade financeira do país.

Envolvidos nas negociações explicam metas

O secretário de Relações de Trabalho do MGI, José Lopez Feijóo, destaca que é preciso um diálogo transparente e amplo nas negociações. Segundo ele, o governo está ciente a respeito das perdas salariais das classes do funcionalismo e estuda meios de reparar os danos econômicos na vida desses trabalhadores.

Ele também ressaltou que as negociações com o funcionalismo público federal estão sendo retomadas, algo que não acontecia em governos anteriores.

— Nosso objetivo ao conduzir as negociações é, por meio de um diálogo amplo e transparente, buscando soluções para reestruturar as carreiras e levar ganho real aos servidores. Sabemos que todos sofreram com a ausência de reajustes e com os efeitos da crise econômica nos últimos anos, mas este processo precisa ocorrer com responsabilidade no trato das contas públicas, — afirmou Feijóo.

Representantes sindicais também contribuem com suas perspectivas. Segundo Rudinei Marques, presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), os critérios usados para formular propostas de reajuste incluem a atualização das perdas inflacionárias de 2017 até o início de 2024, considerando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e descontando o reajuste emergencial de 9% pago em 2023:

– As Mesas Específicas e Temporárias focam nas pautas remuneratórias das categorias. A Mesa Nacional trata de temas de interesse geral, como correção dos benefícios.

De acordo com Marques, os principais argumentos ou resistências apresentados pelo governo durante as negociações são relacionados às restrições orçamentárias e à necessidade de responsabilidade fiscal.

— Em muitos casos, o governo oferece percentuais que não agradam a todas as categorias, levando algumas a se mobilizarem através de operações-padrão, paralisações esporádicas ou greves por tempo indeterminado, com o objetivo de sensibilizar o governo e elevar os percentuais ofertados — salienta.

Mesas

A Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) aborda questões de interesse geral, como o reajuste linear de 9% concedido em 2023 e os ajustes de 52% nos valores dos benefícios, realizados em 2023 e 2024.

Além disso, até o momento, 37 Mesas Específicas foram instaladas e 12 termos de acordo foram firmados. Categorias prioritárias, como Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Agência Nacional de Mineração (ANM), Analista em Tecnologia da Informaçã (ATI) e Analista Técnico de Políticas Sociais (ATPS), foram as primeiras a serem atendidas.

Até julho, a União se comprometeu a completar a instalação dos grupos restantes, “visando a uma negociação justa e abrangente para todos os servidores”. O cronograma de instalação das Mesas Específicas é elaborado, buscando mesclar categorias com diferentes condições de inserção no serviço público, o que assegura que todas as necessidades sejam abordadas de maneira equilibrada.

Resolução muda parâmetros

A recente publicação da resolução Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União 52, introduz novas diretrizes para a política de gestão de pessoas e a celebração de acordos coletivos de trabalho nas empresas estatais federais. Esta resolução busca determinar garantir que os acordos estejam alinhados às necessidades organizacionais e ao planejamento estratégico das empresas, além de promover a valorização da força de trabalho e a inclusão de políticas de diversidade, equidade de gênero, raça e cultura.

No texto, há o estabelecimento de parâmetros à concessão de benefícios, exigindo uma análise “detalhada dos impactos econômicos, financeiros e operacionais, além da necessidade de aprovação pelos Conselhos de Administração das empresas estatais”. Isso inclui a avaliação de riscos e a conformidade com as diretrizes de retorno do capital dos investimentos com recursos da União.

“A política de gestão de pessoas e os acordos coletivos de trabalho celebrados pelas empresas estatais federais devem estar alinhados ao plano de negócios, às necessidades organizacionais, ao planejamento estratégico e às políticas públicas para o setor de atuação da empresa. Devem também ser precedidos por análises que contemplem impactos econômicos, financeiros e operacionais, além de garantir a sustentabilidade e atender às futuras necessidades inerentes à gestão de pessoas”,

Sindsep discute em assembleia com servidores do Incra o Plano de Cargos e carreiras, recomposição salarial e elege delegados para o XI CONSEF

A direção do Sindsep/MA esteve reunida em assembleia geral no Incra, hoje, 27, para discutir e deliberar sobre a seguinte pauta:  Informes; Eleição de Delegado(a) Titular e Suplente ao XI CONSEF, nos dias 04 e 05 de julho que acontecerá no Hotel Praia mar em São luís.

Antes de proceder o processo de escolha dos Delegados, foram dados os informes da negociação com o governo na Mesa Nacional de Negociação sobre a recomposição salarial da categoria e o plano de cargos e carreiras dos servidores do Incra.

Após ouvir as dúvidas e anseios das pessoas presentes à Assembleia, os representantes do Sindsep fizeram os informes de como estão as negociações com o conjunto dos servidores federais e em relação as questões específicas do Incra.

Sobre a recomposição salarial, o vice-presidente Raimundo pereira informou que no bojo das negociações, ainda estão pendentes o Incra, Ibama e Denit, e que o Ministério da Gestão e Inovação(MGI)está pressionando para fechar as tratativas e que ao encerrar o processo negocial, quem os órgão que não aceitarem a proposta ficarão fora do orçamento e assim não terão o reajuste em janeiro de 2025 como proposto pelo governo.

“Nós também temos convicção de que a proposta não é o que nós esperávamos, mas ou aceitamos os termos que aí estão postos e depois continuamos a luta nas mesas específicas ou acabaremos por ficar sem nada”, explicou Raimundo Pereira, vice-presidente do Sindsep/MA.

O presidente do Sindsep/MA, João Carlos Martins reiterou que o processo negocial está divido em duas frentes e que os trabalhadores e trabalhadoras precisam entender cada fase das discussões e assim podermos definir estratégias para encaminhar os anseios da categoria.

“É necessário separar a proposta de reajuste salarial da necessidade de reestruturação das carreiras: a reestruturação de carreiras está se dando nas mesas temporárias específicas e o reajuste está sendo negociado de forma conjunta na Mesa Nacional de Negociação Permanente”, disse o presidente João Carlos Martins.

O presidente João Carlos explicou ainda que o plano de cargos e carreiras do Incra está sendo debatido desde 2017 e que está com alguns pontos defasados, já necessitando inclusive ser atualizado. Ele destacou também os três principais eixos de luta da categoria; recomposição salarial, plano de cargos e carreiras e a revogação das medidas contra os trabalhadores.

Ao final da reunião foi feito o processo de escolha do Delegado ao XI Congresso Estadual do Sindsep/MA (XI CONSEF), sendo eleito como delegado titular o servidor João Fernando Castro dos Santos e como delegada suplente, Ilná Fernandes Feitoza.

REINVIDICAÇÃO DAS DIFERENÇAS SALARIAIS REFERENTES AO REAJUSTE DOS 28,86% – ÚLTIMA OPORTUNIDADE!

REINVIDICAÇÃO DAS DIFERENÇAS SALARIAIS REFERENTES AO REAJUSTE DOS 28,86% – ÚLTIMA OPORTUNIDADE!

UNIÃO FEDERAL, IBGE, DNIT, INSS, IBAMA, FUNAI, INCRA E FUNASA

 

TRÂMITES PARA EXECUÇÃO DA AÇÃO

 

O Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado do Maranhão – SINDSEP/MA convoca servidores, aposentados e pensionistas vinculados aos órgãos da UNIÃO FEDERAL, IBGE, DNIT, INSS, IBAMA, FUNAI, INCRA e FUNASA, para entregarem a documentação necessária para ajuizar processo de execução com o objetivo de pleitear os valores referentes ao reajuste de 28,86%.

Com o trânsito em julgado de Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público Federal no Estado do Mato Grosso do Sul, abriu-se nova oportunidade para que servidores (as) públicos (as) federais civis, que entraram em exercício até 21 de março de 1997 possam pleitear judicialmente as diferenças em razão do reajuste de 28,86%, concedido aos/às servidores/as militares pelas Leis 8622/1993 e 8627/1993.

APENAS OS SERVIDORES QUE NÃO PROPUSERAM AÇÃO JUDICIAL ANTERIORMENTE E/OU QUE NÃO FIZERAM ACORDO COM O GOVERNO PARA RECEBIMENTO DAS PARCELAS NA VIA ADMINISTRATIVA ESTARÃO APTOS À PROPOSITURA DOS CUMPRIMENTOS DE SENTENÇA NESTA OPORTUNIDADE.

 

O PRAZO PARA RECEBIMENTO DOS DOCUMENTOS TERMINA EM 02/07/2024, TERÇA-FEIRA.

Frisa-se que como a Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público Federal envolveu apenas a UNIÃO FEDERAL, IBGE, DNIT, INSS, IBAMA, FUNAI, INCRA e FUNASA, não há possibilidade de servidores vinculados a outras autarquias e fundações serem beneficiárias da decisão coletiva.

A documentação deve ser entregue em sua sede ou em uma de suas secretarias regionais.

Condições para propor a ação:

– Ser servidor público efetivo ativo, inativo ou pensionista durante o período de janeiro de 1993 a junho de 1998;

– Não possuir ação judicial em seu nome cobrando a diferença salarial dos 28,86%;

– Não ter feito acordo administrativo para pagamento da diferença salarial dos 28,86%.

Documentos necessários:

Procuração;

Contrato de prestação de serviços e honorários advocatícios (10% para filiado e 20% para não-filiado);

Declaração de pobreza;

RG e CPF (Cópia);

Comprovante de residência atual;

Termo de compromisso;

Fichas financeiras de 1993 a 2005;

Em caso de servidor falecido que deixou pensionista durante o período de 1993 a 1998, fichas do instituidor de todo o período (1995-2005) e fichas do pensionista a partir da instituição da pensão até 2005;

Documentos adicionais para pensionistas:

Checklist pensionista;

Declaração de herdeiros únicos;

Declaração de inexistência de bens a inventariar.

A documentação deverá ser encaminhada via correios ou entregue pessoalmente na sede do SINDSEP/MA, na Avenida Newton Bello, 524, Monte Castelo, São Luís-MA, CEP 65035-430.

As fichas financeiras completas (por todo o período) do servidor, instituidor e pensionista (em caso de servidor já falecido) são essenciais para que sejam elaborados os cálculos das parcelas a receber, devendo ser colocadas em ordem por ano e semestres.

Secretarias Regionais do SINDSEP-MA

Os servidores lotados em órgãos no interior do estado poderão enviar a documentação via correios ou encaminhar a uma secretaria regional do SINDSEP/MA mais próxima de sua residência. O SINDSEP/MA orienta que a documentação seja encaminhada por SEDEX ou carta com AVISO DE RECEBIMENTO (AR) para evitar qualquer extravio. Outra orientação é que, caso queiram, elejam um servidor que se responsabilize pelo envio de toda a documentação dos servidores de sua comarca ou termo; o que facilitará o trabalho do sindicato e agilizará a entrada dos servidores no processo de execução.

 Envio de documentos por e-mail

Para maior comodidade o SINDSEP/MA disponibilizou e-mail – juridico@sindsep.org.br para envio dos documentos conforme acima listados e que deverão obrigatoriamente estar em formato “PDF”, em quatro arquivos, o primeiro contendo fichas, o segundo com o documento com a data de admissão, o terceiro com a portaria de aposentadoria, se houver, e o outro contendo todos os demais documentos. Documentações fora do padrão não serão analisadas.

Sindsep participa da Marcha em Brasília e centrais levam pauta da classe trabalhadora a ministros

 

O Sindsep/MA representado pelo presidente João Carlos Lima Martins; pelo vice-presidente, Raimundo Pereira; e pela diretora da Secretaria de Administração, Patrimônio e Finanças, Ana Maria Cascaes, juntou-se a milhares de trabalhadores e trabalhadoras na manhã desta quarta-feira (22), em Brasília, para reivindicar a reconstrução de direitos perdidos pelos brasileiros nos últimos anos, assim como a manutenção e melhoria de políticas públicas, a ampliação e a garantia de direitos para a classe trabalhadora, conversaram durante uma plenária com representantes do governo federal, entre eles, o chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e a ministra em exercício do Ministério das Mulheres, Maria Helena Guarezi.

A plenária foi organizada pelas entidades de trabalhadores que mobilizaram as ações deste 22 de maio em Brasília. Os representantes do governo foram recebidos pelos presidentes das centrais sindicais e outros dirigentes nacionais.

O ato começou com a concentração às 8h no estacionamento entre a Torre da TV e a antiga Funarte. Na sequência, os manifestantes participaram da plenária com os dirigentes sindicais e representantes do governo, e por fim seguiram em marcha pela Esplanada dos Ministérios.

Antes de partir em caminhada, os militantes ouviram, por fim, o ministro do Trabalho e Emprego. Marinho contou que, caso a política de valorização iniciada no governo Lula 1, em 2005, nunca tivesse sido feita, o salário mínimo hoje seria de R$ 740. Na outra linha, se essa política não tivesse sido interrompida pelos governos Michel Temer e Jair Bolsonaro, hoje, o salário mínimo seria de R$ 1.498. Atualmente, após retomada de valorização em 2023 e 2024, o salário mínimo é de R$ 1.412.

Confira a pauta de reivindicações da classe trabalhadora neste 22 de maio:

 Pela reconstrução do estado do Rio Grande do Sul e por medidas de proteção e amparo a seus trabalhadores e trabalhadoras;

 Educação: Revogação do Novo Ensino Médio;

 Valorização do Serviço Público: Contra a PEC 32/Reforma Administrativa;

 Em defesa da Convenção 151/defesa da negociação coletiva;

 Trabalho decente: redução da jornada de trabalho e empregos decentes;

 Salário igual para trabalho igual – Em defesa da lei de igualdade salarial entre homens e mulheres;

 Reforma agrária e alimento no prato!;

 Menos impostos para trabalhadores: juros baixos e correção da tabela de imposto de renda;

 Valorização do salário mínimo e das aposentadorias;

 Transição justa e ecológica em defesa da vida;

 Em defesa do PLC 12/24, por Direitos dos Motoristas por Aplicativos.

Governo federal abre 11 mesas de negociação com servidores até junho

O governo federal, por meio do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), afirmou que abriu 11 mesas de negociação, no âmbito da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), com as entidades que representam os servidores do Executivo federal para tratar do reajuste salarial.

Segundo o MGI, serão abertas as mesas com os setores como Ciência e Tecnologia, Economia e Finanças, Infraestrutura, Defesa e Tráfego Aéreo, Desenvolvimento Regional e Previdência.

Atualmente, há 16 mesas específicas abertas com negociações em andamento e ainda ocorrem tratativas para abrir novas mesas. O governo também se comprometeu a implementar todas as mesas específicas que ainda não foram abertas no âmbito da MNNP até julho.

  • Até o momento, 11 mesas firmaram acordos:
  • Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai)
  • Agência Nacional de Mineração (ANM)
  • Analistas Técnicos de Políticas Sociais
  • Analistas em Tecnologia da Informação
  • Delegados e Peritos Criminais da Polícia Federal (PF)
  • Agentes, Escrivães e Papiloscopistas da Polícia Federal (PF)
  • Policiais Rodoviários Federais (PRFs)
  • Agentes Federais de Execução Penal
  • Auditores-Fiscais e Analistas Tributários da Receita Federal e Banco Central

“Sabemos que todos sofreram com a ausência de reajustes e com os efeitos da crise econômica nos últimos anos, mas este processo precisa ocorrer com responsabilidade no trato das contas públicas”, afirmou o secretário de relações de trabalho do MGI, José Lopez Feijóo.

“Vale destacar que estamos retomando as negociações com o funcionalismo público federal, algo que não aconteceu em governos anteriores”, destacou o secretário.

Reajuste salarial dos servidores

No fim de abril, o governo concedeu reajuste de 52% no auxílio-alimentação, bem como o acréscimo na assistência à saúde complementar (auxílio-saúde) e na assistência pré-escolar (auxílio-creche).

Veja o que muda:

  • Auxílio-alimentação: passa de R$ 658 para R$ 1.000 (aumento de 51,9%);
  • Assistência à saúde suplementar (auxílio-saúde): passa de R$ 144 para R$ 215 (aumento de 49,30%); e
  • Assistência pré-escolar (auxílio-creche): passa de R$ 321 para R$ 484,90 (aumento de 50,7%).

Vale ressaltar que essas medidas passam a valer a partir de maio, mas o pagamento dos novos benefícios será feito em junho.

Fonte: Metrópole

O SUS E O SISTEMA DE IMUNIZAÇÃO: modelos eficientes e que salvam

 O Sistema Único de Saúde (SUS) deu prosseguimento à Reforma Sanitária Brasileira, movimento político-social ocorrido nas décadas de 1970 e 80, e a sua criação ensejou um conjunto permanente de boas ações. Aqui, vamos citar algumas delas e o Programa Nacional de Imunização (PNI).

Entre março e setembro de 2023, publicamos artigos, em jornais locais, sobre o tema e afirmamos que esse milagre brasileiro, dentre outras coisas, depende do compromisso dos seus servidores, da qualidade do atendimento aos pacientes e da responsabilidade das políticas públicas do Estado Brasileiro.

Em “Pacto em Defesa do SUS” fizemos menção à uma publicação da professora Márcia Castro, da Escola de Saúde Pública de Harvard (EUA), que trouxe em “O SUS é de todos e todos usam o SUS”, boa parte das atribuições do sistema, das menos complexas, como o ativo SAMU, ao vigilante e cuidadoso programa de TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS (que fez do Brasil o país com o maior programa público do mundo).

Finalizamos tal artigo chamando a atenção para a importância da imunização, afirmando que “caso existisse a vacina para a Covid-19, doença que surpreendeu o mundo pela sua magnitude e gravidade, o Brasil não teria tido mais de 38 milhões de casos e 700 mil mortos*, além das complicações provocadas pelo vírus – e não pela vacina, como erroneamente afirmaram alguns incautos ao propalarem notícias negacionistas”.

 Primórdios – O início da vacinação remonta a 1796, quando o médico inglês Edward Jenner observou que as pessoas que ordenhavam vacas com varíola bovina não contraiam varíola humana. Na primeira imunização documentada, Jenner utilizou o vírus da varíola bovina, tornando-se o precursor científico da imunização ativa.  No Brasil, a primeira vacina foi importada da Inglaterra em 1804 pelo Marquês de Barbacena, em meio à ocorrência de surtos de varíola no Rio de Janeiro que se repetiam de tempos em tempos desde o período colonial.

A partir de então, diferentes tecnologias vêm sendo empregadas na produção das vacinas, como o uso de micro-organismos (inteiros atenuados ou inativados), subunidades proteicas, proteínas recombinantes e inserção de material genético em outro microrganismo (vetor vacinal), uso de RNA mensageiro sintético. Nesse processo, cientistas se sobressaíram, como Hilary Koprowski, Jonas Salk e Albert Sabin, desenvolvedores das vacinas da poliomielite; Katalin Karikó e Drew Weissman (ganhadores do prêmio Nobel em 2023), cujas pesquisas permitiram o rápido desenvolvimento das vacinas para a prevenção da COVID-19.

Já em 1900 foi criado o Instituto Soroterápico, no Rio de Janeiro – que daria origem à Fundação Oswaldo Cruz, e em 1904, o Instituto Butantan em São Paulo, duas instituições que se tornaram referência no estudo e produção de vacinas no país.

.           Mas nem sempre as campanhas de vacinação foram tranquilas. Desde a sua origem houve posturas distintas e conflituosas. Um exemplo foi a “Revolta da Vacina”, movimento contra a campanha comandada por Oswaldo Cruz em novembro de 1904, enquanto a varíola ocorria, mais uma vez, na cidade do Rio de Janeiro.

No ano de 1973 foi criado no Brasil o Plano Nacional de Imunização (PNI), reconhecido e respeitado em todo o mundo. Atualmente, mais de 20 vacinas integram o PNI, atendendo às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Taxas de cobertura vacinal de 95% das populações-alvo foram atingidas nas décadas seguintes, resultando no controle efetivo de doenças como difteria, sarampo, rubéola, caxumba, febre amarela urbana e hepatite B. A varíola e a poliomielite, inclusive, estão erradicadas de nosso país.

Chama-se a atenção, porém, para a diminuição das taxas de cobertura vacinal que chegaram, em anos mais recentes, a percentuais entre 50% a 70%, submetendo o Brasil ao risco de retorno de doenças já eliminadas. Perdemos em 2019, por exemplo, o certificado de país livre do sarampo. Dados mostram o registro de 40 mil casos entre 2018 e 2021.

Sugestões – O século 20 foi pródigo em avanços na área da saúde, destacando-se as VACINAS, os ANTIBIÓTICOS e o SANEAMENTO BÁSICO, trilogia que ajudou a alavancar a Expectativa de Vida das populações onde estes recursos foram bem utilizados.

O Maranhão, contudo, assim como outros estados da federação, já vinha apresentando níveis baixos de vacinação antes e após a pandemia de COVID-19. Acrescente-se a isto o nosso estado apresentar o pior índice de cobertura no Saneamento Básico (dados do IBGE). Estes dois fatores fazem parte do viver do maranhense e, por extensão, da sua qualidade de vida. Indicadores sócio econômicos educacionais se associam ao nosso IDH (0,612), o menor do Brasil. Observem que entre os 217 municípios maranhenses, cerca de 140 possuem índice baixo.

Como cidadãos e profissionais atuantes na saúde e na educação médica, nos incomoda ver o Maranhão em lugar subalterno.  Assim, para contribuir com os esforços do governo de nosso estado na implantação de medidas importantes e urgentes, sugerimos:

  1. a) Estabelecer um sistema de monitoramento amplo e preciso de todo o processo de vacinação, seguindo as determinações do PNI e dando ênfase nas vacinas contra os vírus da Covid-19, da Gripe e da Dengue;
  2. b) Intensificar o combate ao Aedes aegypti no intra, peri e extra domicílios enquanto se aguarda a vacinação para os 4 sorotipos do vírus da dengue – única maneira de evitar que as pessoas adoeçam mais de uma vez e as epidemias se repitam.
  3. c) Decretação de um Sistema Único de Saneamento Básico (SUSB-MA), tendo como alvo a melhoria da qualidade de vida e a proteção da população de doenças de veiculação hídrica e transmitidas por vetores como vermes, protozoários, bactérias e vírus. Um exemplo atual que aflige a população brasileira é a dengue, cujo calcanhar de Aquiles é a falta de saneamento básico e o descuido da população – fatores que contribuem com 75% a 80% dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, o transmissor do vírus da dengue;

Antonio Rafael da Silva e Eloisa da Graça do Rosário Gonçalves

Médicos e profs. Emérito e Associada da UFMA

Trabalhadoras e trabalhadores da EBSERH aceitam proposta mediada pelo TST

As trabalhadoras e trabalhadores da EBSERH decidiram em assembleia geral no primeiro turno de hoje em ampla maioria por acatar a proposta mediada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) de reajuste de 3,09% nos salários retroativos a 1º de março (data base) e aumento no auxílio alimentação em 20,52%, passando para R$ 800,00 mais a recomposição salarial para 2025 de 100% do INPC, além de garantir os 38 pontos das cláusulas sociais já negociadas entre as partes no processo de negociação direta.

Essa proposta foi apresentada ontem em reunião de conciliação no TST e está condicionada ao término da greve imediatamente. Ficou acertado ainda com os representantes da categoria que ao aceitar a proposta com a finalização do movimento grevista, os trabalhadores só precisarão repor 50% dos dias não trabalhados em função do movimento paredista.

A determinação do TST foi que se a categoria recusasse a proposta apresentada, a negociação iria para o dissídio e todas as questões já negociadas e aprovadas voltariam para a estaca zero.

“Sabemos que essa proposta de conciliação apresentada pelo TST está aquém do que nós esperávamos e merecemos, más não podemos ser irresponsáveis de não avaliar as consequências de irmos para um dissídio em que jogaríamos fora meses de negociações exitosas em torno das cláusulas sociais”, explicou João Carlos Martins, presidente do Sindsep/MA.

Durante a deliberação da categoria ficou decidido também que os trabalhadores aceitariam a proposta apresentada pelo TST com a condição que a data BASE fosse mantida em 1 de março e não em 1º de junho como quer a EBSERH.