Armazéns da Conab garantem segurança alimentar aos brasileiros

Durante audiência pública na Câmara dos Deputados sobre fechamento de armazéns da Conab, realizada nesta terça-feira, 10, a diretora do Sindsep-DF e presidenta da Associação Nacional dos Anistiados da Companhia Nacional de Abastecimento (Ansac) Jô Queiroz, representante dos empregados públicos da empresa de abastecimento, falou sobre a importância das unidades encerradas.

Funcionária há 43 anos, demitida no governo Collor e posteriormente anistiada, Jô recordou que foi a Conab que tomou a frente de execução do Fome Zero e é a empresa a responsável por merendas escolares, assistência ao pequeno produtor e outras políticas públicas que garantem a segurança alimentar dos brasileiros.  “Eu já vi enchente no Amazonas antes da existência da Conab e não havia estoque de alimentos. O exército teve que levar cestas para a população afetada. Se hoje houver uma catástrofe, o estoque de alimentos é responsabilidade da Conab”, declarou.

Negligência orçamentária

O argumento do governo para fechamento das unidades da rede de armazéns é uma intenção de modernização não explicada. De acordo com a metodologia do estudo feito, que deliberou pelo encerramento dos armazéns, o ponto principal é a falta de alocação de recursos para manutenção das unidades. A queda de investimentos data desde 2012, quando o orçamento caiu de R$ 35 milhões para R$ 15 milhões em 2013. Para este ano, a previsão é de apenas R$ 3,6 milhões.

Diretor de Operações e Abastecimento da Conab, Bruno Scalon Cordeiro, afirmou que os armazéns fechados tinham 30 anos de atividade e careciam de manutenção. 62% das 27  unidades encerradas estavam concentradas no Centro-oeste, região com maior quantidade de armazéns privados. A redução representa quase 30% dos locais de estoque da Conab.

Apesar do governo argumentar que o fechamento propiciará maior investimento nas regiões mais necessitadas, Norte e Nordeste não foram poupadas e também tiveram, juntas, sete armazéns encerrados.

Preocupada, Jô Queiroz questionou sobre os responsáveis pelo sucateamento que se arrasta há tempos. “Quem deixou esses armazéns acabarem? Essas pessoas têm que ser responsabilizadas. Esta casa precisa valorizar a Conab. Nós tempos direito a R$ 1,4 bilhão anual”, suplicou. O número é drasticamente diferente do que vem sendo executado.

Privatização

Representantes de pequenos agricultores demonstraram preocupação com a garantia da soberania nacional, com a proteção da produção familiar e disseram temer a privatização completa da Conab. Antoninho Rovaris, secretário de política agrícola da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), questionou os gestores presentes como será feita a entrega dos armazéns.

“Vai ser revertido para os brasileiros? Cada armazém pertence ao povo. O caso de privatização da Vale nos deixa em alerta, o desleixo e o desastre que está acontecendo. Daqui a 20 anos, o Brasil vai ter em sua composição armazéns preocupados com a sobrevivência da população?

Marcos Rochinski, presidente da Confederação Nacional da Agricultura Familiar do Brasil (Contraf), também demonstrou preocupação com privatizações. “Encerrar armazéns não é um caminho para a privatização completa da Conab? Na toada que vem o atual governo, privatizando serviços públicos essenciais, precisamos ficar em alerta. Existe um posicionamento político de desmonte das políticas públicas”, comentou, referindo-se especialmente ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

“Não precisamos de migalhas, precisamos de orçamento. Enquanto grandes produtores têm bilhões, a agricultura familiar tem miséria, mas mesmo assim continuamos trabalhando para colocar alimento na mesa do povo brasileiro”, completou.

>> Assista à audiência pública completa:

Fonte: Condsef

Contra destruição do Brasil, o povo vai ocupar às ruas no dia 20 de setembro

No próximo dia 20 de setembro, os trabalhadores e as trabalhadoras voltarão às ruas para realizar um ato em defesa dos direitos e do meio ambiente e contra a destruição do Brasil que vem sendo promovida pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL) que, em oito meses não apresentou uma única proposta de desenvolvimento com justiça social e geração de emprego e renda, muito menos de combate efetivo as queimadas na Região Amazônica.

Até agora, Bolsonaro e seu ministro da Economia, o banqueiro Paulo Guedes, só apresentaram medidas que beneficiam empresários, em especial do agronegócio que ajudaram a eleger o capitão, ou que representam o extermínio de programas sociais fundamentais como o Minha Casa, Minha Vida, redução do funcionalismo público, desregulamentação e auto fiscalização pelas empresas, privatizações de estatais como Petrobras, bancos do Brasil e Caixa e mais onze empresas públicas, além de regras mais rígidas para aposentadoria.

Dia 20 tem luta

A escolha da data da próxima mobilização da classe trabalhadora foi estratégica. O objetivo é convergir com o dia de mobilização internacional Greve Global pelo Clima, em 20 de setembro, organizado pela Coalização pelo Clima, uma articulação composta por diversos coletivos que debatem e promovem ações de informações e combate às mudanças climáticas.

Além da defesa da Amazônia, a pauta da CUT, demais centrais sindicais e das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo terá lutas por direitos, educação,  empregos, soberania e contra a reforma da Previdência, que está tramitando no Senado e pode ser votada nesta quarta-feira (11) depois de manobras do presidente da casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para tentar acelerar a aprovação das mudanças de regras da aposentadoria e outros benefícios previdenciários.

As mobilizações do Dia Nacional de Paralisações e Manifestações em Defesa do Meio Ambiente, Direitos, Educação, Empregos e Contra a Reforma da Previdência, em 20 de setembro, serão realizados no local de trabalho, na parte da manhã, e na parte da tarde serão ser realizados atos em todas as capitais. Uma grande parte dos trabalhadores e das trabalhadoras do setor público já aprovou paralisação neste dia.

“Os que queimam e derrubam a Amazônia são os mesmos que querem acabar com nosso direito à Previdência Social, querem destruir os direitos trabalhistas e sociais e privatizar as empresas públicas, destruindo também a soberania do nosso povo e do nosso país”, afirmou o Secretário-Geral da CUT, Sergio Nobre, explicando porque no dia 20 todos estarão juntos para defender o clima, os direitos, as estatais e a soberania.

Estão destruindo o Brasil, acabando com a floresta amazônica, desmontando o sistema da Previdência Social, estão acabando com nossos direitos, com as políticas sociais e ainda querem acabar com as empresas públicas, enquanto a pobreza e o desemprego só crescem. Se você está indignado com tudo que está acontecendo venha para luta, venha para rua no dia 20

– Sérgio Nobre

Fonte: CUT

Senado quer votar reforma nesta quarta sem tirar do texto os itens mais injustos

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), está tentando burlar acordo que previa que o primeiro turno do processo de tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 06/2019, da reforma da Previdência, começaria em 24 de setembro e a segunda votação seria no início de outubro.

Alcolumbre quer começar nesta quarta-feira (11) o primeiro turno de discussões sobre a reforma e já marcou uma reunião com os líderes dos partidos para esta terça-feira (10), às 15h, para tentar acelerar o processo de tramitação da reforma e, com isso, colocar em pauta a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) paralela, que irá propor mudanças como a inclusão de servidores estaduais e municipais nas novas regras da aposentadoria. De acordo com reportagem do UOL, Alcolumbre disse que se não for possível fechar um acordo, a data seguinte será 18 de setembro. A tendência é que não haja unanimidade na reunião de líderes, diz o portal.

O texto principal da PEC 06, aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado no dia 4, manteve a maioria das maldades da reforma encaminhada pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL) para o Congresso Nacional, já aprovada na Câmara dos Deputados em julho, que sob o argumento de combater privilégios propõe o fim da aposentadoria por tempo de contribuição, criou a obrigatoriedade de idade mínima de 65 anos para os homens e 62 para as mulheres se aposentarem e uma série de injustiças contra os trabalhadores e trabalhadoras mais pobres.

Em artigo publicado na Carta Capital, os senadores petistas Humberto Costa (PE) e Paulo Paim (RS), rebatem o falso discurso de combate aos privilégios, afirmam que, a rigor, é uma reforma fiscal com foco na redução dos benefícios dos trabalhadores, e listam as injustiças que, segundo eles, podem ser retiradas do texto, sem a necessidade da proposta voltar para a Câmara dos Deputados, o que poderia atrasar a tramitação.

“A proposta prevê que os homens que começarem a trabalhar após a reforma só poderão se aposentar depois de 20 anos de contribuição, aumento de 5 anos em relação à regra atual. Pelos dados de 2003 a 2017, 54% dos homens que se aposentaram por idade não conseguiriam o benefício”, dizem em trecho do artigo.

Quanto ao valor do benefício, os senadores criticam o novo cálculo proposto que reduz a aposentadoria ao descartar as 20% menores contribuições, além de garantir 60% da média até 20 anos de contribuição, se homem, e 15 anos, se mulher.

“Tais regras poderão causar perda de quase 50% do valor da aposentadoria. O restante irá para o ajuste fiscal de Bolsonaro e Guedes”, afirmam no texto se referindo ao presidente e ao seu ministro da Economia, o banqueiro Paulo Guedes.

Segundo Costa e Paim, a diminuição do valor dos benefícios se estende à maior parte das pessoas que se aposentarem por incapacidade permanente. “Se João, com 20 anos de trabalho, teve um câncer que o impede de trabalhar para sempre, ganhará apenas 60% da média rebaixada de todo o período em que pagou o INSS”, dizem.

O texto prossegue listando outras injustiças: A pensão por morte passará a ser de 50% do benefício, mais 10% por dependente. Caso a condição de dependente seja extinta, o valor será subtraído da pensão. Veja o caso da Joana, trabalhadora doméstica com um filho menor de idade, que ganha um salário mínimo e ficou viúva do Pedro, que ganhava R$ 1.800. Maria terá R$ 1.260,00 de pensão. Quando seu filho for maior, a pensão será reduzida para R$ 1.080, quase o salário mínimo de 2020.

A aposentadoria especial, paga para pessoas que trabalham em atividades com exposição a risco grave para sua saúde, será praticamente extinta, já que passa a se submeter à idade mínima. José é um mineiro que começou a trabalhar com 21 anos e se aposentaria com 15 anos de efetiva exposição. Pela Reforma, ele poderá ficar no subsolo até os 55 anos de idade, exposto a gases tóxicos, à radioatividade e à falta de oxigênio. Será que José chegará vivo aos 55 anos?”

O abono salarial [do PIS/PASEP], pago a trabalhadores formais que ganham até 2 salários mínimos, também está na mira. Só trabalhadores que recebem até R$ 1.364,43 poderão acessar o recurso, o que excluirá quase 13 milhões de pessoas. Para uma economia estagnada por insuficiência de demanda, a medida atinge em cheio o consumo, que responde por cerca de 2/3 do PIB, concluem os senadores no artigo.

Fonte: CUT

Servidores apresentam propostas para superação da crise ambiental

Audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal teve como tema políticas ambientais e povos indígenas nesta quinta-feira, 5. A mesa de palestrantes contou com a presença da Secretária de Administração da Condsef/Fenadsef, Jussara Griffo, e do presidente da Ascema Nacional, Denis Rivas, além de representantes da Associação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e Observatório do Clima. O evento foi coordenado pela deputada federal Érika Kokay (PT-DF) e teve a contribuição da parlamentar indígena Joênia Wapichana (Rede-RR).

Na ocasião, servidores do Meio Ambiente entregaram à titular da Comissão Erika Kokay carta com propostas para superação da crise. Ontem, quarta-feira, o documento foi apresentado ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O texto traz medidas para estancar a crise socioambiental no curto prazo e iniciar um processo de reestruturação da política socioambiental no País.

A carta entregue ressalta que esta crise, diferentemente de anos anteriores, é caracterizada pelo desmonte e pela omissão dos atuais gestores, que não têm, em geral, experiência e capacitação para ocuparem os cargos. “Estima-se que seriam necessários centenas de anos para recuperação plena das áreas afetadas na Amazônia”, afirma o texto. Diante disso, os servidores propõe a troca do atual ministro do MMA por um novo titular que “compreenda a importância e a dimensão da pasta, defenda a política socioambiental e não tenha sido condenado por improbidade administrativa.”

Fora Ricardo Salles

Representando os servidores públicos federais, responsáveis por executar as políticas públicas do governo, Jussara Griffo denunciou a ausência de projeto de Estado para a questão ambiental na gestão Bolsonaro e reforçou a necessidade de demissão do ministro Ricardo Salles. De acordo com técnicos do Meio Ambiente, os caminhos estudados para superação da crise são incompatíveis com o perfil de Salles.

Decreto nº 9.727/2019 estabelece critérios, perfil profissional e procedimentos gerais a serem observados para a ocupação dos cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores do Executivo Federal. Isto significa que, por lei, ministros de Estado devem ter atuação profissional relevante na área sob seu comando. A regra não é seguida no caso de Ricardo Salles, que não tem qualificação e nem experiência comprovada para atuar no cargo de gestor público do Meio Ambiente.

Além da retirada de Ricardo Salles e de atenção ao decreto de adequação técnica de indicados aos cargos comissionados de direção, a Condsef/Fenadsef também defendeu a realização de concursos públicos, investimentos públicos para melhoria das condições de trabalho, liberação de recurso para políticas ambientais e indigenistas, e reestruturação do MMA.

Reforma administrativa

A MP de reestruturação ministerial de Bolsonaro, que extinguiu as pastas do Trabalho, da Cultura e outros, afetou o Meio Ambiente apesar de ter mantido o ministério. Jussara Griffo recordou em sua fala que inicialmente o governo queria fechar o MMA, mas desistiu. Sua manutenção, entretanto, não significou atenção à pauta.

“A reforma administrativa afetou o Meio Ambiente e está acabando com todas as políticas públicas existentes, mas o discurso oficial culpabiliza os servidores”, declarou Griffo.

A Secretária de Administração da Condsef/Fenadsef apontou que governo está assediando os servidores, dizendo que eles não trabalham, que ganham muito e que têm privilégios. Essa estratégia é usada para desviar a atenção da responsabilidade do Estado, que tem implantado uma política de cortes e contingenciamento que prejudica a sociedade como um todo. A situação da Amazônia ilustra o problema grave.

Analista de Políticas Públicas do WWF, Bruno Taitson ressaltou que as consequências do desmonte dos setores de fiscalização e de proteção: “20% do desmatamento foi registrado em unidades de conservação ambiental e em territórios indígenas, que o Estado tem o dever constitucional de proteger. Ao mesmo tempo em que existe este número crescente, as notificações diminuíram 30%. Como é que as multas diminuem nesse contexto? Não precisa ser um gênio para entender que faz parte de um desmantelamento da legislação e dos direitos dos povos indígenas”, comentou Taitson.

Discursos enganosos

O analista do WWF também destacou o poder perigoso do discurso oficial que estimula o não cumprimento da lei ambiental. Em 2012, Bolsonaro foi multado por pesca irregular em uma estação ecológica do Rio de Janeiro. Ao assumir o governo, atacou a fiscalização e ações de proteção do Ibama. Representante do Cimi, Cleber Buzzato também evidenciou com preocupação com a postura discursiva do presidente.

“São estratégias que pretendem colocar parte da sociedade contra indígenas e seus aliados. Isso é preocupante porque são discursos feitos por autoridades que servem como combustível para violência contra povos em seus territórios. A via discursiva se traduz em agressões, inclusive em terras já demarcadas”, avaliou Buzzato.

>> Assista abaixo a audiência pública na íntegra:

Fonte: CONDSEF

Atos trabalhistas defendem Previdência e serviço público

Duas atividades de mobilização e protesto marcam esta terça-feira, 3, no Congresso Nacional. Pela manhã, entidades sindicais e movimentos sociais se reuniram com deputados federais e senadores que compõem a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social para mais uma vez alertar a população sobre a desnecessidade de uma reforma da Previdência para superação da crise econômica no Brasil. À tarde, a partir das 15 horas no Salão Nobre da Câmara Federal, a Condsef/Fenadsef participa do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público.

Diretores da Confederação seguem se mobilizando no Congresso e pressionando os senadores. Pela manhã, o Secretário-geral, Sérgio Ronaldo da Siva, convocou os servidores para a resistência. “Nossa intenção agora é atuar diretamente nos senadores. É fácil, são apenas três senadores por Estado, mas precisamos de ações intensas nas bases desses senadores para constrangê-los. É importante a pressão para que a gente possa reverter essa perversidade que é a retirada do direito que os trabalhadores têm de se aposentar”, declarou. (Veja vídeo abaixo)

Em defesa da Previdência Social

Durante o primeiro ato do dia, o advogado especialista em Direito Previdenciário e Professor de Direito da Universidade de Brasília (UnB) Diego Cherulli discursou contra a PEC 6/2019 e ressaltou com preocupação a fragilidade jurídica da proposta do relator Tasso Jereissati (PSDB-CE) de realizar em breve mais alterações na Previdência por meio de uma PEC Paralela.

“Se nós, enquanto cidadãos, não confiamos no Estado, e o Estado não confia no cidadão, nossa relação se desestabelece. Com a relação fraca, não há confiança; se não há confiança, o País não cresce. É preciso ter segurança jurídica, é preciso que o brasileiro saiba qual é a regra vigente e saiba que essa regra não vai ser modificada todo dia a bel prazer. Sem confiança, não há projeção de uma melhora econômica e social”, comentou.

Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas, a proposta de reforma da Previdência é uma “estupidez econômica”. “A CUT é contra a reforma pelo fato de que é mentira que o Brasil precise fazer uma reforma nos moldes em que está sendo colocada, para melhorar a economia. É falácia. A economia está paralisada. O Brasil precisa de geração de emprego e renda com carteira assinada, não transformar trabalho em bico, como fizeram. O Brasil precisa de um Estado voltado para o interesse do cidadão, não para meia dúzia de interesses econômicos”, criticou.

Dezenas de organizações e representantes sindicais estiveram presentes no ato, entre eles, Ademar Rodrigues de Souza, diretor do Sindsep-Go (Veja vídeo abaixo), e Elizabeth Uema, Secretária Executiva da Ascema Nacional. Para Uema, servidora aposentada do Ibama, a luta em defesa da Previdência inclui também a proteção do meio ambiente porque representa uma batalha contra o desmonte do Estado brasileiro. (Veja vídeo abaixo)

Mais protestos na semana

Amanhã, quarta-feira, 4, a Ascema Nacional realizará ato de lançamento de uma Carta sobre a crise socioambiental atual e tentará entregá-la ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O texto segue assinado por mil servidores do Ibama e do ICMBIO, com propostas que foram aprovadas no lançamento do Fórum Nacional Permanente em Defesa da Amazônia. Também na quarta, no Auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados, será realizado Ato em Defesa da Soberania Nacional e Popular. No sábado, 7 de setembro, é o momento do tradicional Grito dos Excluídos, em oposição às comemorações oficiais e militares.

Segundo divulgado nesta terça pelo jornal Folha de S. Paulo, apesar do discurso de crise orçamentária, o presidente Jair Bolsonaro aumentou em 15% o orçamento destinado ao desfile da Independência. “Está muito evidente a mentira contida na justificativa dada pelo governo para uma suposta necessidade de realização de reformas tão nefastas para os brasileiros. O povo não é bobo. Os dias de Bolsonaro estão contados. Nossa resistência há de vencer”, enfrenta Sérgio Ronaldo.

Fonte: CONDSEF

Sindsep/MA participa de caravana quilombola em quilombos de Guimarães

O diretor do Sindsep/MA, Francisco José Farias Diniz (Secretaria de Saúde e Segurança do Trabalhador e Meio Ambiente), esteve representando a entidade em mais uma edição da Caravana Quilombola o governo do Estado e parceria com a Prefeitura de Guimarães.

O evento reuniu vários profissionais de diversas áreas para dois dias de trabalho com comunidades rurais quilombolas daquele município do litoral ocidental.

As ações ocorreram nos quilombos Lago do Sapateiro e Monte Alegre, e atendeu uma faixa de cerca de 16 comunidades do entorno, com os moradores se deslocando em ônibus do município.

Os atendimentos mais procurados são os da área da saúde, como consultas médicas, de nutrição, fisioterapia, psicologia, odonto, coleta de preventivos para mulheres, testes rápidos de ISTs/Aids, sífilis e hepatite, vacinas e dispensação de medicamentos. Isso ocorre porque as comunidades geralmente ficam distantes do centro urbano, onde esse tipo de atendimento é mais raro.

Outras ações bastante procuradas são as palestras e oficinas porque tem um caráter educativo: oficinas de pintura, gastronomia, aproveitamento dos alimentos sempre tem um público muito interessado em participar da atividade. Os técnicos da Caravana também fazem trabalhos com as crianças dos quilombos e os pequenos se divertem e aprendem nas oficinas de pinturas, de fortalecimento da identidade étnica e nas atividades lúdicas.

Com informações repassadas pela Secretaria de Estado Extraordinária de Igualdade Racial (SEIR).

Diretores do Sindsep/MA tomam posse no CONDIR, IFMA-Monte Castelo

Seguindo seu histórico de participação e construção de políticas públicas, o Sindsep/MA teve mais dois membros empossados em Conselho.  Desta vez, trata-se da vice-presidenta, Cleonice Rocha que tomou posse como suplente e do diretor de administração e Finanças João Carlos Martins empossado com membro titular do Conselho Diretor (CONDIR) do campus Monte Castelo, representando o segmento sindical.

A solenidade de posse aconteceu no último dia 30, no Campus Monte Castelo e foi comandada pelo presidente do CONDIR, diretor Cláudio Leão Torres, que deu posse aos novos membros.

“Nós estamos muito honrados em fazer parte desse Conselho tão importante para essa instituição e para nós trabalhadores que ajudamos a construí-la. Nós sabemos da importância do Conselho e faremos tudo para representar bem nosso sindicato e o conjunto dos trabalhadores” disse João Carlos Martins.

O Conselho Diretor (Condir) – órgão máximo no âmbito do Campus – de natureza consultiva e deliberativa nas dimensões acadêmica, administrativa, financeira, patrimonial e disciplinar, é presidido pelo diretor-geral e tem sua organização e funcionamento definidos em regulamento próprio.

“Nós sabemos de nossas responsabilidades como representantes dos trabalhadores e por isso buscamos ocupar espaços nos fóruns de tomada de decisões sobre a vida institucional e laboral da categoria” disse Cleonice Rocha, vice presidenta do Sindsep/MA.

Composição:

I – Diretor-Geral, como presidente;

II – Dois dirigentes, sendo um representante da Diretoria Administrativa e um representante da Diretoria Educacional, indicados pelo Diretor-Geral;

III – Dois representantes dos servidores técnico-administrativos em efetivo exercício, um dos quais ocupante de cargo de natureza técnico-pedagógica, eleito por seus pares;

IV – Dois representantes dos servidores docentes em efetivo exercício, eleitos por seus pares;

V – Dois representantes do corpo discente, maiores de dezoito anos, com matrícula e frequência acadêmica regular, eleitos por seus pares;

VI – Um representante dos egressos, escolhido em assembleia convocada pelo Diretor-Geral por meio de edital público.

VII – Um representante da sociedade civil, indicado pelo Diretor-Geral, dentre as entidades e/ou empresas públicas ou privadas com atuação no município-sede do Campus;

VIII – Um representante sindical, escolhido em assembleia convocada pelo Diretor-Geral por meio de edital público;

IX – Um representante da Reitoria indicado pelo Reitor.

Os representantes do corpo docente, do corpo técnico administrativo e discente serão escolhidos por seus pares, mediante eleição.

ACT 2019-2020 segue com impasse e Ebserh sugere prolongar atual por mais 60 dias

A Ebserh sugeriu o prolongamento do atual ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) dos empregados da Ebserh por mais 60 dias. O prazo que ampliou esse período termina amanhã sem que empresa e empregados tenham alcançado ainda um concesso sobre o ACT 2019-2020. A Condsef/Fenadsef considera extenso o prazo de dois meses e sugere que seja fixado em 30 dias. A entidade espera que a próxima reunião bilateral no Tribunal Superior do Trabalho (TST), que está mediando o processo de negociação, consiga destravar os pontos ainda não superados no processo de diálogo entre empregados e empresa.

Em vídeo, o secretário-geral da entidade, Sérgio Ronaldo da Silva, informou os próximos passos e pede que categoria siga mobiliza para que impasses apresentados possam ser superados. ASSISTA:

 

Sindsep/MA ganha ação que garante 28,28% aos servidores do IFMA

Apesar das adversidades de um momento político adverso aos trabalhadores, o Sindsep/MA obteve mais uma vitória para a categoria, após decisão judicial que deferiu à favor da entidade no processo Nº 199737000065188, referente ao 28,86% dos servidores do IFMA.

Neste processo foram contemplados 18 servidores com créditos já disponíveis e 3 com precatório a ser pago em 2020.

Toda essa mobilização demonstra que o Sindicato está vigilante com relação aos processos, apesar de manter-se refém da morosidade da Justiça Federal.

Essas ações ratificam a luta da entidade em buscar as garantias necessárias para que os direitos dos servidores sejam respeitados.

Uma entidade forte começa pelo fortalecimento da sua base.

Sem os seus associados o sindicato perde forças no embate do dia a dia, por isso, é importante que todos os servidores públicos federais estejam irmanados na busca por melhorias para toda a categoria.

 

Aposentados e pensionistas assistem palestra  sobre Feminicídio

O Sindsep/MA através da Secretaria de Aposentados e Pensionistas, realiza hoje, 30, a Reunião Mensal de Aposentados e Pensionistas, que vai acontecer em sua sede, no Monte Castelo, a partir das 14:30h.

O encontro terá em sua programação uma palestra sobre Feminicídio, e será ministrada pela advogada Viviane Paner.

O evento acontece sempre na última sexta-feira de cada mês, e já faz parte do calendário de atividades do sindicato.

Durante o tempo de realização do Encontro Mensal de Aposentados e Pensionistas, muitas atividades foram propostas e desenvolvidas, sempre focadas em temas voltados para a terceira idade.

A aprovação da categoria é a melhor possível, pois os eventos sempre são bastante concorridos com a presença maciça dos associados.