Ebserh divide propostas em aceitas, negociáveis, não negociáveis e novas

A comissão que representa empregados da Ebserh esteve em Brasília na última semana onde participou de reunião com a empresa para discutir o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2020-2021 da categoria. O atual ACT 2019-2020 que foi a dissídio coletivo deverá sofrer antecipação de julgamento no Tribunal Superior do Trabalho (TST) conforme acordo firmado e acatado pela maioria dos empregados da Ebserh. Uma condição para que o acordo fosse estabelecido foi a prorrogação das cláusulas sociais vigentes até que o novo ACT seja homologado. A empresa concordou. As cláusulas serão prorrogadas por 90 dias a partir da publicação da sentaça normativa pelo TST podendo ser prorrogadas enquanto durem as negociações do novo ACT. A reunião que aconteceu na última sexta-feira, 13, tratou justamente dos pontos apresentados pela categoria como proposta para o novo acordo.

Depois de apresentar a nova coordenadora de Gestão de Pessoas, Elóa Junqueira, o representante do Serviço de Relações do Trabalho, Heli Santos Vieira da Costa, levantou as análises da empresa sobre as propostas apresentadas. O ACT foi então dividido por cláusulas consideradas aceitas, negociáveis, não negociáveis e novas. Assembleias em todo o Brasil devem debater os pontos discutidos na reunião. A Condsef/Fenadsef informou à empresa que propostas com retirada de direitos são pontos inegociáveis para a categoria.

>> Acesse aqui o relatório com o teor das cláusulas discutidas na última reunião 

Atendendo a solicitação da categoria, a empresa pré-agendou as próximas reuniões do ACT para os dias 7 e 28 de abril. As datas ainda devem ser confirmadas, especialmente por conta da crise com o novo coronavírus que tem demandado recomendação para que as pessoas circulem o menos possível.

Ainda sobre a crise de saúde pública, os empregados da Ebserh, assim como demais setores da base da Condsef/Fenadsef da area da Saúde deliberaram permanecer com 100% de suas atividades. A categoria participou no sábado de encontro nacional dos empregados públicos da base da Confederação. O setor da saúde, portanto, não vai aderir ao dia de paralisação de atividades agendado para essa quarta, dia 18. A recomendação é para que aqueles setores que vão paralisar atividades usem suas redes sociais para demonstrar apoio a todo o setor público e em especial na defesa ao SUS e aos profissionais da Saúde.

Fonte: Condsef