Sindsep/MA e Coren/MA iniciam discussões sobre o ACT 2022/2023

O Sindsep/MA, Coren/MA, representantes dos trabalhadores e advogados, reuniram-se hoje, 20, para darem início às negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT 2022/2023) do Conselho.

Na reunião foram debatidas cláusulas de cunho não financeiro que teve uma boa receptividade tanto classe trabalhadora, quanto do Coren/MA.

Ficou acertado entre as partes uma nova reunião no dia 02 de maio, onde acontecerá o debate das cláusulas financeiras.

Das 41 cláusulas do ACT, 31 foram acordadas, sendo que as 10 restantes, algumas serão apenas reeditadas.

Sindsep/MA realiza I Oficina de Comunicação em Redes Sociais

O Sindsep/MA através da Secretaria de Comunicação, realizou na manhã de hoje, 19, a 1ª Oficina de Comunicação em Redes Sociais, que teve como foco, proporcionar formação no que se relaciona ao uso otimizado das ferramentas tecnológicas como Facebook, Instagram, Youtube, Twitter e WhattsApp.

O evento aconteceu no Auditório da entidade e teve como público alvo diretores de São Luís e de diversas regionais.

Durante o encontro foi feita uma grande explanação sobre a historicidade das redes sociais, funcionalidade e aplicabilidade ao dia a dia do Sindsep/MA.

Ainda na Oficina, foi feito um Raio-X sobre a participação da base, levando em consideração a quantidade de seguidores, gênero e faixa etária.

A atividade foi elogiada pelos diretores que participaram da Oficina, e segundo eles, era um processo de formação que necessitava de um olhar mais clínico da entidade, levando-se em consideração a conjuntura atual.

Enquanto reajuste de servidor está indefinido, preços sobem e salários seguem congelados

O sábado, 9, foi marcado por mais um dia de luta pelo fim do governo Bolsonaro. Servidores da base da Condsef/Fenadsef, filiada à CUT e à ISP, engrossaram o coro dos que cobram melhor distribuição de renda, políticas e serviços públicos que atendam a população brasileira cansada de pagar o preço com a retirada de direitos e a volta ao mapa da fome.

Servidores públicos vem cobrando uma resposta do governo Bolsonaro para atendimento de uma reposição salarial emergencial. A categoria amarga mais de cinco anos de salários congelados. Ainda sem respostas do governo, que insiste em não abrir um processo efetivo de negociações com representantes do funcionalismo, os preços seguem em disparada enquanto o poder de compra encolhe cada dia mais.

Ao invés de negociar e promover um diálogo com a categoria, o ministro da Economia, Paulo Guedes, prefere continuar ‘atacando’ os servidores. Em mais uma de suas declarações polêmicas, o ministro disse em encontro voltado para o mercado financeiro que conceder reajuste salarial poderia trazer de volta o período de hiperinflação, anterior ao Plano Real.

A declaração foi fortemente rechaçada já que enquanto mantém salários do funcionalismo sem qualquer reajuste o governo Bolsonaro já é responsável por uma inflação superior a 20%. Só nos três primeiros meses desse ano a inflação alcançou 3,22%, perto da meta anunciada para o ano todo. E um novo recorde acaba de ser atingindo com a maior inflação para o mês de março desde 1994.

A Condsef/Fenadsef reforça que os recursos existem para que o governo atenda a reivindicação de reposição salarial emergencial do funcionalismo. Só no ano passado, a arrecadação federal cresceu 17,3%. Além disso, as contas públicas tiveram um superávit de quase R$ 65 bilhões. Em contrapartida, despesas de pessoal tiveram uma redução de cerca de R$19 bi sob o discurso de ‘contingenciamento’ pregado pelo governo. Sinônimo de desmonte.

“Está tudo caro e a culpa é do Bolsonaro”, foi um dos gritos que ecoaram em dezenas de atos que reuniram milhares de trabalhadores em todo o Brasil.

 

Vem aí mais uma Jornada de Luta

Para seguir fortalecendo a luta dos federais por uma reposição salarial emergencial as entidades reunidas no Fonasefe aprovaram mais uma Jornada de Luta que vai acontecer entre os dias 25 e 29 desse mês.

Atos e protestos vão acontecer em todo o Brasil, além de uma caravana que virá a Brasília reforçar um grande ato no dia 28. Até lá, fica mantida a vigília diária e permanente em frente ao Bloco P do Ministério da Economia, onde o ‘ministro da língua venenosa’, Paulo Guedes, dá expediente.

Fonte: Condsef