Servidores da Cultura no Maranhão entram em greve
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No próximo dia 9 de maio, a partir das 8h, o Sindsep realizará uma atividade especial em alusão ao Dia das Mães. O evento terá como destaque a palestra “O papel da mãe e mulher trabalhadora na construção de um mundo melhor”, que será ministrada pela Profª Drª Meire Ferreira.
Além da palestra, o sindicato oferecerá uma oficina especial da Mary Kay, trazendo momentos de cuidado e valorização para as participantes.
O Sindsep aproveita a ocasião para parabenizar todas as mães servidoras federais, reconhecendo a importância e a contribuição fundamental dessas mulheres para a sociedade.
Sobre a palestrante
Meire Ferreira é Professora Associada do Departamento de Biblioteconomia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da UFMA. Possui pós-doutorado em Informação e Comunicação em Plataformas Digitais pela Universidade do Porto (2019), doutorado em Sociologia pela Universidade Estadual Paulista (2006), com estágio na Universidade de Coimbra (2005), e mestrado em Políticas Públicas pela UFMA (1999). É autora e organizadora de diversos livros sobre gênero, política e bibliotecas, entre eles Vereadoras e Prefeitas: ação política e gênero e (Des)Informação, Poder e Exclusão Social. Atua nas áreas de Sociologia e Biblioteconomia, com foco em gênero, políticas públicas, cidadania e mercado de trabalho bibliotecário. Integra a Coordenação Estadual do Fórum Maranhense de Mulher.
O Sindsep/MA marcou presença no Encontro Nacional dos Servidores do Incra, realizado nesta quarta-feira, dia 30, em Brasília (DF).
O evento reuniu representantes da categoria de todo o país para discutir temas centrais relacionados à carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Representaram o Sindsep o diretor da Secretaria de Assuntos Jurídicos e Institucionais, João Fernandes Costa dos Santos, que participou de forma online, e Webert Cantanhede, de forma presencial.
A pauta do encontro incluiu o debate e a aprovação de propostas, documentos e posicionamentos que servirão de base para toda a carreira.
O Sindsep teve participação ativa nas discussões, contribuindo de forma significativa para o aprofundamento dos temas e a construção de propostas voltadas à valorização dos servidores do Incra, como a reestruturação da carreira.
A atuação do sindicato reafirma o compromisso com a defesa dos direitos dos servidores e com o fortalecimento das instituições públicas voltadas à reforma agrária e ao desenvolvimento rural.
O Sindsep participou hoje, 29, de mais uma edição da Marcha da Classe Trabalhadora, realizada em Brasília. O evento reuniu milhares de servidores públicos das esferas municipal, estadual e federal, que se mobilizaram em defesa de pautas centrais para a classe trabalhadora.
Entre as principais reivindicações destacaram-se o fim da escala 6×1, a redução da jornada de trabalho sem redução salarial, a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil, e a taxação dos super-ricos. Também foram reforçadas as demandas pela revogação das reformas trabalhista e previdenciária, bem como a luta contra a reforma administrativa.
Os servidores também defenderam a manutenção do Regime Jurídico Único (RJU), o fim do confisco das aposentadorias e a regulamentação da negociação coletiva no serviço público. Outra bandeira importante foi a equiparação dos benefícios, como o auxílio-alimentação, entre os três Poderes, uma pauta que unifica as categorias federais, estaduais e municipais.
Para Raimundo Pereira de Souza, vice-presidente do Sindsep/MA e Diretor de Gênero, Raça, Juventude e Orientação Sexual da Condsef, a participação na marcha reforça o compromisso do sindicato com a defesa dos direitos dos trabalhadores. “A ocupação de espaços potencializa a nossa luta e fortalece o sindicato. Voltaremos ao Maranhão com o sentimento de dever cumprido e com a satisfação de estarmos buscando o melhor para os servidores federais do estado”, afirmou.
A presença ativa do Sindsep/MA em mobilizações nacionais reafirma seu papel estratégico na luta coletiva dos trabalhadores e sua atuação firme na construção de políticas públicas mais justas e inclusivas.
O Sindicato dos Servidores Públicos Federais (Sindsep) realizou nesta quinta-feira, 25 de abril, uma assembleia com os servidores do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), com o objetivo de esclarecer dúvidas jurídicas acerca das implicações legais de uma possível greve.
Após os esclarecimentos prestados, a categoria aprovou, por maioria, o indicativo de greve com início previsto para o dia 29 de abril. A paralisação integra a mobilização nacional da área da Cultura, que já conta com a adesão da maioria dos estados.
Entre as principais reivindicações dos servidores estão a reestruturação do Plano de Cargos e Carreiras e demandas específicas dos órgãos vinculados ao Ministério da Cultura.
Apoios incluem parlamentares e classe artística
Ao longo do processo de mobilização que vem se intensificando, servidores da Cultura estão recebendo apoios importantes que incluem parlamentares e classe artística.
Nas últimas semanas, as deputadas Erika Kokay (PT-DF), Sâmia Bonfim (Psol-SP), e o deputado pastor Henrique Vieira (Psol-RJ) promoveram ações importantes para auxiliar a luta dos servidores da Cultura.
Erika Kokay e Sâmia Bonfim apresentaram solicitação de audiência pública na Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, incluindo convite à ministra Esther Dweck. A audiência pública acontecerá no dia 7 de maio.
Já o deputado pastor Henrique Vieira teve uma reunião recente com a ministra Dweck, além de protocolar ofício solicitando ao MGI informações acerca do quadro de servidores da Cultura após as convocações do CNU. O ofício também busca informações sobre o processo administrativo do PCCULT que está no MGI.
Entre a classe artística muitos apoios foram registrados com depoimentos importantes de grandes nomes da cultura brasileira como Antônio Pitanga, Bete Mendes, Tonico Pereira, Angela Vieira, Inez Viana, Stepan Nercessian, Anna de Hollanda, Yamandu Costa, Ginaldo de Souza, Nanego Lira, Mestre Ivamar Santos, Antônio Grassi, Buda Lira, Mariana Várzea, Silas Lima, José do Nascimento Jr., Leandro Daniel, Rafael Lima, Alessandra Ribeiro, Mestra Titinha, Mestre Bule Bule, David Pinheiro, Márcio Ferreira Rangel, Cássia Valle.
Diversas entidades também reforçam e fortalecem a luta que cobra do MGI a abertura de negociações para a criação de uma carreira para a Cultura. A categoria já recebeu apoio da Abrafin (Associação Brasileira de Festivais Independentes), do Icomos Brasil (Conselho Internacional de Monumentos e Sítios), ligado à Unesco, do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), do Fórum de Entidades em Defesa do Patrimônio Cultural Brasileiro, da Federação Nacional de Arquitetos e Urbanista (FNA), da Associação Brasileira da Música Independente (ABMI), da Rede de Educadores em Museus do Brasil (REM-Br), Associação Nacional de História (ANPUH-AM), Sociedade de Arqueologia Brasileira, Superintendência de Museus do Estado do Rio de Janeiro, Palmares – Centro de Estudos e Assessoria por Direitos, Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro.
É greve porque é grave
A Condsef/Fenadsef apoia e acompanha integralmente as decisões e deliberações dos servidores da Cultura pela paralisação de atividades. A entidade reforça que a desestruturação das políticas públicas e os problemas estruturais na Cultura devem ser enfrentados com negociação entre governo e servidores e não é de hoje que a categoria busca e cobra esse diálogo sempre solicitando: MGI, põe a Cultura na mesa!
A luta por valorização e criação da carreira da Cultura é histórica e continuará sendo encampada e defendida pela Confederação e todas as suas entidades filiadas.
Com informações repassadas pela Condsef.