Bolsonaro quer economizar nas pensões congelando aposentados por 2 anos

O governo Bolsonaro não tem qualquer compromisso com o povo trabalhador do Brasil. Depois de retirar direitos com a reforma trabalhista, impossibilitar a aposentadoria com a reforma da previdência, agora Bolsonaro quer congelar por dois anos os benefícios previdenciários, como aposentadorias, pensões, salário-maternidade, auxílio-doença, salário-família, alegando déficit nas contas públicas.

Não é retirando mais dinheiro dos pobres que o governo irá resolver o problema dos brasileiros que foram empurrados de volta para viver abaixo da linha da pobreza. Bolsonaro precisa entender que só com a taxação das grandes fortunas o governo poderá equilibrar as contas públicas para que o país volte a crescer de forma sustentável e com distribuição de renda entre toda a população.

Para o presidente do Sindsep/MA, Raimundo Pereira, o Brasil não aguenta mais tanta retirada de direitos e que não seria diminuindo o dinheiro de circulação que a economia iria reaquecer. Ainda segundo ele, Bolsonaro não conhece o país que deveria governar.

“Em mais de 500 municípios brasileiros os benefícios previdenciários representam mais de 25% da economia local, portanto o congelamento desses benefícios aumentaria ainda mais o desemprego e a pobreza”, disse Raimundo Pereira.

O movimento sindical continua discutindo e pressionando o Congresso Nacional para a aprovação da taxação de grandes fortunas como pilar para o equilíbrio das contas públicas. “Chega de penalizar os trabalhadores toda vez o capitalismo entra em crise financeira”, reafirmou Raimundo Pereira.

A classe trabalhadora precisa participar da vida pública de seus municípios

A organização da classe trabalhadora apresenta-se através das organizações representativas de classe, os sindicatos, que lutam pela defesa e garantia dos trabalhadores.

Por isso, é importante o engajamento dessas entidades na vida político-social dos locais onde residem.

Nessa perspectiva, observa-se de forma positiva a luta política de filiados dessas entidades que buscam lutar por uma sociedade mais igualitária.

Dentro da base do Sindsep/MA, existem vários filiados que estão colocando o seu nome para uma avaliação social dos locais onde moram, sempre no intuito de colocar em prática as políticas públicas defendidas pela entidade.

Ontem, 13, o Partido dos Trabalhadores (PT), realizou a sua convenção em Bernardo do Mearim – MA, com a Léia Pereira e Antônio dos Santos Neto (Neto Veado).

Antônio dos Santos Neto é servidor do Ministério da Saúde, em Bernardo do Mearim, e é filiado ao Sindsep/MA.

A entidade observa com bons olhos a participação dos seus filiados nas eleições municipais de 2020, pois abre um leque de possibilidades no intuito de discussões e efetivações de leis em prol da classe trabalhadora.

Estiveram presentes ao evento o presidente do Sindsep/MA, Raimundo Pereira, Manoel Lages (presidente da CUT/MA e diretor da Secretaria de Administração, Patrimônio e Finanças do Sindsep/MA), e Cícero Aragão (diretor da Regional de Pedreiras).

Sindsep Entrevista discutiu as mudanças no mundo do trabalho e a organização sindical com Graça Costa, secretária de Organização Sindical da CUT

O Sindsep/MA através da Secretaria de Comunicação, apresentou mais uma vez o programa semanal “Sindsep Entrevista”, que na edição desse dia 11 de setembro, trouxe a secretária de Organização Sindical da CUT Nacional, Graça Costa, para discutir o tema “As mudanças no mundo do trabalho e a Organização Sindical”.

O Programa teve início com as boas-vindas do âncora, Ricardo Milan (Jornalista) aos internautas e à entrevistada. Em seguida, o Sindsep Entrevista provocou uma análise do movimento sindical, levando como norte, os governos Lula e Dilma, em contraponto aos governos Temer e Bolsonaro, ou seja, a era Pós-Golpe de 2016.

Ainda no contexto da entrevista, discutiu-se alguns pontos da Reforma Administrativa, e as inverdades do Governo Bolsonaro para ratificar a aprovação da matéria. Nessa perspectiva, debateu-se a irresponsável política anti-sindical proposta pelo Governo Federal, tudo isso para enfraquecer a organização da classe trabalhadora.

Por fim, o programa fez uma análise peculiar do momento atual da política voltada para os trabalhadores. E nessa perspectiva, versou pela necessidade dos trabalhadores manterem-se organizados.

O SINDSEP ENTREVISTA vai ao ar todas as sextas, às 10h da manhã, e é transmitido ao vivo pela página do Sindsep/MA no facebook.com/Sindsep.MA. Acompanhe!

Especialistas desvendam mitos e verdades sobre servidores e setor público

Um time de especialistas vai se reunir nessa quinta-feira, 10, a partir das 18 horas, para debater em um seminário virtual os mitos e as verdades sobre servidores, serviços públicos, empresas públicas, estatais e seus trabalhadores. A atividade faz parte da Jornada Unitária em Defesa dos Serviços Públicos que foi lançada no último dia 3 com a presença de representantes de dezenas de entidades do setor público, centrais sindicais, parlamentares e da sociedade civil organizada. O movimento de unidade faz parte de um conjunto de ações contra a reforma Administrativa enviada pelo governo Bolsonaro ao Congresso Nacional na semana passada. O seminário será transmitido pelos canais do Facebook e YouTube da Condsef/Fenadsef e simultaneamente também por diversos canais, incluindo as páginas da CUT,

 

Confetam, CNTE e outras.

Quem assistir ao seminário ao vivo poderá enviar perguntas e comentários aos participantes. Além da PEC 32/20, da reforma Administrativa, também estarão em pauta as PECs 186/19 (Emergencial), 187/19 (Revisão dos Fundos) e 188/19 (Pacto Federativo) que fazem parte do chamado “Plano Mais Brasil”, mas que pelo poder destrutivo do modelo de Estado, é chamado de “Menos Brasil”. Muitosdireitos fundamentais de servidores estão em risco, incluindo o fim do Regime Jurídico Único (RJU) e até a possibilidade de redução de até 25% nos salários com redução de jornada, já considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A categoria não deve apostar no discurso do governo que diz que só os futuros servidores serão atingidos com a reforma. “Essa é só mais uma tática para nos dividir e enfraquecer. Mas não vão conseguir e a construção dessa unidade ampla que estamos consolidando é prova de que vamos resistir”, pontuou Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef/Fenadsef.

O seminário deve ser mediado por parlamentares da Frente em Defesa do Serviço Público e conta com as participações já confirmadas de Regina Coeli Moreira Camargos, doutora em Ciências Políticas pela UFMG, Graça Druck, professora de Sociologia da UFBA, Fausto Augusto Júnior, diretor técnico do Dieese e José Celso Cardoso Jr., pesquisador do Ipea e presidente da Afipea-Sindical. Além de abordarem o teor da reforma Administrativa e o que pode significar sua aprovação no Congresso, o debate propõe desmitificar a narrativa que o governo quer vender para a sociedade de que os serviços públicos são ineficientes e que a reforma irá atacar “privilégios”. Vale lembrar que estão de fora da proposta do governo Bolsonaro magistrados, militares e parlamentares.

Mais proteção social x Menos direitos

Os riscos de um processo de privatização de estatais estratégicas e o que pode significar a precarização das relações de trabalho no setor público com o fim da estabilidade também serão pontos abordados. A participação dos servidores é fundamental. O objetivo é trazer informação qualificada ao debate que está contaminado por uma enxurrada de fake news e dados distorcidos, mas amplamente divulgados pela grande mídia com objetivo de ganhar apoio da população brasileira para o fim de direitos assegurados pela Constituição de 88.

“A população precisa ser alertada sobre a verdadeira intenção por trás da reforma Administrativa que vai significar uma sociedade com muito menos direitos e aumento da desigualdade já aprofundada nos últimos anos”, destaca Sérgio Ronaldo. De um lado estão servidores e a sociedade civil organizada defendendo mais saúde, educação e proteção social, enquanto o governo Bolsonaro quer impor menos políticas públicas e menos direitos a maioria da população. “É um debate de mudança efetiva do Estado de bem estar social que precisa ganhar as ruas e a consciência dos brasileiros”, acrescenta o secretário-geral da Confederação. “Só para ficar em um exemplo, é preciso lembrar que mais de 75% da população é atendida exclusivamente pelo SUS que, mesmo tendo perdido mais de R$21 bilhões em investimentos nos últimos anos, tem sido indispensável no combate à Covid-19 no Brasil”, concluiu.

Fonte: CONDSEF

Proposta de reforma administrativa de Bolsonaro é volta ao passado

Uma reforma Administrativa que exclui magistrados, parlamentares e militares foi apresentada nessa quinta-feira, 3, pela equipe técnica do governo Bolsonaro. O secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva, acompanhou a apresentação da proposta que será encaminhada ainda hoje ao Congresso Nacional. O dirigiente critica o uso de dados subjetivos sobre o funcionalismo. “O andar de cima continua sendo blindado. O foco continua sendo os que mantém a máquina pública funcionando”, resume. Para o secretário-geral a reforma vai sim atingir atuais servidores, apesar do governo usar argumento contrário.

“Na nossa avaliação querem voltar ao passado quando a prioridade não era dar ênfase a concursados e a manutenção de serviços públicos de qualidade. Querem aprofundar terceirização e contratos temporários”, disse. A proposta deve ser fragmentada e pode ainda ampliar possibilidade de privatizações. “Para nós essa proposta é um copia e cola do relatório do Banco Mundial e Instituto Millenium”, comentou Sérgio. O resultado prático deverá ser um desmonte ainda maior dos serviços prestados à população. A resistência começa com a mobilização de servidores de todas as esferas em todo o Brasil com o lançamento de uma Jornada Unitária de Lutas nessa quinta com transmissão em nossas redes sociais. Acompanhe e participe do movimento de resistência contra ataques aos servidores e ao setor público.

Fim do RJU

A proposta receberá uma análise minunciosa da subseção do Dieese na entidade. O economista Max Leno de Almeida chama atenção para opção do governo em fatiar a proposta com pontos considerados polêmicos ficando de fora dessa primeira apresentação. Questões remuneratórias, progressões e outros temas como regulamentação de pontos específicos devem ser encaminhados ao Congresso por meio de dispositivos que não dependem de alteração constitucional, enquanto a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tramita. A medida altera pontos centrais, incluindo estabilidade, salários e regime de contratação, abrindo espaço para o fim do Regime Jurídico Único (RJU). Numa análise preliminar, o Dieese aponta que a proposta não só afetará a vida funcional do servidor, mas atingirá toda a sociedade atendida por serviços públicos. “Dá para ter dimensão da grandeza do projeto e a subseção acompanhará os desdobramento da proposta e vai analisar aspectos e impactos da reforma não só nas carreiras, mas sobretudo na sociedade”, adiantou Max.

Volta ao passado

Além de blindar e proteger setores considerados privilegiados no funcionalismo, a reforma Administrativa apresenta soluções “no varejo” que tem forte apelo midiático. “Colocam temas como anuênio, quinquênio, férias prêmio, tudo isso já não existe mais no funcionalismo. Parece que querem mostrar que estão sendo carrasco com servidores, mas o andar de cima está sendo preservado”, destaca Sérgio Ronaldo. “Além disso abrem espaço para apadrinhamento no formato de contratação, uma verdadeira volta ao padrão de contratação da era pré-Vargas”, critica. A ampliação de contratações temporárias em detrimento da realização de concursos públicos é um retrocesso que precisa ser combatido energicamente.

Dados apresentados pela equipe técnica do governo são confrontados e estão maquiados e distorcidos. Sérgio chama atenção para a narrativa que governo escolheu adotar de que servidores atuais não serão afetados. “Querem nos dividir para que fiquemos quietos”, resume. “O que esse governo precisa admitir é que essa política econômica fracassou. Falam sobre Estado inchado, mas não falam que 45% das despesas obrigatórias vão para o pagamento de amortização e despesas de juros da dívida. Esse é o ranço do nosso País. A proposta foi um show de desconhecimento do Estado brasileiro. Vai ter enfrentamento, concluiu.

Fonte: Condsef

 

Bolsonaro comete crime ao revogar portaria que incluía Covid como doença ocupacional

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No Brasil já são quase quatro milhões de trabalhadores e trabalhadoras contagiados pelo novo coronavírus (Covid-19) e mais de 122 mil mortos até esta quarta-feira (2). Mas, em vez de se preocupar com a vida dos mais de 209 milhões de brasileiros, Jair Bolsonaro (ex-PSL) se preocupa mais uma vez em proteger o empresariado.

Em menos de 24 horas, o governo revogou uma portaria do Ministério da Saúde que incluía a Covid-19 na Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho (LDRT). Com a classificação do novo coronavírus como doença ocupacional, o  trabalhador teria uma série de proteções, que agora foram revogadas. (veja abaixo)  .

O presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, em vídeo, classificou como criminosa a revogação da portaria 24 horas após ter sido publicada no Diário Oficial da União (DOU).

“A revogação da portaria é mais um crime do governo Bolsonaro contra a classe trabalhadora. O governo cedeu à pressão dos empresários. Isso é um escândalo, mais um de muitos desse governo”, disse.

Para o dirigente, esta decisão é um descaso com as categorias essenciais que, com muita coragem têm trabalhado para atender à população nesse momento de pandemia.

“São os trabalhadores e trabalhadoras na saúde, nos transportes, caminhoneiros, bombeiros, segurança pública, comerciários, milhões que estão adoecendo no trabalho. O Brasil tem hoje quase quatro milhões de homens e mulheres infectados por Covid-19 que merecem tratamento digno, proteção”.

Para Sérgio Nobre, o governo Bolsonaro tem capacidade ilimitada de fazer maldade contra o povo brasileiro e, por isso, o Brasil não pode mais continuar nesse caminho, e essa é uma das muitas razões que levaram a CUT a entrar com pedido formal de impeachment do presidente.

“O Brasil precisa mudar de rumo, mas com Bolsonaro não dá. A nossa tarefa agora é pressionar o Congresso Nacional para que coloque em votação o impeachment. Só assim esse país poderá retomar o caminho da dignidade, da proteção dos trabalhadores, das trabalhadoras e do desenvolvimento. Fora Bolsonaro e impeachment já”, concluiu o presidente da CUT.

Bolsonaro mais uma vez desrespeitou acordo construído entre governo e trabalhadores

O descaso de Jair Bolsonaro diante dos acordos construídos junto com sua própria equipe de governo tem se tornado parte da sua forma de governar. Ele já descumpriu acordos feitos com o Congresso Nacional, como no caso da ampliação das categorias que teriam direito ao auxílio emergencial e outras medidas que beneficiavam a classe trabalhadora.

“A revogação da portaria é um total desrespeito ao que foi acordado com os movimentos sindicais e a Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador [CIST] do Conselho Nacional de Saúde que estava revisando a lista de doenças ocupacionais depois de 20 anos da última revisão”, diz a secretária de Saúde do Trabalhador da CUT Nacional, Madalena Margarida da Silva Teixeira.

Segundo ela, a situação se tornou bastante preocupante porque num dia se comemorava a portaria, em outro há a revogação da proteção aos  trabalhadores, sem nenhuma discussão prévia, sem controle social, sem justificativa.

“Só pode ter sido pressão dos empresários porque a portaria foi construída dentro dos procedimentos legais. Essa revogação de forma intempestiva, sem o menor respeito ao que foi construído em diversas reuniões, até com consulta pública, nos leva a procurar uma saída jurídica para que possamos impedir mais este ataque ao trabalhador”, afirma a dirigente.

Madalena Margarida explica que a portaria por ser um ato administrativo abre a possibilidade do debate para avaliação do setor jurídico da CUT.

“Também estamos orientando as nossas confederações, federações  e sindicatos a denunciar junto como este governo vem desrespeitando e atacando a classe trabalhadora “, finaliza Madalena.

Veja o que perdem os trabalhadores com revogação da Portaria

A revogação da Portaria nº 2.309/20, lançada na terça-feira (1º) que atualizava a Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho, incluindo a Covid-19 no rol de doenças ocupacionais, foi feita por meio da nova Portaria nº 2.345/20, assinada pelo ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, nesta quarta-feira (2). Veja os direitos que o trabalhador perde com a decisão do governo.

– o trabalhador, segurado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que fosse afastado por mais de 15 dias teria direito a sacar o FGTS proporcional aos dias de licença. Ele também poderia ter estabilidade no emprego por um ano;

– o trabalhador poderia pedir indenização para ele ou para seus familiares, por danos morais e materiais às empresas, nos casos mais graves da doença;

–  o auxílio-doença fixado em 60% do valor das contribuições da Previdência e mais 2% ao ano para homens que contribuíram por 20 anos e mulheres por 15 anos, voltaria a ser de 100% , já que a contaminação pela Covid-19 seria  enquadrada como “benefício acidentário”.

Confira abaixo a denúncia de Sérgio Nobre 

 

Sindsep/MA esclarece sobre o “Adiantamento do PCCS”

Nas últimas semanas tem circulado notícia indicando que o Supremo Tribunal Federal (STF) teria garantido aos Servidores Públicos Federais diferenças relacionadas ao reajuste de 47,11% sobre a parcela denominada “adiantamento do PCCS” (pecúnia) após a mudança do regime celetista para o estatutário.

Em primeiro lugar, é preciso esclarecer que se trata de direito exclusivo dos servidores à época integrantes do Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS) e suas autarquias IAPAS, INAMPS e INPS (hoje Ministério da Saúde e INSS) em decorrência de uma greve nacional da categoria, ocorrida outubro de 1987. Assim, NÃO se trata de direito geral de todos os servidores federais, mas específico do citado grupo.

Em geral, os servidores contemplados por este direito já possuem ações judiciais, à época ajuizadas na Justiça do Trabalho, para garantir a incorporação e pagamento das diferenças. No entanto, por razões históricas, as ações judiciais a esse respeito no Estado do Maranhão são conduzidas pelo SINTSPREV/MA e não pelo Sindsep/MA.

A segunda questão é que o foco do julgamento pelo STF era saber se, após a transposição dos servidores para o Regime Estatutário, persiste o direito às diferenças determinadas em processo judicial trabalhista.

Isso porque, no caso paradigma em análise, a Justiça do Trabalho fixou sua competência para execução das parcelas devidas apenas até a transposição do regime Celetista para o Estatutário, acontecida em dezembro de 1990, obrigando os servidores a ajuizar novas ações na Justiça Federal para receberem as parcelas devidas a partir de janeiro de 1991.

Assim, o STF fixou a seguinte tese: “Servidores que tiveram relação jurídica regida pela Consolidação das Leis do Trabalho, modificada considerado o Regime Jurídico Único, têm direito à diferença remuneratória decorrente do plano de cargos e salários – PCCS”. Desta forma, garantiu aos servidores beneficiários que já possuem as ações judiciais o direito de receber as diferenças mesmo após a transposição de regime, isto é, após janeiro de 1991.

Por fim, informa-se que mesmo para eventuais beneficiários, não é mais possível o ajuizamento de novas ações judiciais com base no julgamento do STF, mas apenas garantir o prosseguimento das demandas já instauradas a esse respeito, uma vez fixado o entendimento favorável aos servidores.

Fique atento às falsas promessas! Se tiver dúvidas, procure nossa Assessoria Jurídica para esclarecimentos.

Sindsep/MA e CUT/MA apoiam greve dos Correios

O Sindsep/MA e a CUT/MA, através dos seus presidentes, Raimundo Pereira, e Manoel Lages, respectivamente, estiveram presentes no movimento grevista dos trabalhadores do Correios.

Em mais uma atividade que compõe o movimento paredista, os trabalhadores do Correios se concentraram em frente à sede do SINTECT Maranhão, onde foram repassados os informes nacionais e locais, intervenções da categoria , além das falas de atores políticos e líderes sindicais.

“A greve do Correios traz um simbolismo muito grande para a classe trabalhadora, pois expõe a luta de uma categoria contra a privatização de uma empresa que presta serviços valorosos para o Brasil. O que o Governo Federal vem fazendo com a empresa é criminoso, é covarde e precisa ser denunciado à sociedade brasileira”, afirmou Manoel Lages, presidente da CUT/MA.

Na campanha maléfica do Governo Federal, nasce a necessidade de ratificar de forma mentirosa que o Correios apresenta prejuízos ano após ano. Tenta-se sucatear a cada dia a empresa na perspectiva de criar um ambiente desfavorável, comprometendo assim, a excelência do serviço prestado à sociedade. O abandono do Governo Federal com relação à mão de obra e equipamentos tem como finalidade a privatização da empresa. Sucateia-se para embasar a privatização.

“Essa perspectiva do Governo Federal em sucatear o Correios é cruel e covarde. Existe uma vontade enorme de privatizar a empresa, e esse cenário vem sendo desenhado há bastante tempo. Estão acabando com uma empresa que presta serviços de grande valia para o país, e nós não podemos deixar isso acontecer. O povo brasileiro precisa lutar contra a privatização do Correios. Cabe a nós, sociedade civil organizada, encabeçar essa luta contra essa covardia gratuita do Governo Federal”, declarou Raimundo Pereira, presidente do Sindsep/MA.

 

O desmonte

O último concurso público nos Correios foi em 2011 e desde então milhares de trabalhadores saíram nos Planos de Demissão Voluntária (PDVs), aposentaram-se, saíram de licença ou morreram.

Mesmo em meio a esse desmonte promovido pelo governo federal, no primeiro semestre de 2020 os lucros dos Correios superaram R$ 300 milhões, motivados pelo aumento das entregas de produtos adquiridos pela internet.

Consequências da privatização para a população

– Mais agências serão fechadas, principalmente do interior, privando boa parte da população do acesso ao serviço postal;

– A empresa que comprar a ECT não terá obrigação de executar políticas públicas, como distribuição de livros didáticos, entrega de vacinas, coleta e distribuição de donativos em casos de catástrofes, etc;

– As empresas de e-commerce seriam as mais afetadas, uma vez que os Correios é o único operador logístico presente em todo território brasileiro;

– O Banco Postal é a única instituição financeira em um a cada quatro municípios brasileiros;

– Os serviços postais ficarão ainda mais caros, uma vez que a empresa privada só pensa no lucro.

Com informações repassadas pela CUT.

 

Jornada em Defesa dos Serviços Públicos será lançada nesta quinta, 3

A Jornada em Defesa dos Serviços Públicos será lançada nesta quinta-feira, 3, em ato online com a participação de entidades sindicais e parlamentares que se posicionaram contra a proposta de reforma administrativa que o governo quer executar. O objetivo do evento, que ainda contará com dois seminários informativos no mês de setembro, é sistematizar os desmontes e as ameaças aos trabalhadores da administração pública, além de apresentar propostas de resistência aos ataques do governo de Jair Bolsonaro.

A atividade terá início às 18 horas, com previsão de término às 21 horas, e será transmitida ao vivo pelas páginas de Facebook e Youtube da Condsef/Fenadsef. Entidades que participam da construção também compartilharão o ato em suas redes sociais. “É importante que todas e todos marquem na agenda, compartilhem com seus colegas, divulguem e dialoguem com pessoas próximas sobre a necessidade de participação”, convida o Secretário-geral da Confederação, Sérgio Ronaldo da Silva.

“Com o argumento falho de uma suposta necessidade de economia do Estado em tempos de pandemia, o governo quer encerrar serviços públicos para dar espaço para a iniciativa privada. É um ataque inconstitucional, mas que atropelará a população se ela não se mobilizar para proteger o que é seu por direito”, complementa.

Seminários previstos

O ato desta semana dá início a uma programação de seminários que serão realizados neste mês de setembro. No dia 10, o tema de debate é “Mitos e verdades sobre serviços, servidores públicos, as empresas públicas e estatais e seus trabalhadores”. No dia 24, é vez de se discutir “Privatizações, desnacionalização do patrimônio e das riquezas nacionais”. As atividades serão sempre às 18 horas, com transmissão ao vivo pelo Facebook e Youtube da Condsef/Fenadsef.

Como aderir

  1. Marque na agenda a data do ato de lançamento: 3 de setembro, quinta-feira, às 18 horas;
  2. Convoque as bases e convide a população em geral, especialmente pessoas próximas;
  3. Dialogue com as pessoas sobre a importância dos serviços públicos e a necessidade de proteção dos trabalhadores da administração pública;
  4. Grave vídeos e compartilhe nas redes sociais, alertando para o desmonte do Estado e convidando todas/os para aderir à Jornada;
  5. Acompanhe as divulgações da Condsef/Fenadsef sobre as ações da Jornada e compartilhe sempre.

Fonte: Condsef

 

Sindsep Rádio Web estreia programa de entrevista

Nesse momento estranho em que as pessoas precisam manter o distanciamento social o processo de comunicação e informação precisa ser adaptado para conseguir alcançar o maior número de pessoas possível.

São nos momentos de crise que mais precisamos estar bem informados para organizar e mobilizar a categoria contra os ataques do governo. Nesse sentido, a direção do Sindsep/MA através da Secretaria de Comunicação está implantando a partir do dia 4 de setembro na grade da Sindsep Rádio Web um programa semanal de entrevistas.

Nesse primeiro momento faremos uma coletânea de entrevistas tendo como tema as mudanças no mundo do trabalho e a retirada de direitos. No programa de estreia do SINDSEP ENTREVISTA, participarão o diretor de Comunicação do Sindsep/MA e o secretário de finanças da Condsef  Pedro Armengol.

“Os servidores estão sofrendo ataques praticamente diários e a grande mídia não abre espaço para que nós possamos nos defender, então o Sindsep/Maranhão está ampliando a grade de programas da Sindsep Rádio Web para garantir informação segura e de qualidade para nossos filiados” disse Valter Cezar Figueiredo, diretor da Secretaria de Comunicação do Sindsep/MA e secretário de Política Sindical e Formação da Condsef.

O SINDSEP ENTREVISTA irá ao ar todas as sextas feiras às 10 da manhã e será transmitido ao vivo pela página do Sindsep/MA no facebook.com/Sindsep.MA.