Trabalhadores do Coren/MA rejeitam proposta apresentada pelo Conselho

Os trabalhadores do Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão (COREN-MA) decidiram ontem, 03, pela não aceitação da proposta apresentada pela direção do Conselho.

A reunião teve a participação do Sindsep/MA através de Raimundo Pereira (presidente do Sindsep/MA), Marcos Trovão (diretor da Secretaria de Comunicação), e Guilherme Zagalo (assessor Jurídico do Sindsep/MA).

Durante o encontro Guilherme Zagalo fez uma análise da proposta, expondo os pontos propostos para retirada de dúvidas e apreciação dos funcionários do Coren.

Após a explanação do Assessor Jurídico do Sindsep/MA, os trabalhadores decidiram por rejeitar a proposta apresentada pelo Conselho.

Uma contraproposta vai ser apresentada pelos trabalhadores à Direção do Coren/MA.

“Os trabalhadores analisaram a proposta apresentada pelo Coren/MA e decidiram pela não aceitação dos pontos. Iremos agora apresenta uma contraproposta da categoria ao Coren/MA”, declarou Raimundo Pereira, presidente do Sindsep/MA.

Inep inicia nesta terça (03) série de lives sobre direito à educação

A Diretoria de Estudos Educacionais do Inep, por meio da Coordenação Geral de Instrumentos e Medidas (CGIME), inicia na próxima terça-feira (03/08), pelo Canal do Inep no Youtube, uma série de lives denominada “Pesquisa Inep – Seminários de Estudos e Pesquisas em Políticas Educacionais – Cadernos de Estudos e Pesquisas em Políticas Educacionais Cenários do Direito à Educação”.

A série é composta de quatro episódios, exibidos todas as terças-feiras, às 10h da manhã, e se dedica à discussão de trabalhos que apresentam perspectivas para se considerar o direito à educação no País e analisar sua expansão, avanços e desafios. Cada episódio está construído a partir de cenários, quais sejam: Cenários da Qualidade e Desigualdade Educacional, Cenários do Financiamento Educacional, Cenários da Educação e Trabalho e Cenários da Educação Superior.

Na próxima terça-feira (03/08) às 10h, por meio do link https://youtu.be/1GpU8S43hhI, serão apresentados dois artigos que compõem os Cenários da Qualidade e Desigualdade Educacional. O primeiro deles tem como foco a aprendizagem dos alunos brasileiros do ensino fundamental e o segundo se dedica a apresentar um panorama das escolas com localização diferenciada no Brasil.

No dia 10/08, a perspectiva privilegiada é a dos Cenários do Financiamento Educacional abordados a partir de dois artigos:

1) ICMS-educacional simulação de alternativas para criação de incentivos fiscais à melhoria do desempenho escolar municipal e

2) Impacto educacional do mecanismo de repartição da quota-parte do ICMS com os municípios do estado do Ceará.

Já no dia 17/08, o foco recai sobre os Cenários da Educação e Trabalho com a apresentação dos artigos: 1) O ENCCEJA e a Educação de Jovens e Adultos uma análise do perfil dos participantes e dos motivos do abandono e 2) A educação profissional no Japão configuração, desenvolvimento e sinalizações para o Brasil.

O quarto e último episódio abordará os Cenários da Educação Superior e ocorrerá no dia 24/08,dedicando-se aos artigos: 1) A expansão recente do ensino superior: cinco tendências de 1991 a 2020 e 2) A educação superior pública na modalidade a distância no Brasil: desafios e possibilidades.

Além da apresentação dos artigos, haverá momento de debate sobre os temas em questão.

Fonte: IFMA

Plano de saúde para servidores da ex-Sucam ganha parecer favorável

Plano de saúde para servidores da ex-Sucam ganha parecer favorável

A possibilidade dos agentes de saúde pública, guardas de endemias, motorista e condutores de lanchas da extinta Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (Sucam) terem direito a um plano de saúde pago pela União ficou um pouco mais próxima de ser concretizada. A relatora da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 101/2019, deputada Perpétua Almeida (PCdoB), deu parecer favorável na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJD).

Caso seja aprovada, a PEC favorece os servidores admitidos até 31 de dezembro de 1988, que operacionalizaram ou tiveram contato com o inseticida Dicloro-Difenil-Tricloroetano (DDT) e outros inseticidas do grupo organoclorado, na execução de políticas de estratégia de saúde pública para o combate e controle da malária, chagas e outras endemias. O contato com os inseticidas, que esses servidores tiveram até o início dos anos 90, acarretou sérios problemas de saúde para eles. Hoje, o uso dos inseticidas não são permitidos no Brasil e, naquela época, já eram proibidos em vários países do mundo.

A Proposta de Emenda à Constituição, do deputado Mauro Nazif (PSB), nasceu depois de uma grande mobilização envolvendo os representantes dos trabalhadores, incluindo a Condsef/Fenadsef e o Sindsep-PE. As entidades chegaram a viabilizar uma petição online para agilizar a tramitação do processo que estava encostado.

Na justificativa da PEC, os autores destacam dados sobre óbitos, especialmente os relacionados a mortes precoces por faixa etária, e informações de laudos periciais judiciais que sugerem uma correlação direta com o processo por intoxicação dos profissionais. Destacam ainda, que a grande maioria desses profissionais está sem assistência médica e tratamentos especializados, situação essa que agrava a qualidade de vida dos trabalhadores ainda remanescentes.

Além disso, esses servidores tiveram, ao longo do tempo, uma perda salarial significativa, comprometendo  a possibilidade de arcar com os gastos  de saúde e, por isso, lutam para que o governo arque com esse custo.

“Os valores dos planos de saúde estão cada vez mais altos. Hoje, com seus proventos congeladas há anos, esses trabalhadores estão sem condição nenhuma de pagar por qualquer assistência médica. Importante lembrarmos que todos prejudicaram a sua saúde por estarem desempenhando suas funções como servidores”, comentou o secretário-geral do Sindsep-PE, José Felipe Pereira.

Na época que os servidores manuseavam os inseticidas, eles recebiam, como equipamento de proteção individual (EPI), apenas uma farda (pano caqui), um chapéu de alumínio, um sapato e uma máscara tipo “focinheira de porco”, hoje comprovadamente ineficazes. Ao longo dos últimos anos, muitos trabalhadores acabaram falecendo de câncer, principalmente na cabeça, e leucemia.

O governo insiste que não há ligação entre as doenças que acometem os Sucanzeiros e os inseticidas. Para provar o nexo causal só um exame nas vísceras dos cadáveres, que muitos familiares não fazem porque é caro e não têm a certeza de uma vitória na Justiça.

Fonte: Sindsep-PE

Servidores de todo país param dia 18 em defesa do serviço público, contra a PEC 32

Greve no dia 18 de agosto. Essa é uma das propostas do Fórum das Centrais Sindicais para combater a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, da reforma Administrativa, mais um ataque do governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL) à classe trabalhadora e ao povo.

Nesta quinta-feira (29) e sexta-feira (30), um encontro virtual nacional será realizado, com a participação de trabalhadores do setor público das três esferas – federal, estadual e municipal – para debater e organizar a paralisação e mobilizações nos redutos eleitorais dos parlamentares, onde vão pressioná-los para que não aprovem a proposta, que é ruim para o Brasil e para os brasileiros.

“Vamos discutir todo o processo de mobilização, tanto a greve como a pressão a parlamentares para que votem contra a PEC 32, além de reforçarmos as discussões nas câmaras municipais e assembleias legislativas nos estados”, explica Pedro Armengol, diretor executivo da CUT e secretário de Finanças da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).

“A expectativa é de que, ao final do encontro, no dia 30, tenhamos como resolução a greve nacional do setor público no dia 18 de agosto”, complementa o dirigente.

A mobilização dos servidores contra a reforma Administrativa, que pode aumentar casos de corrupçãoautorizar políticos a contratar amigos e parentes e acabar com o serviço público,  já vem sendo feito por meio de várias frentes como a pressão junto aos paramentares em suas bases, que já teve início em alguns municípios, como Santa Rosa, no RS, onde houve pressão no reduto do deputado Osmar Terra (MDB) e da  ferramenta Na Pressão, da CUT, que possibilita a todos os brasileiros, enviar mensagens diretamente aos parlamentares exigindo o ”não” à PEC.

Para o encontro, o dirigente explica que a convocação foi feita por meio das entidades representativas dos servidores, organizada pelo Fórum das Centrais. Um portal na internet foi criado para detalhar os motivos pelos quais a PEC deve ser combatida. É neste site onde são feitas as inscrições para o encontro.

A página “Contra a PEC 32”, traz ainda links para grupos de WhatsApp por onde são divulgados conteúdos sobre a ameaça que a reforma Administrativa representa, além de notícias e vídeos com debates sobre o tema. O objetivo é ter um espaço onde se diga a verdade sobre a PEC e ainda conscientize todos a lutar contra a medida, diz Armengol.

Não à PEC 32

Depois do recesso parlamentar, que acaba no dia 1º de agosto, a PEC volta a ser analisada por uma comissão especial da Câmara.

A proposta é o eixo principal da luta dos servidores porque não só destrói as carreiras dos trabalhadores como destrói o serviço público em si, afetando toda a população, em especial a mais pobre, que depende dos serviços públicos.

A reforma acaba com a estabilidade dos trabalhadores e trabalhadoras do setor, amplia a possibilidade de contratação em cargos comissionados e abre caminho para a prestação de serviços pela iniciativa privada em áreas essenciais como saúde, educação, segurança e saneamento, que deveriam ser prestados pelo Estado.

De acordo com Armengol, “a intenção principal da PEC 32 é tirar pessoas – os pobres – do orçamento, com o argumento de que é necessário ‘desinchar o Estado’, mas que na verdade, só reduz a capacidade de investimento em políticas públicas voltadas às áreas essenciais, justamente as que mais a população precisa”.

Os neoliberais que defendem a proposta, tanto no governo quanto entre o empresariado que o apoia, prossegue o dirigente, na verdade querem transferir esses serviços para o setor privado, obrigando a sociedade a ‘bancar’ os custos. “Deixa uma grande parcela da população desamparada, porque não tem como pagar por esses serviços”.

Neoliberais são adeptos de uma doutrina econômica que defende a absoluta liberdade de mercado e uma restrição à intervenção estatal na economia, só devendo esta ocorrer em setores imprescindíveis e, ainda assim, num grau mínimo. “É uma falta de humanidade quer impor essa doutrina em um país com milhões de desempregados, outros milhares sem ter sequer o que comer ou onde morar”, acrescenta Armengol.

Outro argumento dos que querem tirar tudo do povo é de que a máquina pública tem servidores em excesso. Uma mentira facilmente desmentida. A própria pandemia provou o contrário, em especial, no setor de saúde, onde o atendimento às vítimas da Covid-19 ficou prejudicado justamente por falta de servidores. A fila de espera no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), provocada pelo sucateamento do órgão que teve início depois do golpe de 2016, é outra mostra de que o argumento é mentiroso.

 “A reforma Administrativa é muito mais danosa à população do que aos próprios servidores. Ela aponta, em sua essência, a perspectiva de não ter mais o Estado com sua responsabilidade social”, alerta Armengol, que considera um dever da sociedade lutar contra a PEC 32 pelo bem da população que mais precisa dos serviços públicos.

O dirigente diz ainda que o Brasil, onde os trabalhadores no setor público são 12% da força de trabalho, é um dos países que menos têm servidores no mundo. Ele cita como exemplo a superpotência capitalista – os Estados Unidos – onde para cada 100 trabalhadores do setor privado, há mais de 20 do setor público. Na Inglaterra a proporção é a mesma. Na Itália e na França são 30% e na Nova Zelândia, são mais de 40%.

Marajás

Outro aspecto rechaçado pelos servidores públicos é o de que os servidores são ‘marajás’, ganham altos salários.

A média salarial da maioria dos ‘supostos marajás’ é de R$ 2.800,00. E são esses os trabalhadores que serão mais atacados pela reforma Administrativa, que não mexe com os chamados “Cargos de Estado” – juízes, promotores, militares – que têm altos salários, ressalta o dirigente da CUT.

Politização e corrupção

Outro aspecto apontado pelo dirigente é a mudança de foco de trabalhadores que sejam eventualmente contratados para prestar serviços. São chamados de funcionários de governos, já que atenderiam aos interesses de uma gestão específica, seja um governo municipal, estadual ou federal. Ao contrário, um servidor concursado exerce suas funções em prol da sociedade. “A sociedade é seu patrão e não um governante”, diz Armengol, explicando que desta forma, se combate a corrupção.

E para exemplificar, basta lembrar do caso do servidor do Ministério da Saúde, Luís Miranda, que ao se deparar com irregularidades no contrato de compra da vacina Covaxin, teve como conduta a denúncia. “Se não há um servidor, há sérias chances de a corrupção acontecer livremente”, diz Armengol.

São Luís grita FORA BOLSONARO

Milhares de jovens, mulheres e homens de todos os segmentos sociais ocuparam as ruas de São Luís no último sábado, 24 de julho para protestar contra o governo Bolsonaro e os reflexos de sua necropolítica nos setores da saúde, educação, empregos e a alta preocupante dos preços.

Os manifestantes fizeram a concentração na praça Deodoro e seguiram em passeata até a Praia Grande. Durante todo o percurso representantes dos movimentos sociais, estudantil e sindical fizeram uso do microfone para denunciar o caos instalado no Brasil por conta de um governo incapaz, corrupto e que não respeita a democracia e o povo brasileiro.

Os servidores públicos também estiveram presentes em grande número acompanhados dos diretores do Sindsep/MA para protestar contra o desmonte do setor público e a PEC 32 (reforma administrativa) que se aprovada irá acabar de vez com os serviços públicos.

“Toda a população precisa entrar nessa luta contra a reforma administrativa ou correremos o risco de colapso nos hospitais públicos e demais serviços essenciais, o que atingirá principalmente a camada mais carente da sociedade”, disse Raimundo Pereira, presidente do Sindsep/MA

Em todo o país a tônica foi a mesma e em mais de 300 cidades milhões de brasileiros ocuparam as ruas e praças com o lema “vacina no braço e comida no prato” para exigir vacinas para todos, auxílio emergencial de 600 reais, fim da reforma administrativa e o impeachment de Bolsonaro.

Para o presidente da CUT Maranhão, Manoel Lages, o Brasil está passando por um momento muito grave e a saída para esse cenário passa necessariamente pela destituição do presidente Bolsonaro.

“Todos os dias algum membro do governo ou o próprio Bolsonaro são denunciados por atos de corrupção ou atentados à Democracia e o país não aguenta mais tanto descaso com o povo e com as instituições brasileiras. FORA BOLSONARO JÁ”, disse Manoel Lages.

 

Movimentos sociais realizam “Fora, Bolsonaro”

Acontece amanhã, 24, em todo o Brasil, os atos “Fora, Bolsonaro”.

Mais de 300 atividades estão programadas em todo o país e no exterior.

Aqui em São Luís, o evento vai acontecer na Praça Deodoro, a partir das 9h, com a mobilização dos sindicatos, centrais, movimentos sociais e sociedade civil organizada.

Outras cidades maranhenses também irão realizar os atos, como são os casos de Imperatriz, Açailândia, Santa Inês, Pinheiro e Pedreiras.

A pauta do dia nacional de mobilização é pelo impeachment já, contra o desemprego e a fome; pelo auxílio de R$ 600 até o fim da pandemia; vacina já para todos e todas e contra a reforma Administrativa e as privatizações.

Cresce cada vez mais no Brasil e no mundo a lista de cidades onde foram confirmados atos no próximo sábado (24) pelo “Fora, Bolsonaro”.

Uma das organizadoras dos atos pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL), junto com as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, a CUT reafirma as bandeiras de luta prioritárias da Central, que devem ser associadas pela militância, trabalhadores e trabalhadoras ao movimento ‘Fora, Bolsonaro e Seu Governo’: Luta contra as privatizações; Luta contra a reforma Administrativa; Reforma Tributária Justa Solidária e Sustentável; Por salário, emprego, trabalho decente e renda; Contra a inflação, carestia e a fome; Vacina para todos; Auxílio emergencial de R$ 600; Defesa da agricultura familiar e luta por segurança e soberania alimentar.

Com informações repassadas pela CUT

Sindsep/MA volta à normalidade das suas atividades laborais

O Sindsep/MA voltará à normalidade de suas atividades laborais a partir de segunda-feira, 26, funcionando de 08 às 12h, e de 14 às 18h.

O retorno segue as novas medidas de flexibilização apresentadas pelo Governo do Maranhão através de decreto válido até o dia 30 de julho.

Conforme o decreto a flexibilização engloba: Cinema e teatro: liberados; evento com até 200 pessoas em ambientes fechados; evento com até 400 pessoas em ambientes abertos e ventilados; administração pública estadual: 100% da capacidade; Igrejas: liberados; grupo de risco vacinado pode retornar ao trabalho após 30 dias; comércio, indústria, bares, restaurantes, shoppings, academias e supermercados: sem restrição de horários, com regras sanitárias.

“A partir do dia 26, voltaremos a funcionar dentro da normalidade do nosso horário, algo só possível através da observação criteriosa da Direção, que de acordo com os argumentos apresentados pelo Governo do Maranhão, entendeu ser possível, com todas as medidas sanitárias de segurança, voltar à normalidade, ou ao novo normal”, comentou João Carlos Lima Martins, diretor de Administração, Patrimônio e Finanças do Sindsep/MA.

Segundo o Governo do Maranhão, dos 217 municípios do Maranhão, 145 estão com alta produtividade na vacinação. Apenas 72 cidades estão no patamar mais baixo de imunização e, por conta disso, não receberão as novas doses.

Depois de longos 8 meses, o estado registrou novamente queda no número de casos ativos de Covid-19.

Na última segunda-feira (19), o Maranhão tinha um total de 34.687 registros. No domingo (18) eram 34.759.

“Todas as medidas sanitárias serão obedecidas. Vale lembrar que o Sindsep/MA nunca parou, apenas funcionou em horário reduzido, e agora iremos voltar ao horário normal. Precisamos mante\r as lembranças dos nossos amigos que partiram, pessoas que ajudaram a construir esse sindicato e que não conseguiram vencer a Covid-19. A manutenção do sindicato na batalha da salvaguarda dos direitos trabalhista e na busca por uma sociedade melhor é a forma de homenagearmos quem partiu”, enfatizou Raimundo Pereira, presidente do Sindsep/MA.

Dirigentes da CUT reforçam protagonismo das mulheres no #24JForaBolsonaro

No próximo dia 24 de julho, os atos “Fora, Bolsonaro”, irão ecoar por todo o Brasil. Serão centenas de atividades no país e no exterior.

Aqui em São Luís, o evento vai acontecer na Praça Deodoro, a partir das 9h, com a mobilização dos sindicatos, centrais, movimentos sociais e sociedade civil organizada.

Outras cidades maranhenses também irão realizar os atos, como são os casos de Imperatriz, Açailândia, Santa Inês, Pinheiro e Pedreiras.

A pauta do dia nacional de mobilização é pelo impeachment já, contra o desemprego e a fome; pelo auxílio de R$ 600 até o fim da pandemia; vacina já para todos e todas e contra a reforma Administrativa e as privatizações.

A participação das mulheres é importante

 São muitas as palavras que podem definir Jair Bolsonaro (ex-PSL), mas o adjetivo ‘misógino’ – quem tem aversão às mulheres – traduz muito bem o que ele é, por isso desde a eleição em 2018, as mulheres foram protagonistas na luta contra Bolsonaro com as manifestações pelo “Ele não”. Pouco mais de dois anos depois, elas voltam a levantar as suas vozes com o “fora, Bolsonaro” e no próximo sábado, 24, estarão em massa nas ruas pedindo impeachment do pior presidente da história do Brasil.

A avaliação é feita pela secretária-Geral da CUT, Carmen Foro, e também pela secretária da Mulher Trabalhadora da Central, Juneia Batista. Para elas, a presença maçica nos atos prova que as mulheres não se conformam com os desaforos proferidos pelo presidente da República, com a péssima gestão do seu governo, falta de empatia com o povo que mais sofre, denúncias de corrupção e o descaso no enfrentamento a pandemia do novo coronavírus.

E como se tudo isso não bastasse para se destituir um presidente ainda tem a misoginia. Bolsonaro costuma ofender jornalistas mulheres em suas entrevistas coletivas; disse que sua filha foi uma ‘fraquejada’ após ter quatro filhos; que educou seus filhos e que por isso eles não namorariam uma mulher preta, e ainda quando era deputado federal, em 2014,  disse à deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) que não a estupraria porque ela era feia. Por esta ofensa foi condenado a pagar uma indenização por danos morais.

Para Carmen Foro, não é a toa que 59% das mulheres querem o impeachment de Bolsonaro, como mostrou a última pesquisa Datafolha.

“Ainda bem que as brasileiras rechaçam este governo assassino. É um governo misógino que ataca cotidianamente as mulheres em seus direitos e na vida. Ele é violento, desconstrutor da história de luta das mulheres enquanto mães, em suas vidas, em suas famílias e em seus trabalhos”, afirma Carmen, ao convocar as mulheres a participarem ainda mais dos atos do próximo dia 24 (sábado).

Além de misógino, Bolsonaro pode ainda ser definido como homofóbico, racista e corrupto, acrescenta a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT, Juneia Batista.

‘”Não temos um governo, temos um psicopata que utiliza seu exército nas redes digitais para atacar a tudo e a todos que se opõem a ele. Bolsonaro não se importa com o sofrimento das mulheres, as mais atingidas pelo desemprego na pandemia”, diz Juneia

Para a dirigente, as mulheres só perderam no governo Bolsonaro. A reforma  da Previdência que penaliza as viúvas e seus filhos;  a redução do auxílio emergencial para as chefes de família de R$ 1.200 para R$ 375, o que aumenta a fome das famílias brasileiras, são exemplos desse descaso.

“É preciso ir para as ruas colocar nossas bandeiras de luta. Se cada dirigente levar duas mulheres ao ato do dia 24, mesmo aquelas que não estão organizadas em sindicatos, teremos uma grande presença feminina nos atos, Brasil afora”, diz .

Juneia ressalta que 25 (domingo),  após um dia do ato pelo fora Bolsonaro, é de acordo com o calendário da ONU, o “Dia da Mulher Negra Latina- Americana e Caribenha”, e este é mais um motivo para as brasileiras irem às ruas, ou demonstrem a sua insatisfação com este governo colocando bandeiras e faixas em suas casas.

“Todas as formas de protesto são válidas. Quem puder faça panelaço, quem puder ir pras ruas, vá, leve seu repúdio, escreva até mesmo num papel almaço o seu protesto e demonstre a sua indignação”, conclui Juneia.

Com informações repassadas pela CUT.

 

ENEM excludente – Governo Bolsonaro nega isenção de taxa a estudantes carentes

O governo Bolsonaro mostra mais uma vez que não tem compromisso algum com a Educação nem tão pouco sensibilidade para com os mais pobres.

Ao negar a isenção da taxa de inscrição para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aos estudantes pobres que perderam a prova do ano passado por medo da pandemia, o governo Bolsonaro acaba com o sonho de milhares de brasileiros ao acesso às Universidades.

A decisão de não isentar a taxa de inscrição exclui exatamente os estudantes mais pobres do ENEM, principal porta de entrada para as Universidades Públicas, além de ser critério para o acesso a bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni) e dos contratos de Financiamento Estudantil (Fies).

O prazo para pagamento da inscrição encerrou ontem com o valor de R$ 85,00; ocorre que a maioria dos estudantes pobres não têm condições financeiras de arcar com essa taxa e de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), até agora o número de pré-inscritos é de cerca de 4 milhões de alunos, bem menor que os quase 6 milhões registrados em 2020.

Esse é o menor número de participantes desde 2008 e segundo o Inep, a redução das inscrições poderá ser ainda maior, pois muitos dos que estão pré-inscritos não pagaram a taxa de inscrição.

Esse é mais um desastre anunciado por esse governo terraplanista que não acredita e não promove ciência, destruidor dos serviços públicos e que ignora a necessidade dos mais excluídos.

Por Ricardo Milán – Assessor de Comunicação do Sindsep/MA

Dia 24 será maior, com unidade e mobilização, avaliam dirigentes da CUT

A CUT organiza em conjunto com os movimentos sociais que formam as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo um grande ato pelo ‘Fora, Bolsonaro’, contra o desemprego e a fome; pelo auxílio de R$ 600; vacina já para todos e todas e contra a reforma Administrativa e as privatizações, nas capitais e nas cidades do interior do país, no próximo  dia 24 de julho (sábado).

Os dirigentes CUTistas estão otimistas e acreditam que este ato será o maior dos três já realizados este ano, em 29 de maio, 19 de junho e 3 de julho.

E para fortalecer o ato e obrigar o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) a pautar um dos 120 pedidos de impeachment de Bolsonaro, inclusive o superpedido protocolocado pela Central, partidos políticos e movimentos sociais, estão sendo organizadas plenárias estaduais com os participantes da campanha ‘Fora, Bolsonaro’. O objetivo é, inclusive, ampliar a participação  de todos os segmentos que defendem o fim deste governo genocida.

A unidade política dos movimentos sociais e de outros setores da sociedade para que o ato seja o maior registrado até hoje é destacada pelo secretário de Administração e Finanças da CUT Nacional, Ariovaldo de Camargo, e pelo diretor da Executiva Nacional da CUT, Milton dos Santos Rezende, o Miltinho. Segundo eles, serão muito bem vindos aqueles que quiserem se juntar a CUT e aos movimentos sociais na ocupação das ruas com a bandeira ‘fora, Bolsonaro’.

Tem de ter unidade entre diversos setores, apesar das nossas opiniões diferentes. Neste momento, é preciso abandonar essas diferenças e caminhar no que é convergente, no que nos unifica, que é tirar Bolsonaro do poder

– Ariovaldo de Camargo

Quem quer o fim deste governo, o fim das mortes, que traga a sua bandeira para as ruas, independentemente de ideologia, complementa o diretor executivo Miltinho, que explica as razões para o povo ir às ruas.

“Este é um governo que não cuida da saúde, da educação, do emprego e da renda. A cada dia aumenta a fome e a miséria. Não dá mais para suportar. É preciso botar para fora Jair Messias Bolsonaro”, pontua o dirigente.

A atual conjuntura dramática, tanto do ponto de vista político quanto do sanitário por causa da pandemia, que deve contabilizar até o próximo mês, 600 mil mortos no país, pelo descaso de um governo negacionista, que demorou a comprar as vacinas, pelas suspeitas de corrupção de integrantes do Ministério da Saúde com o envolvimento de militares; os 14,7% de desempregados; os  desalentados e a fome que atinge 25 milhões de brasileiros e brasileiras são mais do que motivos suficientes para o povo pedir ‘Fora, Bolsonaro’, ressalta Ariovaldo listando algumas das tragédias do desgoverno.

O secretário de Administração e Finanças da CUT Nacional   reforça que é fundamental que os sindicatos CUTistas e os movimentos sociais organizados estejam nas ruas em peso para que o dia 24 supere as expectativas.

“A população já percebe que é preciso pôr um fim a este governo que faz escolhas desastrosas para a sociedade, e isto só será possível com manifestações nas ruas, para que Arthur Lira abra o processo de impeachment “, afirma Ariovaldo Camargo, se referindo as pesquisas sobre o impeachment e a imagem de Bolsonaro.

A última pesquisa Datafolha, realizada nos dias 7 e 8 de julho, mostrou que 54% dos brasileiros são a favor do impeachment de Bolsonaro. Para 51%, ele é um presidente ruim ou péssimo.

A pesquisa também mostrou que para a maioria dos brasileiros Bolsonaro é desonesto, falso, incompetente, despreparado, indeciso, autoritário, favorece os ricos e mostra pouca inteligência.

Bolsonaro, destruidor de políticas públicas

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, ressalta que o impeachment de Bolsonaro é para preservar as políticas públicas que estão garantidas na Constituição Cidadã, de 1988 e, para isso é preciso ir às ruas, se manifestar.

Segundo Heleno, com as propostas de privatização e cortes no orçamento em áreas essenciais, o governo quer que a população pague pelos serviços  que hoje são  públicos , numa postura de destruição completa do papel do Estado no atendimento das políticas públicas.

“Se o povo permitir será o caos e, pior do que já está. Por isso, é preciso ocupar as ruas tanto os movimentos organizados, como a população em geral”.

“Tirar as pessoas da miséria, reduzir a pobreza é o mínimo que um Estado deve fazer, mas Bolsonaro acha que isto é transformar a bandeira brasileira de verde e amarela em vermelha”, acrescenta Heleno.

O dirigente cita como exemplo de desmonte os R$ 38 bilhões retirados da educação, a partir de 2015, e que o atual governo ainda privilegia os militares com mais verbas para a Defesa.

“O país não está em guerra para retirar recursos da educação para os militares. É um tratamento desigual. Este já é um grande motivo para os professores e educadores ocuparem as ruas”, convoca o presidente da CNTE.

Cuidados sanitários

O diretor da CUT, Miltinho, reforça que é importante o povo ir para as ruas no dia 24 de Julho tomando todos os cuidados necessários para se proteger do novo coronavírus, como o uso de máscaras, álcool em gel e evitar aglomeração sempre que possível.

“Vamos levar as nossas bandeiras de reivindicação e de luta, pedindo o fim deste governo, mas também vamos protegidos com álcool em gel , máscara e evitar aglomeração. Todo cuidado sanitário é muito importante”, reforça o diretor da CUT.

Fonte: Cut.org.br