Sindsep/MA realiza reunião do Conselho Deliberativo

O Sindsep/MA realiza amanhã, 24, às 9h, mais uma reunião do Conselho Deliberativo da entidade.

A atividade vai acontecer através de vídeo Conferência com a proposição de discutir e deliberar sobre a PEC-32 (Reforma Administrativa), análise de conjuntura e informes.

O sindicato convidou o advogado, Guilherme Zagalo, para explanar sobre a PEC-32, seus impactos e efeitos para os servidores públicos federais.

O acesso para à reunião estará disponível amanhã, 24, na página do Sindsep/MA (sindsep.org.br).

Entidades representativas dos trabalhadores convocam carreata para domingo, 21

O Sindsep/MA, a CUT/MA, centrais e demais entidades, realizam no próximo domingo, 21, uma grande carreata pela Cidade Operária e bairros vizinhos, em sinal de protesto e requerendo o impeachment de Jair Bolsonaro.

O evento está marcado para acontecer a partir das 9h, no Viva da Cidade Operária.

Em todo o Brasil, a CUT e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo reforçam a convocação para as manifestações neste fim de semana.

Na avaliação da CUT e demais entidades que formam as frentes, o afastamento de Bolsonaro é urgente para o país, assim como são fundamentais o acesso à vacina contra a Covid-19, uma política de enfretamento à pandemia que não seja negacionista, como a pregada por este governo, o pagamento do auxílio emergencial e uma estratégia para que o país retome o crescimento econômico, com geração de emprego e renda.

Com Bolsonaro no poder, isso é impossível e a população já passou do limite da tolerância em relação ao governo. A afirmação é do vice-presidente da CUT, Vagner Freitas.

“O povo brasileiro não aguenta mais as mortes pela Covid-19, a falta de leitos em UTI, que está levando a saúde à beira do colapso em todo o pais. Não aguenta mais passar fome porque não tem o auxílio emergencial que só foi pago porque a CUT, o movimento social e parlamentares de oposição, como o PT e o PCdoB pressionaram para aprovar””, diz.

 

Pressão nas ruas

Vagner Freitas reforça que as crescentes mobilizações contra Bolsonaro são uma prova do descontentamento dos brasileiros em relação ao atual governo. Ele cita também as manifestações virtuais contra Bolsonaro. “Neste momento não podemos fazer atividades de rua por conta da nossa precaução em relação ao isolamento social e para preservar a saúde das pessoas, por isso, de maneira virtual, também nos mobilizamos”, ele diz.

Reunir trabalhadores e trabalhadoras em carretas foi uma das formas encontradas para também preservar a saúde das pessoas, respeitando os protocolos de segurança. E este tipo de manifestação tem tomado as ruas das cidades onde são realizadas.

As carreatas, de acor

do com o vice-presidente da CUT, mantêm ”a necessária mobilização popular que pressionará o Congresso Nacional a dar andamento aos pedidos de impeachment de Bolsonaro, já apresentados”. Ao todo, foram protocolados cerca de 70 pedidos de afastamento à Câmara dos Deputados.

 

Outros setores

A convocação da CUT e frentes Brasil Popular e Povo sem Medo se entende à toda a sociedade. Outros setores como os pequenos e médios empresários estão sofrendo com os impactos da pandemia, enquanto o governo não tem planos eficazes para socorrer o setor, que por sinal, é o segmento que mais emprega trabalhadores em todo o Brasil.

“Eles não aguentam mais porque a economia está parada, as empresas estão quebrando, a política de socorro às pequenas e médias empresas não é eficaz e ao mesmo tempo não tem quantidade suficiente de vacinas para a população porque o governo não se preparou par isso”, diz Vagner Freitas.

No início da pandemia, R$ 61 bilhões foram disponibilizados aos bancos para socorrer o setor. Os bancos privados seguraram esses recursos. Com o Pronampe, o governo liberou R$ 3.2 bilhões pelos bancos públicos, mas de acordo com especialista, o montante não é suficiente para sanar o caos que a economia vive.

Com informações repassadas pela CUT.

Sindsep/MA participa de reunião no Coren para a criação do Fórum Estadual de Enfermagem

 

O presidente do Sindsep/MA, Raimundo Pereira, esteve presente no último dia 12, em uma ampla reunião convocada pelo Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão (Coren/MA), que teve também a participação de representantes de outras entidades sindicais e associações de enfermeiros, técnicos e profissionais da área da saúde.

A reunião teve como pauta a criação do Fórum Estadual da Enfermagem, que terá a atuação das entidades representativas da categoria.

Ficou estabelecido no encontro, que o Fórum irá se reunir uma vez por mês, sempre nas primeiras quintas-feiras, onde serão tratadas as diretrizes a serem seguidas dentro do universo da enfermagem, técnico e demais profissionais da saúde.

A próxima reunião, no caso, a primeira do Fórum, será realizada no dia 04 de março, com local e horário ainda a serem confirmados.

Sindsep/MA apresenta enquete sobre a Reforma Administrativa

O Sindsep/MA está apresentando para seus filiados uma enquete sobre a Reforma Administrativa proposta pelo (des)Governo Bolsonaro.

A enquete estará disponível no site da entidade (sindsep.org.br). Para participar da enquete o usuário deve estar logado no seu Gmail.

Os serviços públicos são financiados pelos impostos de toda a população para que retorne em forma de atendimentos a sociedade e nesse momento difícil em que enfrentamos a maior crise sanitária dos últimos cem anos, quem tem cuidado de nosso povo são os servidores.

Mesmo assim esse governo genocida de Bolsonaro continua a perseguir os trabalhadores e promover o desmonte dos serviços públicos. Para entender melhor o pensamento de seus filiados e preparar ações que possam unificar a luta da categoria e defender os interesses de todos; servidores e sociedade, o Sindsep/MA está realizando um enquete e é muito importante sua  participação.

Ajude-nos respondendo a enquete no nosso site (sindsep.org.br).

STJ decide prazo para ações de indenização de servidores contaminados pelo DDT

O Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao julgar o Tema 1023 dos recursos repetitivos, decidiu que o prazo prescricional para as ações de indenização por danos morais para os servidores contaminados pelo DDT corre somente a partir do momento em que estes tenham ciência dos problemas de saúde decorrentes. A Condsef/Fenadsef atuou como amicus curiae no processo. A sustentação oral foi feita nessa quarta-feira, 10, pelo advogado José Luís Wagner, do Escritório Wagner Advogados Associados, que faz a assessoria jurídica da Confederação.

Luta antiga

A luta dos intoxicados oriundos da ex-Sucam é histórica. Desde 1994 a Condsef/Fenadsef e suas filiadas atuam em defesa desses servidores. Muitos perderam a vida de forma precoce e os sobreviventes carecem cada vez mais de apoio já que a maioria não tem condições de arcar com tratamentos e medicamentes e não podem pagar por um plano de saúde. Apesar da luta histórica, no entanto, os agentes de saúde pública nunca conseguiram que o Estado assumisse a responsabilidade por acidente de trabalho.

Um farto dossiê construído com participação de entidades de diversos estados já foi entregue a representantes do Legislativo e do Executivo, incluindo o Conselho Nacional de Saúde. “Nenhuma autoridade federal pode alegar desconhecimento da matéria”, destaca Abson Praxedes de Carvalho, coordenador da Comissão Nacional dos Intoxicados da Condsef/Fenadsef e secretário-geral do Sindsef-RO.

Plano de saúde para os contaminados

O deputado federal Mauro Nazif é autor de uma PEC (101/19) que busca garantir direito a plano de saúde e assistência a servidores intoxicados da ex-Sucam, Funasa e Ministério da Saúde. A Condsef/Fenadsef e suas filiadas seguem defendendo a importância de garantir o reconhecimento do Estado e assegurar saúde e dignidade a centenas de trabalhadores que sofrem com problemas graves oriundos do uso de substâncias tóxicas no combate a endemias. A causa chegou a ser reconhecida como questão humanitária pela então ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário.

Atualmente vinculados ao Ministério da Saúde, diversos Agentes de Saúde Pública e outros trabalhadores combatentes de endemias, em especial da Malária na região Norte, apresentaram sintomas causados por contato com pesticidas altamente tóxicos. Dezenas de trabalhadores tiveram morte precoce, abaixo dos 60 anos de idade (a expectativa de vida do brasileiro é de 75 anos) e com menos de 30 anos de tempo de serviço. A maioria dos sobreviventes apresenta quadro de adoecimento com sintomatologia compatível com intoxicação pelo DDT, mas segue sem assistência médica e tratamentos especializados. A situação agrava a qualidade de vida dos trabalhadores remanescentes e de seus familiares.

Condição médica

Sobreviventes intoxicados relatam persistência de sintomas associados ao DDT, substância que ataca especialmente o Sistema Nervoso Central, responsável direto pelo funcionamento de diversos órgãos. As principais queixas são com relação a fraqueza, tontura, dores de cabeça e dores abdominais, problemas de visão, irritabilidade, dor de cabeça, desmaios, problemas neurológicos, respiratórios, cardíacos e outros.

DDT

Quimicamente identificado como Dicloro-difenil-tricloroetano, o DDT é considerado um inseticida de larga ameaça e grande persistência ambiental, com elevado potencial de acumulação no meio-ambiente. Sintetizado em 1847, o inseticida foi liberado para uso comercial em 1945 e teve seu ápice na década de 1960. Em 2009, foi proibido no Brasil.

Fonte: Condsef

 

Aumento de alíquota da previdência social: mais arrocho para o funcionalismo

A partir de 1º de março deste ano, o salário de todos os servidores, incluindo o de aposentados e pensionistas, ficará ainda menor com a aplicação das novas alíquotas da Previdência Social, resultantes da reforma da previdência (EC 103/2019). Para regulamentar a nova cobrança, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 14 de janeiro de 2021, a Portaria nº 636 da Secretaria Especial da Previdência do Ministério da Economia (SERPRT/ME).

Os novos percentuais das contribuições previdenciárias serão aplicados de forma progressiva sobre a base de contribuição do servidor ativo de quaisquer dos Poderes da União, incluídas suas entidades autárquicas e suas fundações, incidindo cada alíquota sobre a faixa de valores compreendida nos respectivos limites. Já na remuneração de aposentados e pensionistas, os percentuais incidirão sobre o valor da parcela dos proventos que supere o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social (R$ 6.351,00), hipótese em que será considerada a totalidade do valor do benefício para fins de definição das alíquotas aplicáveis.

Para o secretário-geral do Sindsep-DF, Oton Pereira Neves, a única forma de reverter mais esse ataque ao funcionalismo público é a unidade da categoria. “Esse reajuste é mais uma razão para lutarmos pelo fim do governo Bolsonaro, contra a reforma administrativa e pela revogação da Emenda Constitucional 103”, afirmou.

De acordo com a emenda, a nova alíquota de 14% pode ser reduzida ou majorada, considerando o valor da base de contribuição ou do benefício recebido, de acordo com os seguintes parâmetros:

I – até 1 (um) salário-mínimo, redução de seis inteiros e cinco décimos pontos percentuais;

II – acima de 1 (um) salário-mínimo até R$ 2.203,48 (dois mil, duzentos e três reais e quarenta e oito centavos), redução de cinco pontos percentuais;

III – de R$ 2.203,49 (dois mil, duzentos e três reais e quarenta e nove centavos) até R$ 3.305,22 (Três mil, trezentos e cinco reais e vinte e dois centavos), redução de dois pontos percentuais;

IV – de R$ 3.305,23 (Três mil, trezentos e cinco reais e vinte e três centavos) até R$ 6.433,57 (Seis mil, quatrocentos e trinta e três reais e cinquenta e sete centavos), sem redução ou acréscimo;

V – de R$ 6.433,58 (Seis mil, quatrocentos e trinta e três reais e cinquenta e oito centavos) até R$ 11.017,42 (Onze mil, dezessete reais e quarenta e dois centavos), acréscimo de meio ponto percentual;

VI – de R$ 11.017,43 (Onze mil, dezessete reais e quarenta e três centavos) até R$ 22.034,83 (Vinte e dois mil, trinta e quatro reais e oitenta e três centavos), acréscimo de dois inteiros e cinco décimos pontos percentuais;

VII – de R$ 22.034,84 (Vinte e dois mil, trinta e quatro reais e oitenta e quatro centavos) até R$ 42.967,92 (Quarenta e dois mil, novecentos e sessenta e sete reais e noventa e dois centavos), acréscimo de cinco pontos percentuais; e

VIII – acima de R$ 42.967,92 (Quarenta e dois mil, novecentos e sessenta e sete reais e noventa e dois centavos), acréscimo de oito pontos percentuais.

Fonte: Sindsep/DF

Sindsep/MA, servidores e Administradora de Planos de Saúde discutem proposta de convênio

Na última sexta-feira, 05, a Direção do Sindsep/MA, servidores do Incra e IFMA, e representantes de uma administradora de planos de saúde, reuniram-se para que fossem discutidos pontos de uma proposta de convênio para a categoria.

A administradora esmiuçou alguns pontos da proposta que não estavam claras, e assim, conseguiu diminuir dúvidas que persistiam com relação ao convênio.

Uma das preocupações do sindicato e dos servidores era com a rede credenciada, que após a explanação dos representantes da empresa, contemplou os anseios dos presentes.

O plano é coletivo e os servidores irão tratar diretamente com a Administradora, sendo o Sindsep/MA, apenas um “canal” de aproximação entre as partes.

O Sindsep/MA entregou à sua Assessoria Jurídica uma cópia do contrato que será trabalhado pela Administradora, para que dessa forma, os servidores possam estar resguardados.
Assim que a Assessoria Jurídica apresentar um parecer, o sindicato, os servidores e a Administradora irão discutir a realização ou não da parceria.

Fique atento nos canais de comunicação do Sindsep/MA (Facebook e Instagram) para maiores informações.

ACT da Ebserh vai ao TST pela 7ª vez

Nessa quinta-feira, 4, a Condsef/Fenadsef participou da primeira reunião de mediação convocada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2019-2020 dos empregados da Ebserh. É a sétima vez que o tribunal irá promover a mediação do acordo por impasses no processo de negociação entre empregados e a empresa.

A Condsef/Fenadsef lamenta que em meio a pandemia de Covid-19 a empresa queira impor a retirada de direitos dos empregados da Ebserh que estão superando limites no trabalho contra a doença que ameaça a vida de brasileiros e brasileiras.

Reajuste zero e redução de salário

Além de impor reajuste zero nas cláusulas econômicas, a Ebserh quer mudar a aplicação da regra para o grau de insalubridade dos empregados, o que pode reduzir salários em até 27%. “É uma situação inaceitável”, pontuou Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef/Fenadsef.

As entidades que representam os empregados devem apresentar formalmente ao TST até quarta, 10, pontos e atas das onze reuniões realizadas com a Ebserh durante o período de negociações desse ACT. Foi registrado ainda que a Ebserh não acatou a maioria dos pontos da pauta protocolada no final de dezembro de 2019. De um conjunto de 65 cláusulas apresentadas pela categoria a empresa manteve rejeição a 52.

A Confederação vai convocar uma reunião para a próxima semana onde a categoria deverá debater a construção de um processo de mobilização que se contraponha a imposição da empresa em retirar direitos. “O reconhecimento da sociedade é importante para os empregados, mas não é o mesmo que a empresa quer dar”, ponderou Sérgio.

Condsef/Fenadsef, FNE, CNTS, Fenafar, Fenam e Comissão dos Empregados seguem atentos aos próximos passos do processo de negociações. A participação de todos é fundamental para assegurar que retrocessos não ocorram e para que nenhum direito seja retirado.

Fonte: Condsef

Reforma Administrativa vai ser paga pelo povo que ficará sem serviços públicos

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O governo federal prepara uma nova ofensiva para colocar em votação a reforma Administrativa, após as vitórias dos aliados de Jair Bolsonaro ( ex-PSL) nas eleições da presidência da Câmara e do Senado, Arthur Lira (Progressistas-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), respectivamente.

Assim que os dois apoiadores do governo foram eleitos, o ministro da Economia, o banqueiro, Paulo Guedes, sinalizou ao mercado financeiro que aceita a volta do pagamento de um auxílio nos moldes do emergencial pago no ano passado por causa da pandemia do novo coronavírus, em troca da reforma Administrativa. O governo, no entanto, não deu detalhes de como seria feito e o valor do benefício a ser pago a trabalhadores desempregados e informais.

Enquanto dá uns trocados com uma mão, Guedes tira tudo com a outra. Entenda por que.

Como o governo diz que não tem dinheiro para pagar um novo benefício por causa do Teto dos Gastos Públicos, que congelou os investimentos governamentais, por 20 anos, Guedes, que já acenou com a volta da CPMF (imposto sobre transações financeiras), o fim do abono salarial e o congelamento dos reajustes de pensões e aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), entre outras medidas estapafúrdias, agora acena com a reforma Administrativa em troca de um novo auxílio durante a pandemia, agravada desde o fim do ano passado por uma nova e agressiva cepa do vírus.

Segundo o diretor da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef / Fenadsef) e da CUT, Pedro Armengol, o ministro da Economia, negocia a aprovação de três Propostas de Emenda à Constituição (PECs)  nºs 186 (Emergencial) ,187 ( Revisão dos Fundos)  e 188 (Pacto Federativo) , que abririam caminho para uma reforma Administrativa mais profunda e nefasta, contida na (PEC) n° 32.

Todas essas medidas se complementam nos ataques ao serviço público e vai afetar fortemente o atendimento gratuito da saúde, da educação e de outras áreas essenciais para o amparo social da população

– Pedro Armengol

As PECs permitem o reajuste fiscal dos estados e da União, com a redução de salários e jornadas de servidores públicos de todos os entes federados, acaba com o Regime Jurídico Único (RJU) dos Servidores, e cria cinco vínculos diferenciados para esses trabalhadores, sendo que dos cinco, quatro retiram a estabilidade do servidor público.

“O fim da estabilidade e os cortes salariais afetam não apenas o bolso do servidor, mas a qualidade do atendimento ao público. O servidor ficará sob o mando do governo de plantão, o que o impossibilitará de fiscalizar tanto uma empresa como o próprio governo. Se ele não agradar ao chefe, mesmo sem motivos, pode ser demitido mais facilmente”, denuncia Armengol.

O fim da estabilidade também já foi alvo de críticas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que em nota afirmou“a estabilidade é regra constitucional e é a maior garantia para a sociedade de que o servidor poderá desempenhar seu trabalho de forma impessoal, sem se preocupar com qualquer tipo de represália, tendo o mínimo de influências de ordem político-partidária e sem comprometer a missão final de bem atender ao cidadão”.

A preocupação de Pedro Armengol também se deve à sinalização de Bolsonaro de realizar uma reforma ministerial para agradar o Centrão, bloco conservador que se aliou ao governo em troca de cargos, para eleger seus candidatos à Câmara e ao Senado. Além de impedir a aceitação de um pedido de impeachment, Lira e Pacheco podem priorizar a pauta de costumes que Bolsonaro tanto quer aprovar.

Com a dança das cadeiras nos ministérios e o fim da estabilidade, o toma lá, dá cá, vai provocar a substituição de servidores. Além de ser prejudicial aos trabalhadores, será também à população, que vai ter um serviço público descontinuado, e sem solução de possíveis problemas.

Outro ponto nefasto dessas medidas é o que dá autonomia absoluta ao chefe de Poder Executivo da União, dos estados e municípios a alterar a estrutura do governo a hora que bem entenderem, sem discussão com o Legislativo, permitindo que ele extinga órgãos e empresas públicas, dando um poder absolutista, de quase um rei.

Atualmente, os governos precisam do aval do Legislativo para privatizar empresas. Pela proposta construída no início do ano passado, o governo ficava previamente autorizado a privatizar todas as companhias, a não ser que houvesse manifestação expressa pela necessidade de manter o controle da atividade estatal.

”Os problemas fiscais de estados e municípios são maiores do que os da União e, com a perspectiva de se manter o Teto de Gastos Públicos, esses governos vão privatizar tudo para manter a conta em dia”, diz Armengol.

Caso as propostas sejam aprovadas provocarão, também, o fim da vinculação dos recursos financeiros para a saúde e educação, de forma independente, instalando uma disputa entre as duas áreas essenciais à população.

É a barbárie. O fim do serviço público, da saúde e da educação gratuitas e de qualquer politica pública, Quem pode paga, quem não pode [a maioria] vai morrer

– Pedro Armengol

Serviço Público não está inchado como diz o governo

Em 1988, época em que foi atualizada a Constituição brasileira, eram 710 mil servidores públicos federais do Executivo, em atividade, para atender uma população de 164 milhões de brasileiros. Hoje, após 32 anos, a população passa dos 210 milhões, e o número de servidores em atividade para atender a este imenso número de pessoas caiu de 710 mil para 610 mil – uma redução de 100 mil trabalhadores, afirmou em entrevista a RBA, o secretário-geral do Condsef, Sérgio Ronaldo da Silva.

O governo também esconde, segundo Pedro Armengol, é que os servidores federais estão há cinco anos sem reajustes salariais, e que a grande maioria,  ganha, em média, R$ 4 mil por mês .

*Edição: Marize Muniz

Fonte: CUT 

Sindsep/MA e servidores participam de reunião com representantes de plano de saúde

Na manhã desta quarta-feira, 03, a direção do Sindsep/MA, servidores do Incra e IFMA, reuniram-se com representes de uma empresa de plano de saúde, que apresentaram uma proposta de convênio que contemple a categoria.

O Sindsep/MA está mobilizando-se em prol de buscar alternativas para os servidores, que atualmente, estão sendo penalizados com valores absurdos praticados pelas outras duas operadoras que atendem o funcionalismo público federal.

Ainda será realizado um novo momento de conversa, onde a discussão será ampliada para mais servidores e membros da direção da entidade.